1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||
USS Grant County - LST 1174 Classe De Soto County
"Terra et Mare Victmus"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 15 de março de 1956 Baixa: 15 de janeiro de 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
4.164 ton (padrão), 7.800 (carregado). Energia Elétrica: 3 geradores diesel, gerando um total de 900 kw. Velocidade: máxima de 13 nós (a velocidade máxima original era de 16.9 nós). Raio
de Ação: 13.000 milhas náuticas
à 10 nós ou 9.000 à 15 nós. Capacidade de Carga e Equipamentos: Capacidade máxima de carga de 3.000 toneladas de carga e capacidade máxima de carga para abicagem de 500 toneladas. A rampa de abicagem se projeta a 6.09 m avante, lançando as viaturas na praia a uma profundidade de 1.20 m numa praia com gradiente de 1:47. Convés de viaturas com 88 m de comprimento. Convés de viaturas com 88 m de comprimento com capacidade para 28 carros de combate médios ou viaturas equivalentes pesando até 75 tons. Podia transportar 100.000 galões (US) de diesel ou combústivel de aviação e 7.000 galalões para as viaturas. Possuía 4 pontões para desembarque e 4 EDVP's. Aeronaves: capaz de operar todos os helicópteros de porte médio. Código Internacional de Chamada: NIOF Tripulação: 172 homens, sendo 10 oficiais e 162 praças. Tropa Transportada: 700 homens. Obs: Características da época da incorporação.
H i s t ó r i c o
O Navio de Desembarque de Carros de Combate USS Grant County - LST 1174, foi o construído pelo estaleiro Avondale Shipyard, em New Orleans, Louisiana. Teve sua quilha batida em 15 de março de 1956, foi lançado em 12 de outubro de 1956, tendo como madrinha a Sra. John Martin Higgins foi incorporado em 17 de dezembro de 1957. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Corveta (USN) R.B. Nichols.
1958
Depois de concluir a comissão de testes e ajustes passou o resto do ano participando de exercicios anfibios na costa do Atlântico e no Caribe.
1959-1962
Esteve ocupado em diversos exercícios e operações anfíbias experimentais no Atlântico, no Caribe e em duas ocasiões no Mediterrâneo.
1962
Depois de realizar operações com fuzileiros em Camp Pendleton foi despachado para Florida durante a Crise dos Mísseis em Cuba.
1965
Em maio o hemisfério ocidental voltou a sofrer nova ameaça comunista, dessa vez na Republica Dominicana. O Presidente Lyndon B. Johnson ordenou o envio dos fuzileiros navais para ilha caribenha para proteger os interesses americanos e para ajudar a estabilizar o governo. Com a situação mostrando leves sinais de melhora o Grant County recebeu ordens de suspender de Little Creek para a região em 1º de junho. Embarcou fuzileiros navais e seabees que estavam estacionados na Republica Dominicana e retornou para os EUA.
Em 3 de outubro suspendeu para mais uma comissão no Mediterrâneo onde participou de diversos exercícios com aliados europeus.
1966
Retornou a Norfolk em 31 de março.
Entre abril e julho participou de diversos exercícios anfíbios na costa do Atlântico e no Caribe.
Em agosto realizou duas viagens a Republica Dominicana para retornar para os EUA tropas e equipamentos.
Continuou a realizar viagens de transporte ao longo da costa leste até entrar em um Período de Reparos, com duração de três meses, em 1º de dezembro.
1967
Em março, retornou a operação e aos adestramentos com as forças anfíbias, operando desde de Virginia Capes até o Caribe.
1968
Em janeiro, participou de um exercicio anfibio na Ilha de Vieques (Puerto Rico), integrando FT anfibia com o NAAnf USS Guam - LPH 9, NTrD USS Raleigh - LPD 1, NDD USS Spiegel Grove - LSD 32, NCarAtq USS Muliphen - LKA 61 e o NAnfApFogo USS Beverly W. Reid - LPR 119.
1973
Em 15 de janeiro, foi descomissionado, em cerimônia realizada no Pier 57 da Base Naval Anfíbia de Little Creek, Norfolk-VA, sendo transferido por empréstimo e incorporado a Marinha do Brasil no mesmo dia com o nome de NDCC Duque de Caxias - G 26. Durante o seu periodo de serviço com a U.S.Navy foi agraciado com uma Navy Expeditionary Medal, uma National Defense Service Medal e duas Armed Forces Expeditionary Medal.
1977
Em 30 de dezembro, foi transferido em definitivo para o Brasil, sendo retirado da lista dos navios pertencentes a Marinha dos EUA.
1980
Em 1º de fevereiro, foi vendido ao Brasil sob os auspicios do Programa de Assistência de Segurança.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Friedman, Norman. U.S. Amphibious Ships and Crafts: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 2002.
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 18, Ano XIX, 1999; n.º 22, Ano XXIII, 2003. |
||||