1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cruzador Auxiliar Belmonte (depois Mandú) Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa (MB): 27 de novembro de 1917
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
6.559 ton (padrão), 10.000 ton (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: ? Raio
de Ação: ? Equipamentos: ? Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Cruzador Auxiliar Belmonte, ex-Posen, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem as cidades homonimas da Bahia e Pernambuco. O antigo Navio Mercante alemão Posen, foi incorporado a Esquadra, como Cruzador Auxiliar pelo Aviso n.º 2930, de 4 de agosto de 1917, sendo nomeado seu comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Monteiro de Moura Rangel.
1917
Foi desarmadado pelo Aviso n.º 4435 de 27 de novembro de 1917, passando à frota do Lloyd Brasileiro com o nome de Mandú.
1937-38
O N/M Mandú, foi cedido temporariamente a Marinha do Brasil, pelo Diretor Presidente do Lloyd Brasileiro, Almirante Graça Aranha, a fim de ser utilizado como Tender para os Submarinos Tupy - T 1, Tymbira - T 2 e Tamoyo - T 3, que estavam sendo construídos na Itália, na sua viagem para o Brasil. O Mandú, foi o único navio incorporado a Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao rio homônimo de Minas Gerais. Foi nomeado para o cargo de Comandante Militar do Navio o Capitão-Tenente Mário Pinto de Oliveira, que também era Secretario da Comissão Naval Brasileira Encarregada do Recebimento dos Submarinos na Itália.
A presença do Mandú tornou-se necessária, porque se desenrolava, na ocasião, a sangrenta Guerra Civil da Espanha, cuja facção insurreta, comandada pelo General Franco, contava com o apoio militar da Alemanha e da Itália, havendo o risco de nossos submarinos serem confundidos pelas forças legais espanholas.
Como medida de segurança, foram escolhidos, para travessia do Mediterrâneo os portos de escala ao Norte da África, evitando-se a zona de conflito.
Em 14 de dezembro, partiu de La Spezia, transportando sobressalentes pesados e armamento, escoltando os Submarinos Tupy - T 1, Tymbira - T 2 e Tamoyo - T 3. Foram feitas escalas em Livorno (Itália), Cagliari (Sardenha), Alger (Argélia), Oran (Argélia), Gibraltar, Casablanca (Marrocos), Las Palmas (Ilhas Canárias), São Vicente (Cabo Verde), Recife (PE), onde chegaram em 14 de fevereiro de 1938, Salvador (BA), Vitoria (ES) e Rio de Janeiro em 12 de março. A escala em Alger não estava prevista, mas o Mandú teve de arribar nesse porto para debelar uma combustão espontânea em seu deposito de carvão, sendo acompanhado pelos submarinos.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.46-47 e 170-171. |
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