1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cv/NF Felipe Camarão - F 2 Classe Barreto de Menezes
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa:
14 de julho de 1953(1)
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
680 ton (padrão), 813 (carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 12,5 nós. Raio
de Ação: 2.500 milhas náuticas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
A Corveta Felipe Camarão, ex-Papaterra, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem à Dom Antônio Felipe Camarão, o "Potí", herói da Guerra dos Guararapes contra os holandeses no nordeste brasileiro no século XVII. A Traineira de Pesca inglesa Papaterra, e outras cinco unidades da mesma classe, foi ordenada em fevereiro de 1941, pelo armador The Marine Navigation Company Ltd., sendo construída no estaleiro da Organização Henrique Lage, na Ilha do Viana, Niterói. Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, esses navios ainda em construção, com todas as unidades já com quilha batida e duas lançadas, foram cedidos pelo Almirantado Britanico ao Governo Brasileiro em 24 de agosto 1942, que passou a custear sua construção, sendo incorporadas pelo Aviso n.º 1708 de 12 de outubro de 1942. A Papaterra, foi reclassificada como Corveta e recebeu o nome Felipe Camarão. Foi lançada ao mar em fevereiro de 1942, incorporada e submetida à Mostra de Armamento pelo Aviso n.º 1133 em 11 de junho de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta João Pereira Machado.
1942
Em 25 de agosto, foi criada o Grupo de Patrulha do Sul, pelo Aviso n.º 1351, sendo a ele incorporado vários navios, inclusive as Corvetas Fernandes Vieira, Felipe Camarão, Henrique Dias, Matias e Albuquerque, Barreto de Menezes, Vidal de Negreiros que foram incorporadas entre 1943 e 1944.
1944
Em 24 de abril, o Grupo de Patrulha do Sul foi transformado em Força Naval do Sul, pelo Aviso n.º 597.
Como corveta o Felipe Camarão participou da escolta de diversos comboios na subárea do Atlântico Sul Ocidental.
Com o final da guerra, foi reclassificada como Navio Faroleiro, recebendo o indicativo de casco F 2.
1949
Realizou diversas comissões de apoio aos faróis e balizamento.
1953
Em 14 de julho, de baixa(1) do serviço ativo pelo Aviso Ministerial da mesma data.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.102.
- História Naval Brasileira. Vol.5, Tomo II. Rio de Janeiro. 1985.
-
Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda
Guerra
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Preston, Antony. Jane's Fighting Ships of World War II Foreword. London: Jane's Publishing Company Limited, 1989. (1) Algumas fontes dão à baixa como Navio Faroleiro em 1957. |
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