1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Marcílio Dias - D 25

Classe Gearing - FRAM I (1)

 

"Águia do Atlântico"

 

"Sempre prontos em Todos os Oceanos"

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 29 de maio de 1944
Lançamento: 8 de novembro de 1944
Incorporação (USN): 12 de março de 1945
Baixa (USN): 3 de dezembro de 1973
Incorporação (MB): 3 de dezembro de 1973

Baixa (MB): 19 de setembro de 1994

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 2.425 ton (padrão), 3.498 ton (carregado).
Dimensões: 119 m de comprimento, 12.46 m de boca e 5.63 m de calado.
Propulsão: 4 caldeiras Babcock & Wilcox de 39.8 kg/cm2 a 454º C; 2 turbinas a vapor G.E., gerando 60.000 shp, acoplados a dois eixos e dois hélices.

Combustível: 196.000 (US) galões.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 34,5 nós.

Raio de ação: 5.800 milhas náuticas a 15 nós.

Armamento: 4 canhões de 5 pol. (127 mm) em duas torres Mk-38 duplas; 2 lançadores triplos Mk 32 de torpedos A/S de 324mm e 1 lançador óctuplo Mk 116 mod.3 de foguetes A/S ASROC.

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-40 B; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10 C; 1 radar de direção de tiro Mk-25 mod.3, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-37; MAGE WLR 1C e WLR 3A; CME ULQ 6B; sonar de casco SQS-23 D.

Aeronaves: 1 helicóptero Westland UH-2 Wasp.

Código Internacional de Chamada: PWMD (PXMD)

Tripulação: 301 homens, sendo 18 oficiais e 283 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Marcílio Dias - D 25, ex-USS Henry W.Tucker - DD 875, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Imperial Marinheiro Marcílio Dias, herói das Batalhas de Payssandú e Riachuelo. O Marcílio Dias foi construído pelo estaleiro Consolidated Steel Corp. Ltd., em Orange, Texas. Foi transferido e incorporado na Base Naval de San Diego, Califórnia, em 3 de dezembro de 1973. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Milton Ferreira Tito.

 

1974

 

Em 28 de junho, chegou ao Brasil, atracando no Rio de Janeiro, onde passou a integrar o 1º Esquadrão de Contratorpedeiros.

 

1975

 

Em 18 de abril, com o navio fundeado na Baia da Guanabara, ocorreu pela primeira vez o pouso de um helicóptero Wasp a bordo de um Contratorpedeiro.

 

O Marcílio Dias foi um dos dois Gearings que serviu à Marinha do Brasil. (foto: SRPM - 1975)

 

1977

 

Em janeiro, participou da Operação READEX-I/77, junto com unidades das Marinhas dos EUA, Canadá e Holanda, na área maritima do Caribe, integrando um GT composto também pelo NDCC Duque de Caxias - G 26, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26 e o S Humaitá - S 20, sob o comando do CMG Ivan da Silveira Serpa, que transportava um GptFN sob o comando do CMG (FN) Coaraciara Bricio Godinho. Dentre outros navios participaram dessa operação o Cruzador Nuclear USS Truxtun - CGN 35

 

Em outubro, participou da Operação UNITAS XVIII, junto com os CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38; e os S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22. Também participaram pela U.S.Navy, três Contratorpedeiros e o SNA USS Shark - SSN 591, pela Armada Argentina, três Contratorpedeiros e pela Uruguaia, dois Contratorpedeiros. Prestaram apoio aéreo a operação além de He da ForAerNav, aeronaves F-5E Tiger II e P-16 Tracker da FAB.

 

Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte, NTrT Ary Parreiras e Soares Dutra, NDCC Duque de Caxias e Garcia D'Ávila, S Amazonas e Riachuelo, NV Abrolhos, Albardão, Anhatomirim e Aratu, NO Belmonte e Cv Purus, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.

 

1980

 

Em setembro e outubro, participou da 2ª Fase da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife-PE, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando do Contra-Almirante Walter Faria Maciel. O GT norte-americano, sob o comando do Contra-Almirante (USN) Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968 e USS King - DDG 41, FUSS Pharris FF 1094 e pelo SNA USS Snook - SSN 592.

 

1981

 

(segundo semestre?) Suspendeu do Rio de Janeiro com destino a Santos em exercícios de adestramento formando um GT sob o comando do CA Wilson Mourão Santos, formado pelo Nael Minas Gerais, pelos CT Marcilio Dias, Piauí, Maranhão, Alagoas e Rio Grande do Norte e pelos S Goiás e Riachuelo.

 

Em novembro, durante comissão ao largo de Cabo Frio, foi realizado o 200º pouso a bordo. O fato foi comemorado com justo orgulho pela tripulação que ofereceu uma placa comemorativa ao piloto da aeronave Wasp N-7017.

 

Em 13 de dezembro, participou dos eventos alusivos ao Dia do Marinheiro atracado no Píer da Praça Mauá junto com o Minas Gerais, Niterói, Constituição, Goiás e  Duque de Caxias.

 

Em 13 de dezembro suspendeu do Rio de Janeiro acompanhando o Minas Gerais, com destino ao porto de Santos, em viagem de adestramento.

 

1982

 

Em 11 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro integrando uma FT sob o comando do CA Mario César Flores, formada pelos CT Marcilio Dias e Mato Grosso, NTrT Soares Dutra, NDCC Garcia D´Avila, e as EDCG Tambaú e Camboriú para participar do exercício ANFIBIEX-I no litoral do Espírito Santo.

 

Em setembro, participou da Operação DRAGÃO XVIII, integrando uma FT, sob o comando do Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Arthur Ricart da Costa, composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, CTs Santa Catarina - D 32 e Mato Grosso - D 34, NO Belmonte - G 24, NDCCs Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Avila - G 28; NTrTs Barroso Pereira - G 16, Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22; S Ceará - S 14, RbAM Triunfo - R 23, NV Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19, e as EDCGs Guarapari - L 10, Tambaú - L 11 e Camboriú - L 12, além de um contingente de 2.500 fuzileiros navais.

 

1983

 

Em outubro, participou da Operação FRATERNO V realizada em conjunto com navios da Armada Argentina no trecho Santos-Rio. Além do Marcílio Dias, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 as F Independência - F 44, o Sergipe - D 35, o NT Marajó - G 27 e o S Ceará - S 14. O GT argentino era composto pelo CT ARA Santissima Trinidad - D 2, as Cv ARA Drummond - P 1, ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA Salta - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

1984

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 84/TROPICALEX I/84, realizada nas águas do nordeste, integrando a FT-10, na ocasião sob o comando do ComenCh, VA Luiz Leal Ferreira. A FT-10 era composta pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); as F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44; os CT Maranhão – D 33, Mariz e Barros – D 26, Alagoas – D 36, Espírito Santo – D 38, Sergipe – D 35 e Santa Catarina – D 32; pelo NTrT Ary Parreiras – G 21; NT Marajó – G 27; NO Belmonte – G 24 e o S Ceará – S 14, além dos NV Atalaia – M 17 e Anhatomirim – M 16 como navios isolados.

 

Em maio, participou da Operação TEMPEREX I/84, realizada no litoral sul, integrando um FT composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45; CT Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35 e Alagoas - D 36; S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NTrT Ary Parreiras - G 21.

 

Em julho e agosto, realizou a comissão ao Caribe, formando Grupo-Tarefa com a F Constituição - F 42, sob o comando do CMG Paulo Augusto Garcia Dumont. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, Cabo Orange-AP e La Guaira (Venezuela), e realizados exercícios com a Marinha da Venezuela.

 

1985

 

Em janeiro, integrou o GT que realizou a Operação TROPICALEX I/85, na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, pelos CT Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelo NTrT Barroso Pereira - G 16 e pelo NT Marajó - G 27. Participaram como navios escoteiros os S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NO Belmonte - G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória -ES e Santos-SP.

 

Em março, realizou comissão de adestramento junto com os CT Mariz e Barros - D 26, Mato Grosso - D 34 e Santa Catarina - D 32, e o S Ceará - S 14. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Em abril e maio, participou da Operação TEMPEREX I/85, que foi realizada na área marítima entre Rio de Janeiro e São Paulo, integrando uma FT composta pelas F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, pelos CT Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37 e Alagoas - D 36, pelo NT Marajó - G 27 e pelo NO Belmonte - G 24. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Em outubro, participou da Operação UNITAS XXVI, realizada entre Santos e Salvador. A FT brasileira foi comandada na 1ª fase pelo CA Edson Ferraciu e na 2ª fase pelo CA Gothardo de Miranda e Silva, sendo composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, pelo S Riachuelo - S 22, e o NT Marajó - G 27. A FT norte-americana, comandada pelo CA (USN) Richard C. Ulstick era composta pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Claude V. Ricketts - DDG 5, pela F USS Joseph Hewes - FF 1078, NDCC USS Saginaw - LST 1188, NT USS Milwaukee – AOR 2, pelo SNA USS Shark - SSN 591. O GT uruguaio comandado pelo CMG José Tomas, Comandante da Divisão de Escolta da Marinha Uruguaia, era composto pelo CTE ROU 18 de Julio - DE 3, além de aeronaves P-3C Orion do Esquadrão de Patrulha VP 23 “Seahawks” da USN.

 

1986

 

Conquistou o Troféu de Eficiência - Echo "E", relativo ao ano de 1985.

 

Em julho, participou da Operação TROPICALEX II/86 integrando um GT que incluía entre outros o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitania) e a F Independência - F 44. Foram visitados os portos de Salvador-BA e Recife-PE.

 

Entre 9 e 20 de setembro, participou da Operação FRATERNO VIII realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além do Marcilio Dias, integravam o GT brasileiro as F Niterói - F 40 e Independência - F 44, o CT Santa Catarina - D 32 e o S Amazonas - S 16. O GT argentino era composto pela F ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11 e ARA Heroina - D 12, a Cv ARA Espora - F 41 e o S ARA Salta - S 31. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano e Buenos Aires (Argentina).

 

Em outubro, participou da operação UNITAS 1986, quando inclusive foi homenageado pelo seu excelente desempenho nos exercícios anti-submarinos com uma placa oferecida pelo Comandante do SNA USS Shark - SSN 591 ao então Comandante do Marcilio Dias, Capitão-de-Fragata Francisco José de Oliveira Lima, onde se lê: "To Shark Killer".

 

Em 10 de novembro, recebeu a visita do Chefe de Operações Navais da Marinha dos EUA, Almirante-de-Esquadra (USN) Carlisle A. H. Trost.

 

O Marcilio Dias - D 25, com o Rio Grande do Norte - D 37, atracado na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: Mario R. V. Carneiro/Segurança & Defesa, 1986)

 

1987

 

Em janeiro, iniciou PNR - Período Normal de Reparos, tendo entre outros sofrido reparos no domo do sonar.

 

Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, AE Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Mariz e Barros – D 26, Piauí – D 31, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; S Riachuelo – S 22; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10, Tambaú – L 11 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.

 

Em 13 de dezembro, acompanhado pelo CT Piauí - D 31, participou das comemorações do Dia do Marinheiro em Paranaguá.

 

1988

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Alagoas, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, Vice-Almirante José do Cabo Teixeira de Carvalho. Participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, os CT Maranhão - D 33, Piauí - D 31, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38, o NDCC Duque de Caxias - G 26, o NTrT Custodio de Mello - G 20, o NT Marajó - G 27 e os S Humaitá - S 20, S Riachuelo - S 21 e S Goiás - S 15. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE.

 

Entre 4 e ? de abril, participou da Operação TEMPEREX-I/88, integrando a FT-48 sob o comando do ComenCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. Também participaram dessa comissão o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42 e União – F 45; CT Mariz e Barros – D 26, Sergipe – D 35 e Mato Grosso – D 34; NT Marajó – G 27 e os S Humaitá – S 20 e Goiás – S 15.

 

Entre 27 de junho e 25 de agosto, participou da Operação CARIBE/88, integrando o Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. O GT também era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Defensora – F 41, e Constituição – F 42; CT Mato Grosso – D 34; NT Marajó – G 27 e o S Riachuelo – S 22, além de aeronaves da FAB e da ForAerNav. Essa comissão do tipo “ENDURANCE”, serviu para aprimorar o adestramento da Esquadra, realizar exercícios com unidades navais das Marinhas da Colômbia e EUA, exercer ação de presença e estreitar os laços de amizade com as nações amigas na região. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, San Juan (Puerto Rico), Cartagena (Colômbia) e La Guairá (Venezuela). No regresso ao Rio de Janeiro, foi realizada uma Parada Naval em homenagem ao VA Cabo Teixeira, que se despedia do Comando-em-Chefe da Esquadra.

 

Realizou Ciclo de Adestramento Completo, com o apoio do Centro e Apoio de Sistemas Navais (CASOP), recém estabelecido.

 

1989

 

Participou das Operações TROPICALEX-I/89, INCURSEX-I, ADEREX-I/89, ADEREX-II/89, TEMPEREX-II/89, VENBRAS 89, SINAL VERMELHO, CATRAPO-III, HELITRAPO-II.

 

Participou do PAD-CIASA do CT Sergipe - D 35.

 

Entre agosto e setembro, participou da Operação UNITAS XXX integrando o GT brasileiro composto também pela F Independência - F 44, Liberal - F 43, CT Mariz e Barros - D 26 e Espírito Santo - D 38, o NT Marajó - G 27 e os S Goiás - S 15 e Amazonas - S 16. Também participaram desse exercício o GT argentino composto pela Cv ARA Guerrico - P 2, o GT uruguaio pelos CTE ROU 18 de Julio - DE 3 e ROU Artigas - DE 2, e o GT norte-americano, comandado pelo CA (USN) John R. Dalrymple, e composto pelos CT USS Briscoe - DD 977 e USS Richard E. Byrd - DDG 23, a F USS Jesse L. Brown - FF 1089, o NDCC USS Manitowoc - LST 1180 e o SNA USS Tinosa - SS 606.

 

Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NE Brasil – U 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.

 

Em 3 de dezembro, completou 16 anos de serviço na Marinha do Brasil, tendo atingido até essa ocasião as marcas de 836.5 dias de mar e 199.883 milhas navegadas. Durante esse ano, realizou 87.5 dias de mar e navegou 17.985,5 milhas, visitando os portos de de Maceió-AL, Salvador-BA, Angra dos Reis-RJ, Vitória-ES, Fortaleza-CE, Recife-PE, Puerto La Cruz (Venezuela), La Guaira (Venezuela) e Puerto Cabello (Venezuela).

 

1990

 

Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, NT Marajó - G 27, e os S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21. Também participaram helicópteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais, além do S Tupi - S 30, em sua primeira participação em uma operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.

 

1992

 

Entre 3 e 6 de abril, esteve em Santos junto com o Amazonas - S 16.

 

Participou da Operação TEMPEREX-I/92, integrando Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31 (capitania), F Niterói - F 40, os CT Paraíba - D 28 e Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, pelo CT Sergipe - D 35, NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).

 

Em 3 de dezembro, completou 19 anos de sua incorporação a MB, tendo atingido até essa data as marcas de 914 dias de mar e 217.665,12 milhas navegadas.

 

1993

 

Entre 15 e 18 de janeiro, esteve em Santos integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando de um Contra-Almirante, formado pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, Fragatas Defensora – F 41 e União – F 45, Contratorpedeiros Marcilio Dias – D 25 e Paraíba – D 28, Submarino Bahia – S 12 e o Navio-Tanque Almirante Gastão Motta – G 23.

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, era formado, também, pelos Contratorpedeiros Pará - D 27, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37.

 

Em março, participou da Operação TROPICALEX-I/93, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Pará - D 27 e  Paraíba - D 28, Cv Jaceguai - V 31, S Humaitá - S 20 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23.

 

Em 3 de dezembro, completou 20 anos de serviço na Marinha do Brasil, tendo participado, nesse período, de diversas comissões, como: DRAGÃO, UNITAS, READEX, ANFIBIEX, SINAL VERMELHO, CATRAPO, COSTEIREX, INSUP, OCEANEX, TEMPEREX, TROPICALEX, FRATERNO, GDBEX, VENBRAS, SATCON, CONFRONTEX, ADEREX, FORTEX, INCURSEX e PRESIDENTEX, entre outras.

 

1994

 

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, completava 41 anos de sua criação e era formado, também, pelos Contratorpedeiros Pará - D 27, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37 e a Cv Jaceguai - V 31.

 

Em 7 de julho, o Grupo de Mergulhadores de Combate, realizou uma demonstração de um assalto a um navio ocupado por terroristas, usando o Marcilio Dias como "alvo" , tendo sido utilizado uma equipe de mergulho, que fez a abordagem inicial, e outra infiltrada por um helicóptero UH-14 Super Puma.

 

Em 7 de julho de 1994, o Grupo de Mergulhadores de Combate, realizou exercício a bordo do CT Marcílio Dias. (foto: SRPM)

 

Em 19 de setembro, foi realizada a cerimônia de baixa do serviço ativo da Armada e foi submetido a Mostra de Desarmamento, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra  Carlos Eduardo Cezar de Andrade. Em pouco mais de 20 anos de serviço, atingiu as marcas de 1.029,5 dias de mar e 293.892.50 milhas navegadas. O seu casco foi transferido para o CASNAV - Centro de Analises de Sistemas Navais, para ser utilizado como alvo em exercícios de tiro. Foi afundado pelo S Tamoio - 31, em exercício de disparo de torpedos Mk 24 Tigerfish.

 

Placa com a lista dos Comandantes do “Águia do Atlântico”, em exposição no Museu Naval. (foto: Alexandre Galante – Revista Forças de Defesa)

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

Lançador óctuplo do ASROC a meia nau. (foto: J. L. Teixeira) O Marcilio Dias - D 24, navegando em formação. (foto: SRPM) O Marcilio Dias - D 24, em operação. (foto: SRPM) O Marcilio Dias - D 24, durante uma Operação UNITAS. (foto: Don S. Montgomery - USN) Marcilio Dias. (foto: SDM, via José Henrique Mendes) O Marcilio Dias liderando uma coluna formada ainda pelo CT Alagoas – D 36, F União – F 45 e um CT da classe Spruance da U.S. Navy, durante uma operação UNITAS. (foto: U.S. Navy) O Marcilio Dias fotografado de bordo do antigo NAeL Minas Gerais. (foto: ? O Marcilio Dias liderando uma coluna de CTs dentro de uma baia. Notar o indicativo PXMD ao invés do PWMD usado a partir da segunda metade da década de 70. (foto: SRPM)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante PeríodoCF
CF Milton Ferreira Tito 03/12/1973 a 23/03/1976
CF Yvancy Buarque Quintiliano 23/03/1976 a 11/07/1977
CF Sérgio Gitirana Florêncio Chagasteles 11/07/1977 a 22/02/1979
CF Silvio Valente da Silva (interino) 22/02/1979 a 22/02/1980
CF José Carlos da Silva Rangel 22/02/1980 a 22/02/1981
CF Edgar Hargreaves de Carvalho 22/02/1981 a 26/02/1982
CF Milton Sérgio Silva Correira 26/02/1982 a 28/02/1983
CF Alberto Annarumma Junior 28/02/1983 a 03/09/1984
CF Álvaro Sálio Teixeira Rodrigues 03/09/1984 a 19/03/1985
CC Luis Humberto de Mendonça (interino) 19/03/1985 a 11/04/1985
CF Francisco José de Oliveira Lima 11/04/1985 a 12/04/1986
CF Newton Righi Vieira 12/04/1986 a 04/05/1987
CF Miguel Ângelo Davena 04/05/1987 a 11/05/1988
CF Carlos Afonso Pierantoni Gâmboa 11/05/1988 a 26/05/1989
CF Aurélio Ribeiro da Silva Filho 26/05/1989 a 28/05/1990
CC José Raimundo Lopes de Oliveira 28/05/1990 a 02/07/1991
CF Carlos Magno de Magalhães 02/07/1991 a 21/07/1992
CF Jorge França 21/07/1992 a 29/07/1993
CF Cesar Augusto Lambert de Azevedo 29/07/1993 a 19/09/1994

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Moore, John. Jane's Fightining Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.

 

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(1) Os Gearings eram também conhecidos no Brasil como Tipo 800.