1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NT Marajó Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha:
? Incorporação: ? Baixa: ? Incorporação (MB): 1937 Baixa (MB): 1948
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
5.553 ton. (bruta) e 7.930 ton. (padrão) Energia Elétrica: ?. Velocidade: 10 nós. Raio de Ação: ? Armamento:
1 canhão de 120 mm e uma metralhadora Madsen de 20 mm. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 92 homens.
H i s t ó r i c o
O Navio Tanque Marajó, ex-Malistan, foi o segundo navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a Ilha do mesmo nome localizada no estuário do Amazonas. Foi construído Bartram & Sons Ltd, Sunderland, na Inglaterra, em 1924 e adquirido em 1936 e incorporado em 1937. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Corveta Antônio Pedro de Cerqueira e Sousa.
O Marajó era o navio-tanque que trazia óleo combustível do exterior para o abastecimento dos nossos navios de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, uma vez que somente a partir de 1953 o Brasil começou a produzir combustíveis derivados do petróleo, com a criação da Petrobrás (apesar do petróleo ter sido descoberto no Lobato, região metropolitana de Salvador-BA, em 1939). Em outubro de 1942, o coordenador de abastecimento do petróleo do governo brasileiro pediu as previsões de consumo no país, observando a falta de referência aos navios de guerra. O Ministro da Marinha, Almirante Henrique Aristides Guilhem, contudo, deu-lhe a seguinte resposta: “O petróleo e os seus derivados, necessários ao serviço da Marinha do Brasil, são recebidos diretamente pelo Marajó, nos pontos indicados por seus fornecedores; assim, não há necessidade de requisitar, em especial, esse produto.” Durante a Segunda Guerra Mundial, o navio foi equipado com um canhão de 120mm na popa e uma metralhadora Madsen de 20mm na superestrutura, para prover defesa contra possíveis ataques de submarinos alemães e italianos.
1948
Com a chegada do NT Ilha Grande - G 18, maior e mais novo, o Marajó, deu baixa do serviço ativo da Armada.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.172.
- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.
- Jane’s Fighting Ships 1939, Sampson Low Marston & Company Ltd., London, 1939, re-editado por David & Charles (Publishers) Ltd., 1971. - Agradecemos a colaboração especial de Alexandre Santurian, Salvador–BA, em e-mail enviado em janeiro de 2005. (1) Notar que no ano de 1950 consta na lista de Comandantes oficiais sendo nomeado e exonerados o que nos leva a conclusão de que o navio permaneceu em serviço além de 1948. |
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