1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Encouraçado Guarda-Costas Deodoro ex-Marechal Deodoro
Classe Deodoro
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
3.162 ton. Blindagem:
cinta blindada de 350 mm. Velocidade: máxima de 14 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Encouraçado Guarda-Costas Deodoro, ex-Marechal Deodoro, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Marechal Manuel Deodoro da Fonseca proclamador e primeiro Presidente da República Federativa do Brasil. Foi encomendado em 1895 e construído pelo estaleiro Forges et Chantiers de la Mediterranée, de La Seyne, Toulon na França. Foi lançado ao mar em 1898 com o nome de Marechal Deodoro. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado como Deodoro em 20 de junho de 1898. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata João Batista das Neves.
A oficialidade de recebimento do Encouraçado Deodoro:
- CF João Baptista das Neves – Comandante - CC ? - Imediato - CC ? - Chefe de Máquinas - CC ? - Enc. de Artilharia - CC (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - CC (MD) ? - Medico - CT ? - 2º Maquinista - CT ? - Enc. de Navegação - CT ? - Enc. do Destacamento - CT ? - Enc. de Torpedos - 1º Ten. ? - Enc. da Eletricidade - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais - 1º Ten. ? – Enc. de Casco - 1º Ten. (Ph) ? - Farmacêutico
1900
Em 18 de fevereiro, chegou ao porto do Rio de Janeiro.
1901
Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Estação e Criada a 2ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Justino de Proença e composta pelos Encouraçados Aquidabã e Deodoro, pelo Cruzador Tiradentes e Cruzador Tymbira.
1904
Bombardeou a Escola Militar da Praia Vermelha, que havia se revoltado.
1910
Em 22 de novembro, eclodiu a bordo do E Minas Geraes, a Revolta da Chibata. Essa rebelião atingiu vários navios da Esquadra, entre eles, o E São Paulo, e os C Bahia e Deodoro.
1913
Em 28 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro para exercidos com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo e Floriano, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio de Janeiro em 4 de outubro.
Encontrava-se em condições regulares.
1914
Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 2ª Divisão Naval junto com o E Floriano para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.
Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 2ª Divisão Naval.
1916
Capitaneou a Força Naval do Norte de 1916 a 1918.
1924
Em abril, teve baixa do serviço ativo.
Foi vendido ao México, onde recebeu o nome de Anahuac. Com o produto de sua venda foi mandado construir na Itália o Submarino de Esquadra Humayta.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.80 e 174.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- Tavares, Aurélio de Lyra. Nosso Exército - Essa Grande Escola. 1ª edição. Rio de Janeiro, Bibliex, 1985.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. |
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