1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Fragata Imperatriz
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
? Propulsão: a vela. Velocidade: ? Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
A Fragata Imperatriz, ex-Imperatriz Leopoldina, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi mandada construir no Arsenal de Marinha do Pará em virtude da Carta Regia de 14 de maio de 1818. A Imperatriz, antes denominada Imperatriz Leopoldina, foi apresada, incorporada e submetida a Mostra de Armamento em no Pará em 14 de fevereiro de 1824. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell.
1824
Em 18 de junho, chegou ao Rio de Janeiro.
1825
Foi empregada em comissão de contra o corsário argentino Lavalleja.
Estacionada no Pará, assume o comando o CF Barroso Pereira. Depois de participar da pacificação de Pernambuco, segue para o Rio de Janeiro.
1826
Encontrava-se no Rio de Janeiro, quando eclodiu a Guerra Cisplatina, sendo enviada para Montevideo.
A esquadra argentina sob o comando, do Almirante William Brown, não cessava de hostilizar as forças brasileiras, atacando a Colônia do Sacramento e Montevideo. Brown alimentava a idéia de capturar um navio brasileiro, mesmo no seio da nossa esquadra. Pretendia, sobretudo, aprisionar a Nichteroy, comandada por Norton.
Para isso em 27 de abril, com seis dos seus melhores navios, incluindo o 25 de Mayo e o Independencia, foi fundear junto ao banco Ortiz; posteriormente, fez-se de vela e penetrando durante a noite entre os navios ali fundeados, procurou a Nichteroy e, ao invés dela, atacou a Imperatriz que se achava distante dos demais e com o aparelho arriado para refrescar. Brown enganara-se; não era Norton o rival com quem ia medir-se, mas outro não menos digno, o Capitão-de-Fragata Luis Barroso Pereira. Depois de um rude combate que durara uma hora e um quarto, a Fragata Imperatriz repele o inimigo. Lutaram com destaque os Artilheiros-Marinheiros, sob o Comando do Tenente Lopes da Silva.
No combate perdeu a vida o comandante Barroso Pereira.
1828
Em 5 de julho, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra João Carlos Fritz, zarpou do Rio de Janeiro, em Divisão com a Corveta Maria Isabel e regressou em 16 de outubro, conduzindo a Princesa D. Amélia de Leutchenberg, segunda Imperatriz do Brasil.
1832
Em 17 de abril, estando no Rio de Janeiro, foi ameaçada de uma frustrada abordagem por sediciosos do partido "Caramuru".
1835
Em 12 de abril, partiu do Maranhão, sob o comando do Capitão-de-Fragata Pedro da Cunha, chegando ao Pará em 17 de abril. Operou contra os "Cabanos", tomando parte além de outros, nos combates de 14 e 15 de agosto de 1835.
1836
Em 2 de fevereiro, foi submetido a Mostra de Desarmamento.
1840
Foi transformada em cábrea.
1857
Em 23 de dezembro, foi mandada vender em leilão publico. Tambem serviu como Quartel do Corpo de Imperiais Marinheiros.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.128-129.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 554, out. 1989.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- Relatório apresentado a Assembleia Geral pelo Ministro da Marinha Miguel de Souza Mello e Alvim em 30 de maio de 1829 - http://wwwcrl-jukebox.uchicago.edu
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º Especial, Ano II - 1981. |
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