1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NF/NHi Calheiros da Graça ex-Itajubá Classe Ita
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa:
11 de setembro de 1936
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.300 ton (padrão). Combustivel: Carvão. Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 9 nós. Raio
de Ação: ? Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Navio Hidrográfico Calheiros da Graça, ex-Itajubá, da Companhia Nacional de Navegação Costeira, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Francisco Calheiros da Graça. Como Vapor Itajubá, foi incorporado pela primeira vez como Tênder à Força Naval enviada ao Paraguai, em 1911. O Itajubá foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a uma cidade de Minas Gerais e uma povoação de Santa Catarina, homônimas. Em 29 de outubro de 1931, pelo Aviso n.º 3.785, o MM informou ao CEMA sua decisão de mandar incorporar a Esquadra, temporariamente os Paquetes "Itajubá", "Itaúba" e "Itapema", da Companhia de Navegaçào Costeira. Em 2 de dezembro de 1932, pelo Aviso 3.139 o MM resolveu mudar o nome do Itajubá para Calheiros da Graça, e o classificou como Navio Auxiliar de 2ª classe.
1932
Em 8 de abril, pelo Aviso n.º 1.276, foi entregue à Diretoria Geral de Navegação, para inspecionar os faróis da costa leste, nordeste e norte, até Belém e terminar a montagem do farol de Jericoacoara, no Ceará.
Em 16 de outubro, pelo Aviso n.º 3.822 foi desligado da Diretoria Geral de Navegação.
1933
Em 8 de abril, foi classificado como Navio Hidrográfico, pelo Aviso n.º 1.276.
Em 11 de junho, em comissão de inspeção de faróis recolheu os destroços do Farol aeromaritimo dos Penedos de São Pedro e São Paulo, destruído pouco tempo antes por um abalo sismico.
1934
Realizou comissão de inspeção de faróis da costa norte.
1936
Em 11 de setembro, sob o comando do Capitão-de-Fragata Amauri Sadock de Freitas, avançou a marcação de segurança do farol dos Reis Magos, na entrada de Natal e encalhou nas Pedras Cabeças de Negro. Na madrugada seguinte, o NAux José Bonifácio tendou realizar o seu salvamento, mas o rompimento do casco do Calheiros da Graça, fez com que fossem alagados os porões e a praça de máquinas.
Deu baixa do serviço pelo Aviso n.º 1.258, que tinha a mesma data do acidente.
Foi abandonado nas pedras, e por muitos anos, foi condenado a assinalá-las. até ser totalmente destruido pela furia do mar.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.59-60 e 137.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br (1) Em Tupi, significa "Pedra Amarela". |
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