1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NT/NApLogFlu Potengi - G 17 Classe Potengi
"Mastodonte do Pantanal"
"Nós Levamos a Flotilha mais Longe"
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
594 ton (carregado). Eletricidade: geradores diesel. Velocidade: máxima de 10 nós. Raio
de Ação: 600 milhas à 8
nós. Capacidade de Carga: 460 toneladas de óleo combustível(1). Código
Internacional de Chamada: PWGY
(PXGY) Obs: antes de ser convertido em NApLogFlu em 1996.
H i s t ó r i c o
O Navio Tanque Potengi - G 17, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio homônimo que banha a cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte. Foi construído pelo estaleiro N.Y. Scheeps Boowert, em Merwede, Holanda. Foi lançado ao mar em 16 de março de 1938. Foi entregue a Marinha do Brasil em 3 de julho de 1938 no porto de Montevideo. Foi incorporado em 28 de junho de 1938. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Armando Berfor Guimarães, que também foi o primeiro comandante do Monitor Parnaíba.
1938
Em 12 de junho, chegou ao Rio de Janeiro, procedente de Rotterdam (Holanda), via Dakar (Senegal) e Natal-RN. Foi transferido e incorporado a Flotilha do Mato Grosso pelo Aviso n.º 1142 de 30 de julho de 1938.
1961
Em outubro, durante travessia para o Rio de Janeiro, aonde sofreria reparos o navio passou a enfrentar mau tempo. Mais ou menos, no paralelo de Rio Grande, sem avistar terra e aproado aos vagalhões levantados por forte vento de NE, varrido constantemente pelo mar, estava embarcando água. O navio enviou pedido de socorro e foi atendido pelo CT Pará - D 27, que se encontrava em Rio Grande nos preparativos para participar da Operação UNITAS II. (2).
1966
Prestou apoio a uma equipe de mergulhadores que veio do Rio de Janeiro para desobstruir a Passagem dos Arrecifes no Rio Paraguai, onde um casco de um navio paraguaio dificultava até então a passagem das chatas e rebocador que transportavam o minério de ferro das minas de Urucum para um porto uruguaio onde era transbordado para um navio graneleiro. Depois de realizado o levantamento hidrográfico com o apoio do SSN do Mato Grosso o casco foi explodido com o uso de cargas de profundidades especialmente preparadas no local para esse intento. Durante essa comissão o navio esteve na cidade Paraguai de Pinasco, onde foi visitado pelo Diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha daquele pais, CMG Patino.
1979
Na primeira quinzena de setembro, realizou comissão de assistência médica-odontológica ao longo do Rio Paraná, acompanhado pelos M Parnaíba - U 17, NtrFlu Paraguassú - G 15 e NT Potengi - G 17.
1980
Em 5 de maio, partiu da Base Fluvial de Ladário, como integrante de um GT sob o comando do Capitão-de-Fragata Paulo Gustavo da Silva Castro Pinto, embarcado no M Parnaíba - U 17, e que incluía também o NTrFlu Paraguassú - G 15, para representar o Brasil nas Comemorações do 169ª Aniversario da Independência do Paraguai, em Assunção.
1981
Em maio, integrando GT com o NTrFlu Paraguassú - G 15 e M Parnaíba - U 17, realizou exercícios ribeirinhos no Rio Paraguai e participou das Comemorações do 170º Aniversario da Independência do Paraguai, em Assunção em 5 de maio.
Entre 17 e 28 de agosto, participou da Operação RIBEIREX PANTANAL I/81 realizada na região de Porto Murtinho-MS, integrando FT junto com o M Parnaíba - U 17 e o NTrFlu Paraguassú - G 15, sob o comando do CMG José Francisco Prado Gondim, Comandante da Flotilha do Mato Grosso. Participaram elementos do GptFN de Ladário, um pelotão do Batalhão Tonelero, um Destacamento da CiaRecomAnf, uma equipe de Mergulhadores de Combate e helicópteros da Aviação Naval.
1982
Em 27 de abril, suspendeu de Ladário integrando um GT sob o comando do CMG José Francisco do Prado Gondim, para participar da Operação NINFA em conjunto com a Marinha do Paraguai. A operação se desenvolveu na área entre Corumbá e Assunção e depois de visitar a capital do pais vizinho suspendeu de volta a Ladário em 18 de maio.
1983
Realizou manobras fluviais no âmbito do Comando do 6º DN, entre Ladário e Porto Murtinho, em conjunto com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú - G 15 e o AvTrFlu Piraim - U 29, além do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (GptFNLa) e helicópteros da ForAerNav.
1984
Realizou viagem de representação ao Paraguai, integrando um GT composto pelo NTrFlu Paraguassú - G 15, M Parnaíba - U 17 e o AvTrFlu Piraim - U 29.
Em outubro, participou da Operação NINFA X, realizou na região de Porto Murtinho em conjunto com o NTrFlu Paraguassú - G 15, M Parnaíba - U 17 e o AvTrFlu Piraim - U 29, além do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (GptFNLa) e helicópteros da ForAerNav.
1985
Em janeiro, realizou comissão em GT com o NTrFlu Paraguassu - G 15 (capitânia), AvTrFlu Piraim - U 29 e duas EDVP, visitando a cidade de Cuiabá.
Em outubro, participou da Operação ALAGADOS I, realizada na região de Albuquerque (MS) em conjunto com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguasú - G 15, AvTrFlu Piraim - U 29 e o Rebocador Antônio João, além do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (GptFNLa) e helicópteros da ForAerNav.
1986
Em 5 de maio, partiu de Ladário integrando uma FT composta pelo M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú - G 15 e o AvTrFlu Piraim - U 29, rumo aos portos de Assunção (Paraguai) e Rosário (Argentina). Dessa FT foram destacados o Paraguassú para Porto Iguaçu (Argentina) e o Piraim para Bela Vista (Argentina).
1987
Entre 23 e 29 de abril, participou da Operação RIBEIREX PANTANAL I, integrando uma Força-Tarefa composta também pelo M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú – G 15 e o AvTrFlu Piraim – U 29.
Em 5 de maio, suspendeu de Ladário, integrando uma Grupo-Tarefa composta também pelo M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú – G 15 e o AvTrFlu Piraim – U 29, com destino a Assunção (Paraguai), realizando viagem de estreitamento de laços de amizade com aquele pais amigo. Na capital paraguaia, participou da comemorações do Dia da Independência do Paraguai e depois seguiu para visita as cidades de Santa Fé e Corrientes (Argentina).
Em 11 de setembro, o Ministro da Marinha, AE Henrique Saboia, visitou o NTrT Potengi - G 17, M Parnaíba - U 17, AvTrFlu Piraim - U 29 e o NTrFlu Paraguassú - G 15.
Participou da Operação PIQUIRI I/87, junto com o M Parnaíba - U 17, AvTrFlu Piraim - U 29 e o NTrFlu Paraguassú - G 15, e homens do GptFNLa.
Participou da Operação RIBEIREX PANTANAL II/87, integrando uma Força-Tarefa composta também pelo M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú – G 15 e o AvTrFlu Piraim – U 29, e homens do GptFNLa.
Participou da Operação ALAGADOS III, junto com o M Parnaíba - U 17, NTrT AvTrFlu Piraim - U 29 e o NTrFlu Paraguassú - G 15, e homens do GptFNLa.
1988
Entre 17 e 25 de julho, participou da Operação Combinada NINFA XII, realizada na calha do rio Paraguai entre Ladário e Porto Murtinho, na foz do rio Apa. O GT brasileiro foi composto também pelo M Parnaíba – U 17, NTrFlu Paraguassu – G 15 e Piraim – U 29, além seis EDVP do Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque, uma Cia do GptFNLa, uma equipe do GRUMEC, dois helicópteros e um contingente da FFE. O GT paraguaio, foi formado pelos NPaFlu Itaipu – P 2, Capitan Cabral – A 1, uma Lancha Patrulha, uma EDVP, um helicóptero e uma Companhia do Batalhão de Infantaria de Marinha de Bahia Negra.
Participou das Operações RIBEIREX I/88 e RIBEIREX II/88.
Participou das Operações PIQUIRI I/88, PIQUIRI II/88, PIQUIRI III/88 e PIQUIRI IV/88, com o GptFNLa.
1990
Participou da Operação NINFA XIII, em GT com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassu – G 15, e o AvTrFlu Piraim – U 29. O comando dessa edição da operação ficou com GT paraguaio. Também participaram helicópteros, e homens do GptFNLa, FFE e GruMEC.
Em GT com o M Parnaíba - U 17, realizou viagem de representação a Assunção, onde participou das comemorações do 179º Aniversário da Independência do Paraguai, e depois visitou Corrientes (Argentina).
1992
Entre 5 de maio e 10 de junho, formando GT com o M Parnaíba - U 17, realizou comissão pelos rio Paraguai e Paraná, visitando as cidades de Assunção (Paraguai), Santa Fé e Corrientes (Argentina). Foram feitos 27 dias de mar e navegadas 2.360,6 milhas náuticas.
1993
Em visita ao 6º DN, o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Ivan da Silveira Serpa esteve a bordo do Potengi e de outros navios da Flotilha do Mato Grosso. Fruto das observações feitas na visita, o Ministro determinou aos órgãos competentes que fossem realizados estudos técnicos sobre a conversão do Potengi em Navio de Apoio Logistico.
1994
Entre 7 e 17 de março, foi realizada na região de Forte de Coimbra a Operação RIBEIREX-PANTANAL, da qual participaram o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú - G 15, NT Potengi - G 17 e AvTrFlu Piraim - U 29, o GptFNLa, além de um Destacamento do HU-1, um pelotão de Fuzileiros Navais do Btl Riachuelo, um Destacamento da Companhia de Reconhecimento Anfíbio e um Destacamento da Companhia de Comunicações. A operação desenvolveu-se a partir de uma situação de guerra irregular. a tropa foi infiltrada por helicóptero para ocupar posições de bloqueio e por Embarcações de Desembarque para localizar e destruir o inimigo.
Em maio, participou da Operação GUARANI, em GT com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú - G 15 e AvTrFlu Piraim - U 29, realizada em conjunto com navios das Marinhas do Paraguai e da Argentina.
Junto com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassu - G 15 e AvTrFlu Piraim - U 29, realizou visita oficial a cidade de Assunção (Paraguaí), e operativa as cidades de Corrientes e Santa Fé (Argentina).
Em agosto, participou da Operação ALAGADOS X, junto com junto com o M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassu - G 15 e AvTrFlu Piraim - U 29, realizada na região do Morro do Conselho, em conjunto com o GptFNLa e o Esquadrão HU-2.
Entre 21 e 25 de novembro, participou da Operação Ribeirinha Combinada MANGA, realizada na região de Porto da Manga, integrando um GT composto também pelo M Parnaiba - U 17, NTrFlu Paraguassu - G 15 e o AvTrFlu Piraim - U 29, que realizou exercícios com o GptFNLa e do 17º Batalhão de Fronteira, sob o comando do ultimo.
1996
Com a modernização do Monitor Parnaiba, que teve seus motores trocados, diminuiu a necessidade do Potengi fornecer combustível tipo Bunker-C, já que o Monitor passou a usar óleo diesel, assim foi iniciada a sua conversão em Navio de Apoio Logístico Fluvial - NApLogFlu, na Base Fluvial de Ladário, com capacidade para 460 toneladas de carga geral.
Foi realizada na região de Forte Coimbra-MS, a jusante da Ladário, a Operação RIBEIREX-PANTANAL/96, da qual participou, junto com todos os navios da Flotilha do Mato Grosso, sendo constituídas duas ForTaRib. Também participaram o Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, Batalhão de Operações Especiais "Tonelero", 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais "Humaita", Companhia de Comunicações do CFN, GruMEC, e aeronaves dos Esquadrões HU-2 e HU-4, e AT-26 Xavante da FAB.
Em 20 de outubro, participou das comemorações do 120º de criação da Flotilha do Mato Grosso, quando fundeado em coluna, em frente a Base Naval de Ladário, junto o M Parnaíba, NTrFlu Paraguassu, AvTrFlu Piraim e os NPa Poti e Pirajá, além do Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque, foi passado em revista pelo Comandante do 6º Distrito Naval.
1997
Em 28 de junho, completou 59 anos de serviço a Armada, tendo atingido a marca de 2.100 dias de mar.
Entre 13 e 21 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-PANTANAL-II/97, realizada na região de Forte de Coimbra. Esse operação, contou com a participação do NTrFlu Paraguassú - G 15, AvTrFlu Piraim - U 29, NPa Pirajá - P 11, NT Potengi - G 17 e EApFlu Leverger - U 20, GptFNLa, helicópteros dos Esquadrões HU-1, HU-2 e HU-4, de um destacamento do GruMEC, elementos do 2º Btl FN "Humaitá", destacamento do BtlOpEs "Tonelero", um destacamento da Cia de Comunicações e aeronaves AT-27 Tucano da FAB.
1999
Em 6 de maio, após obras realizadas na Base Fluvial de Ladário, a Flotilha do Mato Grosso recebeu o NT Potengi. Entre as modificações que o navio recebeu visando transformá-lo em Navio de Apoio Logístico Fluvial, estão a mudança do arranjo interno de modo a poder suprir as necessidades dos outros navios em aguada, gêneros, combustível para aeronaves e óleo diesel. Recebeu também novas câmaras frigoríficas, tendo seus tanques convertidos e o sistema de geração e distribuição de energia substituídos.
2000
Em novembro, realizou a operação ACISO PANTANAL/2000, na cidade de Porto Esperança.
2001
Em maio, participou da Operação PLATINA, integrando Força-Tarefa ribeirinha junto com o M Parnaiba - U 17, NTrFlu Paraguassu - G 15, AvTrFlu Piraim - U 29 e NPa Poti - P 15. Em 15 de maio visitou Assunção, onde participou das comemorações do Dia da Independência do Paraguai.
Esta subordinado ao 6º Distrito Naval, e integra a Flotilha do Mato Grosso, operando a partir de Ladário-MS.
2005
Entre 27 de maio e 5 de junho, participou da Operação JAURU II, integrando uma Força-Tarefa composta também pelo M Parnaíba - U 17, NTrFlu Paraguassú – G 15 e o AvTrFlu Piraim – U 29. Essa operação foi realizada na área dos estados Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, e envolveu 1200 homens da Marinha, Exercito e Força Aérea e agencias de segurança federal e estaduais. Pelo EB participaram a 9ª Divisão de Exercito (Campo Grande-MS), 4ª Brigada da Cavalaria Mecanizada (Dourados); 17º Batalhão Especial de Fronteira (Forte de Coimbra), com as suas, 2ª CiaF (Porto Murtinho-MS) e a 3ª CiaF (Forte de Coimbra-MS); 17º Regimento de Cavalaria Mecanizada e 11º Regimento de Cavalaria Mecanizada (Ponta Porã-PR).
2006
2007
Em 13 de dezembro, estava em Forte Coimbra-MS, junto com o NPa Pirajá - P 11, onde participaram das comemorações do Dia do Marinheiro.
2009
Entre 28 de setembro e 9 de outubro, participou da Operação Combinada LAGUNA realizada no estado do Mato Grosso do Sul, no âmbito do Ministério da Defesa. Além do Potengi, participaram o M Parnaíba, os NPa Poti, Pirajá e Penedo, o NTrFlu Paraguassu, o AvTrFlu Piraim, duas LAEP, três aeronaves IH-6B, uma aeronave UH-14 e um Elemento Anfíbio (Companhia de Fuzileiros Navais e Destacamento Mecanizado).
As unidades empregadas pelo Exército foram o Comando Militar do Oeste; Comando da 2ª Divisão de Exército (Comando e Estado-Maior); 9ª Região Militar (Estado-Maior e meios logísticos necessários); 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Estado-Maior); 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (Estado-Maior); 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel (uma subunidade); 13ª Brigada de Infantaria Motorizada; 17ª Brigada de Infantaria de Selva (Estado-Maior); 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira; Brigada de Infantaria Paraquedista (Estado-Maior e uma Companhia de Infantaria Paraquedista); 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; Artilharia Divisionária da 2ª Divisão de Exército (Estado-Maior); 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado; 3º Batalhão de Aviação do Exército; Uma Bateria do 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (Planejamento); Brigada de Operações Especiais; 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea e a Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear.
2011
Participou do exercício ACRUX V com unidades das Marinhas da Argentina, Uruguai e Paraguai que foi realizada na região ribeirinha de Entre Rios nas proximidades das localidades de Ibicuy, Mazaruca e Estancia La Argentina. O GT brasileiro foi formado pelo NApLogFlu Potengi – G 17, o M Parnaíba – U 17, com um IH-6B Jet Ranger embarcado, o NTrFlu Paraguassú – G 15 e o NPa Penedo – P 14 e um destacamento de fuzileiros navais. Pela Marinha Argentina participaram unidades da Esquadrilha de Rios, incluindo o NPaFlu ARA Murature – P 20, os Av ARA Ciudad de Zárate – Q 61 e ARA Ciudad de Rosario – Q 62, o NPa ARA Rio Santiago – P 66, elementos do Tático Buzo (GruMec argentino) e do BIM-5 – Batalhão de Infantaria de Marina e um avião de patrulha Beechcraft B-200 da Esquadrilha Aeronaval de Vigilância Marítima. Pela Marinha do Paraguai participaram o NPaFlu Itaipu – P 05, elementos da Infantaria de Marinha e dos Comandos Anfíbios, e pela Marinha do Uruguai o NPa ROU Colonia – ROU 10, NAux ROU Maldonado – ROU 23 e elementos da Infantaria de Marinha.
Em setembro participou da Operação AGATA 2 realizada na região Sul e Centro-Oeste, junto com o M Parnaíba – U 17, os NPa Benevente – P 61, Poti – P 15 e Pirajá – P 11; o NAsH Tenente Maximiano – U 28, o AvTrFlu Piraim – U 29, a AgEsFlutuante Esperança do Pantanal, as LAEP Anhuma, Saracura, Mutum, Corvina, Piava e Piraúna, dentre outras Lanchas e Flex-Boats, bem como helicópteros Esquilo UH-12 e Bell Jet Ranger IH-6B dos Esquadores HU-5 e HU-4. Assim como na AGATA 1, desenvolvida na região Norte do Brasil no mês de agosto, também participaram dessa edição a Policia Federal (PF), Secretaria da Receita Federal (SRF), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e órgãos de Segurança Estaduais e Municipais.
Durante a Operação foram realizadas ações de interdição de pistas de pouso irregulares, atracadouros clandestinos, patrulha naval nas calhas dos rios, bloqueio e controle de estradas, reconhecimento especializado de fronteira, revista de veículos, embarcações, interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes.
Entre 11 de outubro e 17 de outubro participou da Operação ANHANDUI realizada no Mato Grosso do Sul sob a coordenação do Ministério da Defesa com a participação da Marinha, do Exército e da Força Aérea. A FT ribeirinha era formada pelo M Parnaíba – U 17, NTrFlu Paraguassu – G 15, NApLogFlu Potengi – G 17, AvTrFlu Piraim – U 29, NAsH Tenente Maximiano – U 28 e pelos NPa Pirajá – P 11 e Penedo – P 14.
A FT ribeirinha realizou diversos exercícios, destacando-se o controle de área fluvial; controle do tráfego aquaviário; patrulha naval; apoio de fogo naval; assalto ribeirinho; tiro real; e desembarque helitransportado.
Participou da Operação AGATA 3, realizada entre os dias 22 de novembro e 7 de dezembro, em conjunto com forças do Exército e da Força Aérea sob o coordenação do MD, realizada nas fronteiras Norte e Centro-Oeste envolvendo quase 7.000 homens, sendo 1400 da Marinha. O propósito principal da Operação foi reduzir as ações do crime organizado na faixa de fronteira e a Marinha atuou na realização de Patrulhas e Inspeções Navais e no controle das calhas fluviais, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais. Foram abordadas 1329 embarcações, sendo apreendidas 7 e notificadas 28. Cerca de 24280 quilômetros de hidrovias foram navegadas pelos meios navais empregados. Foram empregados o M Parnaíba, o NTrFlu Paraguassu, os NPa Penedo, Piratini, Poti e Pirajá, o AvTrFlu Piraim, o NApLogFlu Potengi, a EApFlu Leverger, os NAsH Tenente Maximiano e Doutor Montenegro, o NPaFlu Amapá, Lanchas de Apoio ao Ensino, Lanchas Patrulhas e botes, além de helicópteros e tropas de fuzileiros navais.
2012
Em maio participou da Operação NINFA XXIV, iniciada em Porto Murtinho-MS, junto com o NAsH Tenente Maximiano – U 28, os NPa Poti – P 15 e Penedo – P 14 e a LB Lufada, além dos NPa Itaipu – P 05 e Capitán Cabral – P 01 da Armada Paraguaia. Além desses navios participaram também o M Parnaíba – U 17, NTrFlu Paraguassu – G 15, NPa Piratini – P 10 e o AvTrFlu Piraim – U 29, que formavam um GT que acabava de concluir a Operação PLATINA.
Entre 9 e 22 de outubro participou da Operação AGATA 6 do Ministério da Defesa, integrando a Força Naval Componente formado pelo M Parnaíba – U 17, o NTrFlu Paraguassu – G 15, NApLogFlu Potengi – G 17, AvTrFlu Piraim – U 29, NAsH Tenente Maximiano – U 28, NPa Penedo – P 14, NPa Poti – P 15 e NPa Piratini – P 10, uma aeronave do Esquadrão HU-4, embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal e do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, e homens do Grupamento de Fuzileiros Navais.
Além da Marinha participaram da Operação o Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, em parceria com a Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Receita Federal entre outros órgãos que atuaram na fronteira entre Bolívia, Colômbia e Peru. A área da operação abrangeu os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
2013
Entre os dias 25 de fevereiro e 15 de março participou da Operação CÁCERES-2013, realizada no trecho entre Ladário-MS e Cáceres-MT, na calha do rio Paraguai. Participaram da operação o NTrFlu Paraguassu - G 15, M Parnaíba - U 17, NApLogFlu Potengi - G 17, NAsH Tenente Maximiano - U 28, os NPa Piratini - P 10, Pirajá - P 11 e Poti - P 15 e a EApFlu Leverger - U 20, além de uma companhia de Fuzileiros Navais do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (GptFNLa), uma aeronave do 4° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4), elementos da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira do Exército Brasileiro e aeronaves da Força Aérea Brasileira.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.211.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 4/6, abr./jun. 1999.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 61 dez. 1966; n.º 436, out. 1979; n.º 443, mai. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 458, ago. 1981; n.º 459, set. 1981; n.º 497, nov. 1984; n.º 506, out. 1985; n.º 507, nov. 1985; n.º 512, abr. 1986; n.º 519, nov. 1986; n.º 527, jul. 1987; n.º 530, out. 1987; n.º 534, fev. 1988; n.º 542, out. 1988; n.º 566, out. 1990; n.º 587, jul. 1992; n.º 605, out. 1993; n.º 617, mai. 1994; n.º 618, jun. 1994; n.º 620, ago. 1994; n.º 621, ago. 1994; n.º 630, fev. 1995; n.º 647, mai. 1996; n.º 657, mar. 1997; n.º 660, jun. 1997; n.º 686, jun. 1999; n.º 669, jan. 1998; n.º 704, dez. 2001; n.º 711, jul. 2001.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha.
- Revista Tecnologia & Defesa, n.º 7, 1983. (1) Antes de ser convertido em 1996. (2) Outras fontes dizem que o Potengi enfrentava dificuldades devido ao mau tempo na Lagoa dos Patos, durante a travessia Rio Grande - Terminal de Canoas. |
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