1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

HMS Brilliant - F 90

Classe Broadsword - Type 22 Batch 1

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 25 de março de 1977(1)
Lançamento: 15 de dezembro de 1978
Incorporação: 15 de maio de 1981(2)
Baixa:
30 de agosto de 1996

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 3.900 ton (padrão), 4.400 ton (carregado).
Dimensões: 131.2 m de comprimento, 14.8 m de boca e 6.0 m de calado.
Propulsão: COGOG (Combined Gas or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B de 27.300  shp cada; 2 turbinas a gás Rolls-Royce Tyne RM1A de 4.100 shp cada, acopladas a dois eixos com hélices passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel Paxman Ventura 12PA 200CZ de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 29 nós (turbinas Olympus), cruzeiro de 18 nós (turbinas Tyne).

Raio de ação: 1.200 milhas náuticas a 29 nós (turbinas Olympus) ou 4.500 a 18 nós (com turbinas Tyne).

Armamento: 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 38 Exocet; 2 lançadores sêxtuplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Wolf GWS 25 Mod. 0; 2 metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20 mm em dois reparos singelos e 2 lançadores triplos STWS Mk 2 de torpedos A/S de 324mm.
Sensores: 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) Marconi Type 967-968; 1 radar de navegação Kelvin-Hughes Type 1006; 2 radares de direção de tiro Marconi Type 910 (GWS 25 Mod.0); 2 ofuscadores laser tipo do tipo DEC; CME Racal Type 670; MAGE MEL UAA-1; 4 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares SRBOC Mk 137; sonar de casco Ferranti-Thomson Type 2050, telefone submarino Type 2008 e engodo rebocavel para torpedos Graseby Type 182.

Sistema de Dados Táticos: CAAIS 400, com Link 11 e 14.
Aeronaves: 2 helicópteros Westland Lynx HMA3/8.

Código Internacional de Chamada: GWOJ ou MSJ?

Tripulação: 250 homens, sendo 25 oficiais, 75 suboficiais e sargentos e 150 cabos e marinheiros.

Obs: Características da época da baixa na RN.

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Fragata HMS Brilliant - F 90, foi o décimo navio a ostentar esse nome na Royal Navy. Foi a terceira unidade da classe construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow (Escócia). Foi ordenada em 7 de setembro de 1976, tendo custado cerca de £102,2 milhões, teve sua quilha batida em 25 de março de 1977, foi lançada em 15 de dezembro de 1978, tendo como madrinha R. J. Daniel, entregue em 10 de abril de 1981 e incorporada em 15 de maio de 1981. Nessa ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra John Francis Coward.

 

A oficialidade da ultima Praça D'Armas da Brilliant foi a seguinte:

 

     - CMG John Francis Coward - Comandante

     - CC ? - Imediato

     - CC ? - CheOpe
     - CT ? - CheMaq
     - CT ? - CheArm

     - CT Lee Hulme- Oficial Enc. de Guerra (Aérea)

     - CT ? - Oficial Enc. de Guerra (Abaixo D'Água)

     - CT ? - Navegador

     - CT ? - ?

     - CT ? - ?
     - 1º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. Malcolm Smith - Secretario

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

 

1981

 

Em abril, chegou a Base Naval de Devonport, sendo incorporado ao 2º Esquadrão de Fragatas, onde que já contava com suas irmãs HMS Broadsword - F 88 e HMS Battleaxe - F 89.

 

A Fragata HMS Brilliant - F 90 em 1981, navegando sem os containers de misseis MM-38 Exocet. (foto: Royal Navy)

 

1982

 

No 26 de março, chegou a Base Naval de Gibraltar depois de participar de um exercício "SPRING TRAIN" ao largo do Marrocos, integrando um GT sob o comando do Contra-Almirante Sandy Woodward, junto com os CT HMS Antrim - D 18, HMS Coventry - D 118 e HMS Sheffield - D 80, as F HMS Broadsword - F 88 e HMS Yarmouth - F 101, entre outros navios.

 

Em 28 de março, recebeu ordens para preparar para suspender.

 

Em 1º de abril, foi colocada em alerta de 48 horas junto com os outros navios em Gibraltar.

 

Recebeu suprimentos da F Battleaxe, incluindo munição de 40 mm, mísseis Sea Wolf, que foram inclusive depositados no corredor central do convés principal, munição geral e mantimentos para 70 dias de operações.

 

Em 2 de abril, acompanhada da F HMS Broadsword - F 88, e tendo a bordo um DestAéreo do Esquadrão 815, com dois Lynx HAS.3, seguiu para o Atlântico Sul com a Força-Tarefa sob o comando do CA (RN) John "Sandy" Woodward, enviada na chamada Operação CORPORATE para retomar as Ilhas Falklands (Malvinas) invadida pela Argentina. A FT nucleada nos NAe HMS Hermes - R 12 e HMS Invencible - R 05, tinha um Grupo de Escoltas composto pelos CT HMS Antrim - D 18, HMS Glamorgam - D 19, HMS Bristol - D 23, HMS Sheffield - D 80, HMS Glasgow - D 88, HMS Exeter - D 89, HMS Cardiff - D 108 e HMS Coventry - D 118, pelas F HMS Andromeda - F 57, HMS Argonaut - F 56, HMS Minerva - F 45, HMS Penelope - F 127, HMS Plymouth - F 126, HMS Yarmouth - F 101, HMS Active - F 171, HMS Alacrity - F 174, HMS Ambuscade - F 172, HMS Antelope - F 170, HMS Ardent - F 184, HMS Arrow - F 173 e HMS Avenger - F 185, pelo NT RFA Appleleaf - A 79, pelos SNA HMS Conqueror - S 48, HMS Courageous - S 50, HMS Spartan - S 105, HMS Splendid - S 106, HMS Valiant - S 102, e, o S HMS Onyx - S 21.

 

Em 11 de abril, chegou a Ilha de Ascenção.

 

Em 14 de abril, partiu da Ilha de Ascensão acompanhada do CT HMS Glasgow - D 88, HMS Sheffield - D 80 e Coventry - D 118 e a F HMS Arrow - F 173, seguindo para uma posição a 1200 milhas ao sul de Ascensão. Mesmo com o mau tempo a Brilliant conseguiu para o TO a mais de 24 nós, chegando ao ponto de receber uma mensagem da F HMS Arrow - F 173 para que "caso perde-se o contato, não se preocupasse pois ela seguia logo atrás!"....

 

O navio suspendeu para a área de operações com duas cargas de profundidade nucleares WE.177A a bordo, que foram desembarcadas para o NApLog RFA Fort Austin no dia 16 de abril para evitar complicações com o "Tratado de Tlatelolco".

 

Em 19 de abril, por volta das 15:00 h sofreu um incêndio na praça de máquinas de BB, que foi loco debelado.

 

Em 21 de abril, acompanhou o HMS Invencible - R 05 para reabastecimento de combustível de aviação do RFA Omega. Nesse mesmo dia foi feita a primeira tentativa de desembarque nas Ilhas, parcialmente fracassada devido as péssimas condições meteorológicas, que causaram inclusiva a perda de dois Wessex dos três Wessex do GT.

 

No dia 22 pela manha foi reabastecida e depois desceu para Geórgia do Sul enfrentando mar força 9, onde se juntou ao GT formado pelo CT HMS Antrim - D 18 (capitânia do GT, Comandante CMG Bryan Young), pela F HMS Plymouth - F 126 e pelo NT RFA Tidespring - A 75. Esse GT foi encarregado de retomar as Ilhas Geórgia do Sul. A bordo da Brilliant estavam 120 homens da Companhia "M" do 42º Batalhão de Comandos e dos Pelotões de Montanha e de Botes do Esquadrão "D" do 22º Regimento do SAS. A esse GT juntou-se o Navio de Apoio Oceanográfico HMS Endurance - A 171, que já se encontrava na área antes da eclosão do conflito, e que teve importante participação nas operações.

 

No dia 22 o S HMS Onyx - S 22, desembarcou elementos precursores do SBS na Ilha de São Pedro (a principal do Arquipélago).

 

Em 25 de abril, às 0830h foi lançado o He orgânico RN 341 (Tenentes Bryant e Butler) para um vôo de reconhecimento a fim de investigar um contato de uma possivel Lancha de Ataque Rápido ao norte das Ilhas. As 0855h um Wessex 3 do CT HMS Antrim - D 18 localizou e atacou o S ARA Santa Fé - S 1 com cargas de profundidade, navegando no superfície na saída do porto de Grytviken, onde havia desembarcado um pelotão de reforço ao contingente do CC (ARA) Alfredo Astiz. O helicóptero Wessex aproximou-se e lançou duas cargas de profundidade (usualmente empregadas para atacar submarinos mergulhados) que explodiram dentro d’água, nas proximidades do ARA Santa Fé; a onda de choque produziu avarias nas máquinas, e o submarino começou a vazar óleo, certamente pelas rupturas do casco. As 0905h o Lynx RN 341 da Brilliant juntou-se ao Wessex do Antrim e lançou um torpedo Mk-46 que passou sob o submarino, mas o impediu de tentar mergulhar pela ameaça. A partir dai os dois Hé começaram a fustigar o submarino argentino com fogo de metralhadoras.

 

Às 0930h foi lançado o segundo Lynx o RN 342, armado apenas com metralhadoras, enquanto um He Wasp do HMS Endurance - A 171, atingia a popa do Santa Fé com um missel ar-superfície AS-12. Os Lynx RN 341 e RN 342. continuaram acompanhando o alvo na direção de Grytviken.

 

O Santa Fé inverteu seu rumo, regressando a Grytviken, quando às 1015h um outro Wasp, pertencente agora a F HMS Plymouth - F 126, disparou um outro AS-12 contra sua vela com algum sucesso. Avariado, a guarnição abandonou o navio.

 

O plano inglês para a retomada da Geórgia consistia na realização de várias incursões com frações da Companhia “M” do 42 Comando; entretanto, o Comandante do SAS, a bordo do destróier HMS Antrim decidiu cancelar o plano inicial e explorar a confusão ocasionada pelo ataque ao ARA Santa Fé, determinando a realização de um desembarque com a Companhia “M” (120 homens) com o apoio de 30 outros do Esquadrão “D” do 22º Regimento SAS (Special Air Squadron) e uma cobertura assegurada pelo bombardeio da artilharia naval de 4,5 pol.

 

No meio da tarde, o Major fuzileiro naval Sheridan, subcomandante do 42º Comando, estava em terra com homens do SAS, seguido da Companhia “M”. Essa força avançou cerca de 3.000 milhas até Grytviken, onde a guarnição argentina esperava sob vigilância do observador avançado da artilharia naval. Ao chegar a força britânica, a guarnição argentina teve uma desagradável surpresa e o Comandante Astiz exclamou: “vocês atravessaram o campo de minas”. Aconteceu que o observador avançado, durante o período de vigilância, havia observado a área por onde a guarnição argentina se movimentava e as áreas que eram evitadas e pôde assim localizar o campo minado e as faixas de segurança. Não havia como resistir. O ato de rendição foi assinado pelo Comandante da guarnição argentina, Capitão-de-Corveta Astiz, a bordo da fragata HMS Plymouth - F 126, a forma com que os argentinos aceitaram o convite assegurou aos ingleses que não havia outros submarinos na área, para atacá-los.

 

Foram aprisionados 156 fuzileiros navais, 38 civis.

 

O episódio terminou de forma elegante e cavalheiresca com um jantar a bordo da Plymouth, ao qual, além do CC Astiz, compareceu o comandante do submarino ARA Santa Fé. Assim, na jornada de 25 de abril a força-tarefa reconquistava as Georgias do Sul.

 

Entre 5 e 12 de maio, a Brilliant foi destacada do corpo principal para prestar apoio as operações especiais do SAS e do SBS na área de Port Howard.

 

Em 12 de maio, foi destacada pelo Almirante Woodward para escoltar o CT HMS Glasgow - D 88 que bombardeava o Aeroporto de Port Stanley com o canhão de 4.5 pol.. Os navios foram atacados por três Daggers, com dois sendo derrubados pela Brilliant, um sendo avariado e o terceiro conseguindo acertar com bombas o Glasgow, avariando a sua praça de maquinas. Depois de sofrer reparos de emergência pelo NA RFA Stena Inspector, o Glasgow foi mandado de volta para a Inglaterra.

 

Em 21 de maio, por volta das 10:50hs, enquanto prestava apoio de fogo ao desembarque em San Carlos (OPERAÇÃO SUTTON), junto com as F HMS Broadsword - F 88, HMS Ardent - F 184, HMS Argonaut - F 56 e HMS Alacrity F 174, foi atacada por uma esquadrilha de IAI Dagger, tendo sofrido pelo menos 20 impactos. No mesmo dia, as 1748h sofreu um segundo ataque de Daggers, com as bombas errando o alvo e caindo no mar, mas ainda assim sofreu outros impactos de canhões de 30 mm. Os impactos foram pelo lado de BE da linha d'água para cima, atingindo o COC, a Praça D'Armas, Centro de Controle do Sea Wolf, o lançador de vante, e vários conexões elétricas e eletrônicas do sistema, além de ferir alguns tripulantes. As 1807h lançou um He para resgatar um piloto de Harrier.

 

O sistema Sea Wolf ficou fora de combate e o navio teve de ser reparado pelo NA RFA Stena Inspector, ficando a escolta dos navios de assalto HMS Fearless - L 10 e HMS Intrepid - L 11.

 

Na noite do dia 22 de maio, o Comandante da Força Anfíbia mandou a Brilliant para capturar o Pesqueiro "Monsoonen", usado pelos argentinos no transporte de suprimentos na região de Port Stanley, obrigando sua tripulação a encalhá-lo.

 

No dia 24, o sistema Sea Wolf já havia retornado a operação mas os mísseis Exocet ainda precisavam de reparos em seu cabeamento.

 

Em 25 de maio, participou das operações de resgate de 24 sobreviventes do Atlantic Conveyor.

 

No dia 10 de junho, seguiu para Geórgia do Sul para trazer sob escolta um Navio Mercante carregado com helicópteros.

 

No dia 26 de junho, deixou o TO do Atlântico Sul. Na maior parte do tempo em que esteve nesse TO serviu como escolta do NAeL HMS Invencible - R 05 e abateu 3 Skyhawks com mísseis Sea Wolf. Também serviu de ponto de partida para a incursão por via aérea e através de botes de vários grupos de reconhecimento dos Reais Fuzileiros Navais e do SBS na costa das ilhas. Em uma ocasião resgatou um grupo de 25 homens do SAS que caíram no a bordo de um helicóptero que os transferia para bordo do HMS Fearless - L 10, sendo resgatados pelos botes e pelo Lynx da Brilliant.

 

A HMS Brilliant - F 90, chegando a Devonport, retornando das operações nas Falklands em 1982. (foto: Royal Navy) Na volta do Atlântico Sul, a Brilliant, apresentava as marcas dos projeteis de 30 mm disparados pelos jatos argentinos. (foto: Royal Navy) A HMS Brilliant - F 90, chegando a Devonport, retornando das operações nas Falklands em 1982. (foto: Royal Navy)

 

Um fato interessante é que a sua irmã gêmea a F HMS Battleaxe - F 89, enquanto ainda estava na Inglaterra servia de link de comunicações entre a Brilliant e as famílias dos tripulantes.

 

1984

 

A HMS Brilliant - F 90 em 1984. (foto: Royal Navy)

 

1985

 

A HMS Brilliant - F 90, em janeiro de 1985 participando do Exercício OCEAN SAFARI 85. (foto: Royal Navy) A HMS Brilliant - F 90, fotografada do Encouraçado USS Iowa – BB 61, em janeiro de 1985, durante o Exercício OCEAN SAFARI 85. (foto: Royal Navy)

 

1989

 

Em janeiro, partiu de Portsmouth integrando um Grupo-Tarefa com a F HMS Hermione - F 58 e o Navio-Tanque RFA Appleleaf - A79. Depois de passar por Portland o GT seguiu para o Golfo Pérsico para realizar um missao "ARMILLA PATROL". Durante essa ARMILLA PATROL, participou da Operação GRAMBY (DESERT SHIELD/DESERT STORM), integrando a força naval inglesa sob o comando do Comodoro Paul Haddocks, que era composta tambem pelos CT HMS Cardiff - D 108, HMS Exeter - D 89, HMS Gloucester - D 96, HMS Manchester - D 95 e HMS YorK - D 98, F HMS Brazen - F 91, HMS Battleaxe - F 89, HMS Brave - F 94, HMS London - F 95 e HMS Jupiter - F 60, S HMS Opossum - S 19, NV HMS Atherstone, HMS Cattistock - M 31, HMS Ledbury - M 30, HMS Hurworth e HMS Dulverton, os NHi HMS Hecla - A 133 e HMS Herald - A 138 e os navios da Flota Real Auxiliar, NAp RFA Argus, NA RFA Diligence, NApLog RFA Fort Grange - A 385, NT RFA Resource - A 480, RFA Olna - A 123 e RFA Bayleaf e os NDCC RFA Sir Bedivere - L 3004, RFA Sir Galahad - L 3005, RFA Sir Percivale - L 3036 e RFA Sir Tristram - L 3505.

 

Em 1989 a Brilliant era a capitania do 2º Esquadrão de Fragatas.

 

1990

 

Tornou-se o primeiro navio da Royal Navy a embarcar membros do Corpo Feminino Naval oficialmente em um navio operacional.

 

1991

 

Em 14 de janeiro, partiu de Devonport acompanhada pela F HMS Brave - F 94 com destino a zona de guerra no Golfo Pérsico. A participação da Royal Navy na Guerra do Golfo foi denominada Operação Gramby.

 

Em 1º de fevereiro, chegou ao Golfo Pérsico, integrando GT composto também pela F HMS Brave – F 94 e os CT HMS Exeter - D 89 e HMS Manchester – D 95. A Brilliant veio para substituir a HMS Brazen e pela primeira vez na história da Royal Navy, trouxe 4 oficiais e 16 praças do sexo feminino para linha de frente. A Brilliant juntou-se ao Exeter na proteção dos comboios.

 

Em março, o GT composto pelas F HMS Brilliant e HMS Brave - F 94 e os CT HMS Exeter - D 89 e HMS Manchester - D 95 substituiu outro composto pelas F HMS Brazen – F 91 e HMS London – F 95 e o HMS Gloucester – D 96, que não retornou imediatamente para o Reino Unido, permanecendo em operação na área por mais algum tempo.

 

Em 7 de março, completou sua participação na Operação GRAMBY, junto com a HMS Brave - F 94 (CMG R.M.Williams), HMS Exeter - D 89 (CMG N.R. Essenhigh), HMS Manchester - D 95 (CF A.W. Forsyth), HMS Hecla - A 133 (CF H.P. May), RFA Bayleaf (CLC J. Summers), and RFA Sir Galahad - L 3005 (CLC D.A. Reynolds).

 

Em maio, iniciou o retorno para o Reino Unido, depois de participar da Guerra do Golfo.

 

Em 12 de julho, chegou a Devonport junto com o CT HMS Exeter - D 89, depois de participarem das operações no Golfo.

 

Em 7 de agosto, acompanhou o Iate Real HMS Britannia - A 00, em cruzeiro a Escócia.

 

Entre agosto e outubro, passou por reparos em Devonport.

 

1992

 

Em 28 de fevereiro, assumiu a custódia das cinzas do Almirante-de-Esquadra Lorde Fieldhouse, junto com o submarino HMS Opportune - S 20.

 

No inicio de setembro, as quatro unidades da classe Type 22 batch 1, Broadsword, Battleaxe, Brilliant e Brazen, foram transferidas do 8º Esquadrão de Fragatas, que foi desbandado, para o 2º Esquadrão de Fragatas, comandado pelo Capitão de Mar-e-Guerra Tom Blackburn. No 2º Esquadrão as batch I passaram a fazer companhia as quatro unidades da classe batch III.

 

O CMG James Michael Burnell-Nugent, comandante da Brilliant acumulou o comando do 2º Esquadrão de Fragatas.

 

Recebeu modificações para receber 65 Guardas-Marinha da Escola Naval Real de Dartmouth em período de adaptação no mar.

 

1993

 

No final de janeiro, foi despachada para o Mar Adriático para operar como o NAe HMS Ark Royal, a F Coventry, o NApdeAv Argus e os NAp Fort Grange e Olwen. Tanto a Brilliant como a Coventry foram designadas as pressas para acompanhar o Ark Royal. A Coventry seguia para o Golfo Pérsico onde iria substituir a HMS London na Armilla Patrol e a Brilliant estava realizando um cruzeiro de treinamento no Mediterrâneo e integrava o STANAVFORMED da OTAN.

 

1994

 

Em outubro e novembro, realizou operações no Adriático com a F HMS Brave - F 94.

 

1995

 

Em maio, mudou sua sede junto com os demais navios do 2º Esquadrão de Fragatas de da Base Naval de Devonport para a Base Naval de Portsmouth.

 

Em 27 de julho, encerrou período de docagem em Devonport.

 

Em outubro foi para o Golfo Pérsico onde integrou mais um vez a Armilla Patrol. Operou na região em companhia da HMS Chatham.

 

A HMS Brilliant - F 90, em 15 de novembro de 1995, durante sua última participação na ARMILLA PATROL no Golfo Pérsico antes de sair de serviço. (foto: Royal Navy)

 

1996

 

Em março, encerrou sua última comissão na ARMILLA PATROL.

 

Em 30 de agosto, deu baixa do serviço ativo na Royal Navy, sendo transferida e incorporada à Marinha do Brasil, onde recebeu o nome de F Dodsworth - F 47. Foi seu último comandante na Royal Navy o Capitão-de-Fragata Duncan Potts.

 

A oficialidade da ultima Praça D'Armas da Brilliant foi a seguinte:

 

     - CF Duncan Potts - Comandante

     - CC ? - Imediato

     - CC ? - CheOpe
     - CT ? - CheMaq
     - CT ? - CheArm

     - CT ? - Oficial Enc. de Guerra (Aérea)

     - CT ? - Oficial Enc. de Guerra (Abaixo D'Água)

     - CT ? - Navegador

     - CT ? - ?

     - CT ? - ?
     - 1º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. ? - ?

     - 2º Ten. A. W. James - ?

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

A Fragata HMS Brilliant - F 90. (foto: Royal Navy) A HMS Brilliant - F 90, serviu a Marinha Real até meados da decada de 90. (foto: Royal Navy)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CMG John Francis Coward, RN 15/05/1981 a __/__/1982
CMG Michael Boyce, RN __/01/1983 a __/__/1984
CMG Geoffrey William Roger Biggs, RN __/__/198_ a __/__/198_
CMG Paul J. Bootherstone, RN __/__/1985 a __/__/1986
CMG Toby D. Elliott, RN __/__/1990 a __/__/1991
CMG James Michael Burnell-Nugent, RN __/__/1992 a __/__/1994
CF Duncan L. Potts, RN __/__/199_ a 30/08/1996

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Parlamento Inglês - www.parliament.the-stationery-office.co.uk

 

- Queiroz Duarte, Gen. Paulo. Conflito das Malvinas, 2 volumes. Rio de Janeiro, RJ: Blbliex, 1986.

 

- Revista Força Aérea. Rio  de Janeiro, Action Editora, n.º12, set./out. 1998.

 

- Marine News - Journal of The World Ship Society, Vol.XLV, nº 03 mar. 1991; Vol.XLV, nº 04 abr. 1991; Vol.XLX, nº 10 out. 1995. 


(1) segundo o Combat Fleets of the World 1998, a sua quilha foi batida em 24/03/1977.

(2) segundo o Combat Fleets of the World 1998, foi incorporada em 10/04/1981.