1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Encouraçado Guarda-Costas Floriano
Classe Deodoro
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
3.162 ton. Blindagem:
cinta blindada de 350 mm. Velocidade: máxima de 14 nós. Raio
de ação: ? Código Internacional de Chamada: PXFL (GBDL)(1) Código Radiotelegráfico: FLORIMAR(1) Chamada Internacional Radio: SNF(1) Distintivo Numérico: 84(1) Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Encouraçado Guarda-Costas Floriano, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, um dos fundadores da Republica, e nosso segundo Presidente da Republica. Foi construído pelo estaleiro Forges et Chantiers de Meditérranée, de La Seyne, Toulon, França. Foi lançado ao mar em junho de 1899, sendo incorporado em 31 de dezembro de 1900. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Duarte Huet de Bacelar Pinto Guedes.
A oficialidade de recebimento do Encouraçado Floriano:
- CMG Duarte Huet de Bacelar Pinto Guedes – Comandante - CF ? - Imediato - CC ? - Chefe de Máquinas - CC ? - Enc. de Artilharia - CC (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - CC (MD) ? - Medico - CT ? - 2º Maquinista - CT ? - Enc. de Navegação - CT ? - Enc. do Destacamento - CT ? - Enc. de Torpedos - 1º Ten. ? - Enc. da Eletricidade - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais - 1º Ten. ? – Enc. de Casco - 1º Ten. (Ph) ? - Farmacêutico
1901
Oficiais do Floriano, depositaram flores no tumulo do Almirante Cochrane em Westminster, Inglaterra.
1902
Foi destacado para capitanear a Divisão Naval do Norte, com sede em Manaus-AM.
1913
Em 24 de setembro, suspendeu do Rio de Janeiro para exercícios com a Esquadra na Ilha de Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica, pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio de Janeiro no dia 4 de outubro.
Encontrava-se em condições regulares.
1914
Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 2ª Divisão Naval junto com o E Floriano para exercicios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.
Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 2ª Divisão Naval.
1916
Por volta de 1916/1917 a Divisão Naval do Norte era comandada pelo Contra-Almirante João Carlos Mourão dos Santos e tinha como navios destacados, além do encouraçado Floriano, o seu irmão gêmeo, o Encouraçado Deodoro, os Cruzadores Republica e Tiradentes, os Contratorpedeiros Piauí e Santa Catarina além dos navios da flotilha do Amazonas Juruá, Acre, Missões, Jutaí, Tefé e Amapá.
1918
Com a criação da Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), o Encouraçado Floriano foi deslocado para capitanear a Divisão Naval do Sul, com sede no Porto de São Francisco do Sul-SC, pelo aviso n.º 2781 de 25 de junho de 1918.
Em agosto, chegou a São Francisco do Sul, onde arvorou o pavilhão do comandante da Divisão Naval do Sul, o CMG Alberto de Barros Raja Gabaglia, ex-comandante do Encouraçado São Paulo no período 1915–1916.
1922
Em 6 de julho, quando se encontrava fundeado junto a Ilha Fiscal em companhia do cruzador Rio Grande do Sul foi atingido por estilhaços dos disparos feitos pelo Forte de Copacabana contra a Ilha das Cobras.
1931
Sob o comando do Capitão-de-Fragata Nogueira da Gama, o Floriano passa a exercer função de Navio Hidrográfico. Embarcam em 17 de março desse ano quatro primeiros-tenentes, com determinação ministerial de servir especialmente na Comissão de Levantamento Hidrográfico da baía da Ilha Grande. Pouco depois, embarcam mais dois oficiais, com o mesmo fim. O grupo era formado por Levy Penna Aarão Reis, Paulo Teles Bardy, Djalma Garnier de Albuquerque, Fernando Saldanha da Gama Frota, José dos Santos Saldanha da Gama e Augusto Lopes da Cruz, sendo os três últimos membros da tripulação. Esse grupo constituiria o primeiro núcleo de especialistas em hidrografia, antes mesmo da criação do curso de oficiais para essa área.
Em maio, depois de devidamente preparados, o navio seguiu para realizar o levantamento das baías de Mangaratiba e Ilha Grande. Tal levantamento foi escola e laboratório. Utilizaram-se novos equipamentos e novos métodos. Com os resultados publicou-se, em branco e preto, numa gráfica particular, a carta da Enseada de Sepetiba.
Em novembro, é retirado da Diretoria de Navegação, que passou a contar apenas com Navio Faroleiro Tenente Lahmeyer e as Lanchas Sextante e Astrolábio.
1934
Foi desincorporado da Flotilha do Amazonas e Desarmado. Serviu tambem de sede do Quartel de Marinheiros.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 554, out. 1989.
- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro - SGDM, n.º 01/03, jan./mar. 2001.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. (1)
As designações dos distintivos não correspondem aos usados hoje. |
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