1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NF/NHi Calheiros da Graça

ex-Itajubá

Classe Ita

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: 2 de dezembro de 1932

Baixa: 11 de setembro de 1936

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.300 ton (padrão).
Dimensões: 89 m de comprimento, 14 m de boca e 4.6 m de calado.
Propulsão: mista, armado em iate e, vapor, com dois motores de tripla expansão de 540 hp, acoplados a dois hélices.

Combustivel: Carvão.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 9 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: 2 canhões L/40 de 47 mm.
Equipamentos: paus de carga nos mastros, junto aos três porões.

Código Internacional de Chamada:
Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Hidrográfico Calheiros da Graça, ex-Itajubá, da Companhia Nacional de Navegação Costeira, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Francisco Calheiros da Graça. Como Vapor Itajubá, foi incorporado pela primeira vez como Tênder à Força Naval enviada ao Paraguai, em 1911. O Itajubá foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a uma cidade de Minas Gerais e uma povoação de Santa Catarina, homônimas. Em 29 de outubro de 1931, pelo Aviso n.º 3.785, o MM informou ao CEMA sua decisão de mandar incorporar a Esquadra, temporariamente os Paquetes "Itajubá", "Itaúba" e "Itapema", da Companhia de Navegaçào Costeira. Em 2 de dezembro de 1932, pelo Aviso 3.139 o MM resolveu mudar o nome do Itajubá para Calheiros da Graça, e o classificou como Navio Auxiliar de 2ª classe.

 

1932

 

Em 8 de abril, pelo Aviso n.º 1.276, foi entregue à Diretoria Geral de Navegação, para inspecionar os faróis da costa leste, nordeste e norte, até Belém e terminar a montagem do farol de Jericoacoara, no Ceará.

 

Em 16 de outubro, pelo Aviso n.º 3.822 foi desligado da Diretoria Geral de Navegação.

 

1933

 

Em 8 de abril, foi classificado como Navio Hidrográfico, pelo Aviso n.º 1.276.

 

Em 11 de junho, em comissão de inspeção de faróis recolheu os destroços do Farol aeromaritimo dos Penedos de São Pedro e São Paulo, destruído pouco tempo antes por um abalo sismico.

 

1934

 

Realizou comissão de inspeção de faróis da costa norte.

 

1936

 

Em 11 de setembro, sob o comando do Capitão-de-Fragata Amauri Sadock de Freitas, avançou a marcação de segurança do farol dos Reis Magos, na entrada de Natal e encalhou nas Pedras Cabeças de Negro. Na madrugada seguinte, o NAux José Bonifácio tendou realizar o seu salvamento, mas o rompimento do casco do Calheiros da Graça, fez com que fossem alagados os porões e a praça de máquinas.

 

Deu baixa do serviço pelo Aviso n.º 1.258, que tinha a mesma data do acidente.

 

Foi abandonado nas pedras, e por muitos anos, foi condenado a assinalá-las. até ser totalmente destruido pela furia do mar.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Mário Hecksher __/__/193_ a __/__/1932
CF César Augusto Machado da Fonseca __/__/193_ a __/__/1934
CF Amauri Sadock de Freitas __/__/193_ a 11/09/1936

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.59-60 e 137.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br


(1) Em Tupi, significa "Pedra Amarela".