1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NV Juruena - M 14

Classe YMS 1

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 7 de junho de 1943
Lançamento: 9 de novembro de 1943
Incorporação (USN): 6 de dezembro de 1943

Baixa (USN): 11 de outubro de 1957

Incorporação (MB): 19 de abril de 1963

Baixa (MB): 8 de agosto de 1974


 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 270 ton. (padrão) e 320 ton (carregado).
Dimensões: 41.45 m de comprimento, 7.49 m de boca e 2.43 m de calado.
Propulsão: 2 motores diesel General Motors 8-268A de 880 bhp cada, acoplados a dois eixos com hélices de passo fixo através de um engrenagem redutora Snow and Knobstedt.

Eletricidade: dois geradores diesel G.E., 120cc, 60kw e 30 kw, para fornecimento de energia elétrica e um gerador diesel de emergência G.E., 250cc e 540kw para operações de varredura.

Velocidade: máxima de 12 nós.

Raio de ação: 2.500 milhas à 8 nós.
Armamento: 4 metralhadoras em dois reparos duplos Oerlikon Mk 12 de 20 mm.
Sensores: 1 radar de vigilância de superfície SPS-10 e um sonar AN/QUS-1B de alta definição para operações de caça-minas.

Código Internacional de Chamada:
Tripulação: 33 homens, sendo 4 oficiais e 29 praças.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Varredor Juruena - M 12, ex-USS Grackle - MSC(O) 13, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem um rio homônimo no Mato Grosso que é tributário do Tapajós. Foi construído no estaleiro Henry B. Nevins Inc., de City Island, New York, EUA, sendo lançado ao mar em 9 de novembro de 1943 e incorporado a U.S. Navy em 6 de dezembro de 1943. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Marinha do Brasil em 19 de abril de 1963. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Murilo Cruz Guimarães de Souza Lima.

 

Os navios dessa classe foram incorporados na U.S.Navy com a classificação de YMS, que foi alterada para MSC em 1955.

 

A oficialidade do recebimento do Juruena foi a seguinte:

 

     - CT Murilo Cruz Guimarães de Souza Lima – Comandante

     - CT Sérgio Tavares Doherty - Imediato

     - CT Jorge Sgarbi - Enc. de Convés

     - CT Carlos Oswaldo Pego do Amorim Azevedo - Chefe de Maquinas

 

1963

 

Chegou ao Rio de Janeiro e foi incorporado a 1ª Divisão de Navios Varredores da Força de Minagem e Varredura, criada pelo Aviso Ministerial n.º 0818 de 12 de maio de 1961.

 

Nesse ano a Força de Minagem e Varredura, deixou de ser subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval e passou para a Esquadra.

 

1967

 

A Força de Minagem e Varredura passou a chamar-se Esquadrão de Minagem e Varredura.

 

1968

 

Realizou viagem de adestramento, compondo Grupo-Tarefa com os NV Javarí - M 11, Jutaí - M 12 e Juruá - M 13 e os NPa Piranha - J 30 e Piraquê - J 32, visitando os portos de Santos-SP, Ilha Bela-SP, Angra dos Reis-RJ e Vitória-ES.

 

Viagem de adestramento em GT, com os navios acima, para representar a MB no Rio Grande do Sul na Semana da Pátria. Portos visitados: Santos-SP, Itajaí-SC, Rio Grande-RS, Porto Alegre-RS e Paranaguá-PR.

 

1969

 

Diversas movimentações para a Baía da Ilha Grande, escoteiro, a fim de adestramento de minagem e varredura e de caça-minas. Em uma delas, foi efetuada busca sonar de uma aeronave P-16 da FAB, que foi perdida na região, em acidente aéronáutico.

 

1971

 

Em 7 de março, foi transferido junto com a Força de Minagem e Varredura para a Base Naval de Aratu, em Salvador-BA.

 

1974

 

Em 26 de julho, por ato ministerial foi reclassificado como Navio Auxiliar, e foi transferido do Esquadrão de Minagem e Varredura para o Grupamento Naval do Leste, subordinado ao Comando do 2º Distrito Naval.

 

Em 8 de agosto, deu baixa do serviço ativo da Armada.

 

Havia um Iate chamado Juruena, muito conhecido no Rio que se suspeita ser o ex-NV Juruena, eventualmente vendido a particulares e convertido para esse fim. Teria terminado, seus dias, abandonado em um estaleiro de Niterói.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Navio Varredor Juruena - M 14 e seus irmãos formaram a Força de Minagem e Varredura da Marinha do Brasil até a chegada dos Varredores da classe Aratu nos anos 70. (foto: SRPM) NV Juruena. (foto: SDM, via José Henrique Mendes)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Murilo Cruz Guimarães de Souza Lima 19/04/1963 a 04/08/1964
CT Sérgio Tavares Doherty 04/08/1964 a 21/09/1965
CT Thiago de Moraes 21/09/1965 a 14/07/1966
CT Günther Renato Vieira Schmekel 14/07/1966 a 16/06/1967
CT Luiz Eugênio de Albuquerque Lobo 16/06/1967 a 12/07/1968
CT Egberto Baptista Sperling 12/07/1968 a 11/08/1969
CT Wanderley Seabra Pinto 11/08/1969 a 11/08/1970
CT Álvaro Sálio Teixeira Rodrigues 11/08/1970 a 06/08/1971
CT Heitor Wegman da Silva 06/08/1971 a 31/01/1973
CT Célio Rocha Thomaz de Aquino 31/01/1973 a 18/03/1974
CT Luciano Filgueiras da Silva 18/03/1974 a 08/08/1974

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.153-154.

 

- YMS 425 - www.ussyms425.com

 

- Colaboração Especial do CMG (RRm) Egberto Baptista Sperling.

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.