1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPa Bocaina - P 62 Classe River/Bracuí
D a t a s
Batimento
de Quilha: 12 de novembro de
1984 Baixa (RN): 10 de julho de 1998 Incorporação (MB): 10 de julho de 1998
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
630 ton (padrão), 770 ton (carregado). Combustível: 88 toneladas. Eletricidade: 2 geradores diesel G & M Power de 230 kW. Velocidade: máxima de 14 nós. Raio de ação: 4.500 milhas náuticas à 10 nós. Armamento:
1 canhão Bofors Mk 3 de 40 mm e duas metralhadoras. Código Internacional de Chamada: PWNA Tripulação: 35 homens, sendo 4 oficiais, 7 sargentos e 24 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Bocaina - P 62, ex-HMS Spey - M 2013, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, a serra, rio e vila do mesmo nome no litoral de São Paulo. Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Lowestoft, Suffolk, Inglaterra. Foi incorporado a MB em 10 de julho de 1998, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta André Rocha Torres.
Foi subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GNN), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.
1999
Participou da Operação Chance para Todos I/99, realizada em conjunto com a Policia Federal, Receita Federal e IBAMA.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Bocaina, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Amapá P 32 e Rondônia - P 31, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.
Participou da Operação ADERIB II/00.
Participou da Operação DEPORTEX I/00.
2001
Participou da Operação DEPORTEX 01.
Participou da Operação ADEGT I/01.
Participou da Operação Chance para Todos III/01.
Participou junto com o NPa Guarujá - P 49, da Operação MOBILIZAÇÃO EB/Operação MARAJÓ, realizada na região de Breves e Curralinho-PA. Entre as unidades do Exercito que participaram, estavam elementos do 2º BIS, 4ºEsqAvEx, CIGE, BOpEs, 8º DepSup e do TG-08-004.
Em 10 de julho, completou 3 anos de serviço tendo atingido as marcas de 208 dias de mar e 29.364.7 milhas navegadas, e já navegado até Coari-AM.
2002
Em outubro, montou pela primeira vez o seu dispositivo (trilhos) para lançamento de minas.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Belém-PA, junto com os NPa Pampeiro e Parati e RbAM Almirante Guilhem.
2008
A partir de 15 de abril, participou da Operação CARIBEX 2008, junto com os NPa Grajaú - P 40 e Guaíba - P 41, subordinados ao Comando do 3º Distrito Naval, e o NPa Guarujá - P 49, assim como Bocaina, que foi o capitânia do GT, é subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval. Os navios realizaram diversos exercícios nas águas jurisdicionais brasileiras e de outros países, e visitaram os portos de Itaqui-MA, Belém-PA, Caiena (Guiana Francesa), Fort-de-France (Martinica), San Juan (Porto Rico) e Bridgetown (Barbados), em 4 de maio. Os navios foram tripulados por 28 oficiais e 131 praças.
Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2009
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/4º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
2011
Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Terminando sua participacão na Operação AMAZÔNIA 2011, suspendeu de Manaus para participar da Operação PATNAV TABATINGA VII, realizada na região de Tabatinga no período de 1º a 24 de junho. Foram realizadas ações de patrulha e inspeção naval nos rios Solimões e Iça, e a ação de presença no Pelotão de Fronteira de Ipiranga, localizado próximo à Colômbia, em coordenação com o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, unidade operativa do Comando do 4º Distrito Naval. O NPa Bocaina manobrou, ainda, uma abarrancagem inédita às margens da cidade de São Paulo de Olivença-AM, em virtude da indisponibilidade de local de atracação para reabastecimento.
Entre os dias 1º e 18 de novembro realizou com a Fragata Independência – F 44 do comando da Força de Superfície a Operação VIGIAR ATLÂNTICO 2011, da qual também participaram o NPa Guanabara – P 48 e meios aeronavais. A operação foi conduzida pelo Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra (ComDiv-2), na área marítima compreendida entre os Estados do Amapá e do Maranhão. Essa operação teve como propósito a realização de ações de Patrulha Naval nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, implementar ações de presença nessas áreas marítimas e incrementar o adestramento em ação de Interdição Marítima.
2012
Em 18 de outubro realizou no Rio Pará Comissão PASSEX-FS VENTOSE com a Fragata Ventose - F 733.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
2014
Na noite do dia 11 de março, o Bocaina efetuou a apreensão dos B/P "Hulk I", "Hulk II" e "Hulk III", pelo descumprimento à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário.
Durante ações de Patrulha e Inspeção Naval, realizadas na área marítima adjacente ao município de Chaves-PA, foi detectado que não havia tripulante habilitado em nenhuma das embarcações. Uma equipe do IBAMA – que estava a bordo do Navio-Patrulha – constatou que os barcos, também, não possuíam licença de pesca e efetuou a apreensão de, aproximadamente, 1,5 toneladas de pescado, além de uma rede de pesca.
O Bocaina rebocou os três Barcos de Pesca até à Base Naval de Val-de-Cães, em Belém-PA, aonde foram entregues à Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) para conclusão do processo de apreensão e medidas decorrentes.
Em maio participou da Operação AGATA 8, integrando a Força Naval Componente 460 (FFNC 460) junto com os Navios-Patrulha Bracuí, Guarujá e Pampeiro, um destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e de militares da área da saúde do Hospital Naval de Belém.
Os meios da FNC 460 suspenderam da Base Naval de Val-de-Cães, em Belém nos dias 6 e 7 de maio e operaram na área dos rios Amazonas, Oiapoque e na fronteira marítima do Brasil com a Guiana Francesa.
Entre 25 e 29 de setembro, foram realizadas operações contra a pesca ilegal nas proximidades da fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, envolvendo os NPa Bocaina – P 62 e Guarujá – P 49 e o NPa La Capricieuse – P 684, da Marinha Francesa.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Fonte: Marinha do Brasil
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.51.
- River class Fleet Minesweppers - www.btinternet.com/~warship/Postwar/Mine/river.htm
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 699, jul. 2000; n.º 700, ago. 2000; n.º 713, set. 2001; n.º 727, nov. 2002. |
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