1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NB Faroleiro Wanderley Classe Santana
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa: 23 de junho de 1969
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
109.96 ton (padrão), 173 ton (carregado) Eletricidade: 1 motor gerador de 110V. Velocidade: 10 nós. Raio
de Ação: ? Equipamentos: porão, com capacidade para 8 bóias tipo BL-1 sem mangrulhos e contrapesos, quatro com esses componentes desmontados ou 2 completas e montadas; e pau-de-carga de 2 ton. Código
Internacional de Chamada:
?
H i s t ó r i c o
O Navio Balizador Faroleiro Wanderley, foi o único navio a ostentar esse nome em homenagem ao Faroleiro Jayme Mendes Wanderley, ex-Fuzileiro Naval que chegou a ser Ordenança de Almirante e um experiente profissional, que por muito tempo, serviu no balizamento de Belém. Faleceu no farol de São João, no Maranhão. Foi o último de uma serie de três construidos pelo estaleiro Luna Projetos e Construções Ltda., na Ponta da Areia, em Niterói. Foi incorporado e entregue a Base Almirante Moraes Rego em 1954.
Posteriormente foi transferido para Natal-RN.
1962-67
Permaneceu abandonado e inoperante na Base Naval de Natal, até ser recuperado com reparos no casco e na superestrutura, tudo em madeira, além do motor Bolinder, esse graças a partes do NB Faroleiro Arêas - H 27, parado em Belém, e o NB Faroleiro Santana - H 28, recém naufragado em Maceió.
1967
Depois de recuperado em Natal, foi transferido para Salvador. Na travessia Natal - Salvador o navio navegou 450 milhas nauticas, em uma viagem onde "pegou" tudo, tendo durado um mês.
Em 13 de outubro, foi instalado a bordo o embrião do recem criado Serviço de Sinalização Nautica do Leste - SSN-E (ou SSN-2) responsavel pelos faróis e o balizamento dos estados da Bahia e Sergipe.
1968
Em 19 de abril, o embrião do então SSN-E (ou SSN-2), foi finalmente instalado em terra junto a sede da Capitania dos Portos da Bahia.
Em 22 de outubro, chegou a Camuruxatiba, um porto privado protegido pou um cordão de coral a cerca de 40 milhas ao sul de Porto Seguro, onde estava prevista a construção de um farolete, onde fundeou a tarde ao largo para demandar o porto na manhã seguinte. A noite o navio garrou e foi de encontro ao cordão de coral, sendo jogado sobre os recifes.
1969
Em 23 de junho, foi dado baixa pelo Aviso n.º 0706, depois de ser declarado perda total.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000. |
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