1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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SE Humaytá - H Classe Balilla
D a t a s
Batimento
de Quilha: 19 de novembro de
1925
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.450 ton (padrão), 1.884 ton (carregado). Velocidade: máxima de 18.5 nós (superfície) e 10 nós (imersão). Raio
de ação: 12.840 milhas náuticas
a 10 nós (superfície) ou 120 milhas a 4 nós (imersão). Equipamentos: 1 eco-sondador ultra-sonoro Atlas, 1 agulha giroscópica Sperry Mk V, 1 agulha magnética, 1 periscópio de observação e 1 de ataque; 2 transmissores de 500w do tipo Cacique S/A AB 500 FI, 3 transceptores de 10w do tipo Cacique S/A TR 10 AF, 1 receptor do tipo Cacique S/A AC 512 AFI e 2 receptores do tipo Marine Radio Receiver CR 91, 3 receptores Ecophone Comercial EC 3; e holofote de sinais General Electric. Código
Internacional de Chamada:
PXTA
H i s t ó r i c o
O Submarino de Esquadra Hamayta - H, foi o terceiro navio e o primeiro submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a Fortaleza sobre o rio Paraguai, cuja passagem foi forçada pela Esquadra Brasileira, em 19 fevereiro de 1868. Foi construído pelo Cantieri Navale Odero Terni Orlando, em La Spezia, Itália, onde foi encomendado em 1926 com o produto da venda do antigo Encouraçado Deodoro ao México. Teve sua quilha batida em 19 de novembro de 1925, foi lançado ao mar em 11 de junho de 1927, sendo entregue ao Governo Brasileiro em 11 de junho de 1929. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Alberto Lemos Bastos.
A oficialidade do recebimento do Humaytá foi a seguinte:
- CC Alberto Lemos Basto - Comandante - CT João Paiva Azevedo
- CT Jorge do Paço Mattoso Maia
Durante as provas de aceitação, desceu a 105 metros de profundidade, mais do que o dobro da profundidade de teste de resistência estrutural dos submersíveis da classe F.
1929
Em 25 de junho, deixou La Spezia, já com tripulação brasileira, iniciando sozinho e sem escalas a histórica travessia do Mediterrâneo e do Atlântico, com destino ao Brasil. Após navegar cerca de 5.100 milhas náuticas, sem escalas, feito inédito na época, chegou ao porto do Rio de Janeiro em 18 de julho.
Em 20 de julho, foi incorporado pelo Aviso 2391 de 20/07/1929 (Bol 30/29/726 MM).
O Submarino Humaytá era um submarino-mineiro, de grande porte, se considerarmos a época em que foi projetado. Foi o primeiro submarino a realizar operações de minagem no Brasil, e o fez com intensidade. Durante a 2ª GM, participou de operações de patrulha e de adestramento de unidades de superfície de escolta a comboios e adestramento de aeronaves brasileiras e norte-americanas, incorporadas à Força Naval do Nordeste.
1931
Sofreu explosão a bordo(2).
1950
Em 25 de novembro, deu baixa do serviço ativo, pelo Aviso 1721 de 29/08/1950 (Bol. 36/50/3320 MM), em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva (BACS), presidida pelo Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Armando Pinto de Lima, tendo atingido as marcas de 20.649.1 milhas navegadas, sendo 1.514.7 em imersão e 19.134.4 na superfície, 283 dias de mar e 974 horas de imersão e 17 torpedos lançados.
O Humaytá tinha como distintivo numérico 92.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Souza,
Marco Polo Áureo Cerqueira de; Nossos Submarinos - sinopse histórica;
1ª edição; Rio de Janeiro; SDGM; 1986; pág.: 36-39.
- Jane's Fighting Ships 1931. London: Jane's Publishing Company Limited, 1931.
- Colaboração Pedro Caminha e José Henrique Mendes. (1) No site Nossos Submarinos constam como 4 metralhadoras Hotchkiss. (2) Segundo consta no Janes Fighting Ships de 1931. |
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