1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaFlu Raposo Tavares - P 21 Classe Pedro Teixeira
"Leão dos Rios"
"Enquanto navegar eu possa a Amazônia será nossa !"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 14 de outubro de
1970
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
582 ton (leve), 962 ton (carregado). Eletricidade: 2 grupos diesel-geradores principais, cada um composto por motor de combustão auxiliar MTU 6R 199/ Mercedes OM447 LA e um gerador WEG GTA312 (320kVA), e um grupo diesel-gerador de emergência composto por motor de combustão auxiliar MWM D232-V12 e um gerador Toshiba-IRNE (190kVA). Velocidade: de cruzeiro 13 nós e máxima de 16,4 nós. Raio
de Ação: 5.000 milhas náuticas à 13 nós. Tropa e Equipamentos: pode transportar fuzileiros navais, sendo equipado com duas LAR - Lanchas de Ação Rápida com capacidade para 15 homens e armadas com 2 metralhadoras 7.62 mm. As LAR são manobradas por um guindaste na popa com capacidade para 6 toneladas. É equipado também com 2 ecobatímetros fixos e dois portáteis (instalados nas LAR), equipamentos de comunicações em radiotelefonia, radiodados e por satélite (banda Ku). Aeronaves: convoo e hangar, capaz de operar 1 helicóptero Helibras UH-12/ UH-13 Esquilo, ou 1 Bell IH-6 Jet Ranger. Código
Internacional de Chamada: PWRT
H i s t ó r i c o
O Navio-Patrulha Fluvial Raposo Tavares - P 21, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao bandeirante Antônio Raposo Tavares (1598-1658), um dos lideres máximos da epopéia das Bandeiras. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 14 de outubro de 1971, foi lançado ao mar em 11 de junho de 1972, tendo como madrinha a Sra. Zulmira Campos de Araripe Macedo e foi incorporado em 17 de dezembro de 1973, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Celso Silva de Oliveira.
A oficialidade do recebimento do Raposo Tavares foi a seguinte:
- CC Celso Silva de Oliveira - Comandante - 2º Ten. (IM) Cesar Reis Abrantes Filho - Enc.Div "I" - 2º Ten. Altair Jorge de Oliveira - Enc.Div "O" - 2º Ten. Jorge Calazans Arantes - Enc.Div 1ª Div
1974
Em março, partiu do Rio de Janeiro para Amazônia.
Em 24 de abril, quando o navio chegou à Amazônia, fez uma parada em Gurupá para reverenciar o Bandeirante que lhe deu o nome e lá foi saudado em Tupi-Guarani com as seguintes palavras: "TIANEPUTUNA ACARINA AIRÁ COMGABIRA COM PURONGA ME BUIRÁ JURUPARI CATATU MERUÁ AIRÁ COMGABURA MOIQUE COM CAMBUCA", que significa "BOM DIA SENHOR SEJA BEM VINDO COLEGA", seguido do nome dos índios e por fim o do Tuxaua.
Em 28 de abril, passou a subordinação do 4º Distrito Naval e da Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.
Em julho, realizou sua primeira comissão ao exterior, representando o Brasil durante as comemorações de independência da Colômbia e do Peru, sendo visitados os portos de Letícia, na Colômbia, e Iquitos, no Peru.
Em agosto, realizou a sua primeira Patrulha Fluvial, e atendimento as populações ribeirinhas nos rios Solimões e Içá.
1975
Em junho, participou pela primeira vez de uma Operação RIBEIREX, realizada em Iracema, no rio Amazonas.
1976
Em maio, transportou pela primeira vez o Comandante de Operações Navais e sua comitiva, navegando de Itacoatiara, no rio Amazonas, a Belém.
1980
Utilizou pela primeira vez um helicóptero da Marinha na assistência a ribeirinhos da localidade de Vila Câmara, no Paraná do Tapira.
Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.
1981
Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 1980, por ter realizado no período 233 pousos a bordo com absoluta segurança.
Suspendeu de Belém integrando um GT sob o comando do CMG Paulo de Paula Mesiano, composto pela Cv Solimões, NpaFlu Raposo Tavares e Rondônia e pelo NaPaCo Pampeiro para participação da Operação RIBEIREX.
1982
Em 14 de abril, suspendeu de Manaus integrando um GT composto também pela Cv Mearim, NPaCo Pampeiro e NaPaFlu Roraima, sob o comando do CMG Mauro Ângelo Maia para realizar uma Operação RIBEIREX na região de Parintins.
1983
Em fevereiro, transportou o Embaixador dos Estados Unidos da América no Brasil, Sr. Langhorne A. Motley, de Tabatinga a Manaus.
Em maio, transportou o jornalista Warren Hage, diretor para América Latina do "The New York Times".
Em 11 de julho, partiu de Manaus com destino a Iquitos (Peru) em GT com o NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, para realizar exercícios e representar o Brasil nas solenidades de comemoração da Independência do Peru. Foram feitas escalas Tabatinga e Letícia (Colômbia).
1984
Em 24 de fevereiro, prestou honras ao Exm° Sr. Presidente da República General João Baptista de Oliveira Figueiredo, por ocasião de sua visita à Fábrica de Celulose, em Munguba, rio Jari.
Em julho, formou GT com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, sob o comando do Comandante da Flotilha do Amazonas, CMG Francisco Caracas de Magalhães Bastos, representando o Brasil nas festividades da independência peruana no dia 28.
1985
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
Em agosto, participou de viagem de apoio a Divisão de Repressão a Entorpecentes do Departamento de Policia Federal, atuando na calha do rio Solimões entre Tabatinga e Santo Antônio de Iça, contribuindo para erradicação de plantações de epadu.
1986
Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 1985.
1988
Em dezembro, durante a comissão DIPLOMATA/88 e VSA/88, atingiu as marcas de 1.000 dias de mar e 163.777,5 milhas navegadas.
1989
Em 1º de junho, foi docado na Base Naval de Val-de-Cães pelo DFlu Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26. Essa foi a primeira vez que um navio da classe Pedro Teixeira foi docado pelo Almirante Jerônimo Gonçalves, em faina que envolveu muitas dificuldades, como o fato do navio ser 2.60 metros maior do que o Dique.
Em novembro, prestou apoio ao TRE do Amazonas na distribuição e recolhimento de urnas. Ainda em novembro, transportou o Presidente da República, Exm° Sr. José Sarney e senhora, na região de Tabatinga.
1990
Em agosto, realizou o resgate de seis náufragos no rio Negro.
1991
Em março, foi encarregado de dar apoio logístico ao Comando Militar da Amazônia, na região do rio Traíra, durante operação contra o grupo guerrilheiro colombiano que atacou o destacamento do Exercito Brasileiro naquela região, matando três militares brasileiros.
Em julho, acompanhado pelo NAsH Carlos Chagas, visitou a cidade de Letícia, onde participaram das comemorações do Dia da Independência da Colômbia.
1992
Entre os dias 12 e 13 de novembro, embarcou uma comitiva do Congresso Nacional, acompanhada pelo Comandante do 4º Distrito Naval, VA Domingos Alfredo Silva. Os parlamentares foram levados pelo Rio Solimões acima, até o município de Manacapuru, onde visitaram o NAsH Oswaldo Cruz, que realizava ASSHOP.
1993
Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.
No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.
1994
Em fevereiro, transportou o Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Ivan da Silveira Serpa.
1995
No período entre de 2 e 5 de janeiro, transportou o Presidente da República de Portugal, Dr. Mário Soares e sua neta, o Embaixador de Portugal Dr. Pedro Ribeiro de Menezes e senhora, e comitiva, de Manaus a Belém.
Em 1º e 2 de abril, transportou o Presidente da República Exm° Sr. Fernando Henrique Cardoso, de Manaus a Novo Airão, a cerca de 60 milhas náuticas a montante de Manaus, onde foi realizada uma demonstração de Assistência Hospitalar pelo NAsH Oswaldo Cruz - U 18.
Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.
1996
Em julho e agosto, realizou a Operação BRACOLPER/96, junto com o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, visitando os portos de Tabatinga, Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru). O deslocamento entre os portos de Letícia e Iquitos, pelo rio Marañon, foi realizado em formatura, com unidades das Marinhas da Colômbia e do Peru.
Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello, NPaFlu Raposo Tavares e Rondônia, Cv Mearim e Angostura, NAsH Carlos Chagas e os NPa Pampeiro, Piratini e Penedo, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém. O Raposo Tavares e o Carlos Chagas, também efetuaram atendimento médicos e odontológicos para a população ribeirinha da região.
Entre 25 e 30 de setembro, esteve a bordo a equipe do programa humorístico "Casseta e Planeta", produzindo matéria, de caráter ficcional, sobre as atividades da MB na região amazônica,
Em 8 e 9 de outubro, junto com o Carlos Chagas, realizou comissão em apoio ao inicio do Programa Universidade Solidária na Amazônia. O Raposo Tavares, recebeu a bordo, nesses dois dias, a Primeira Dama, Dra. Ruth Cardoso, Presidente do Conselho do Comunidade Solidária e comitiva.
1997
Durante três semanas, o NPaFlu Raposo Tavares e o NAsH Oswaldo Cruz, transportaram equipes de universitários e orientadores, pertencentes à PUC e UNISINOS, do Rio Grande do Sul, a a UNICAMP e Universidade São Francisco, de São Paulo, que através do Programa Universidade Solidária, visitaram e travaram contato com várias comunidades, ao longo do Rio Purus até Canutama-AM, distante 1250 km de Manaus e as cidades de Codajás, Beruri, Manaquiri e Iranduba, no Rio Solimões.
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.
Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32.
1998
Entre 26 de fevereiro e 9 de março, integrando um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. O GT ribeirinho foi formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. O inimigo figurativo, ou força de oposição (OPFOR), foi representado pelos NPaFlu Rondônia e Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Amapá - P 32 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.
2001
Em novembro, embarcou uma comitiva de parlamentares, que visitava a Amazônia Ocidental, com destino a localidade Iranduba, onde o NAsH Carlos Chagas – U 19 realizava um comissão de assistência hospitalar.
2002
Entre 9 e 11 de fevereiro, prestou apoio a visita do Presidente Fernando Henrique e família, a Estação Ecológica de Mamirauá, localizada próximo a foz do rio Japurá – AM. A comitiva embarcou nas proximidades de Tefé e pernoitou a bordo, tendo a oportunidade de presenciar diversas fainas marinheiras. Antes de retornar a capital, o Presidente expressou seus sentimentos de gratidão e reconhecimento, deixando a seguinte mensagem no Livro do Navio: "Foi com imenso prazer que testemunhei a perícia, a dedicação e o patriotismo da tripulação do Raposo Tavares. É assim que se garante a Amazônia Brasileira e se atende às populações da região. Grato, ademais, pela atenção constante que o Comandante e a tripulação dispensaram a minha família e a mim".
Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.
Desde sua incorporação já ultrapassou as marcas de 225.000 milhas navegadas e 1700 dias de mar, tendo navegado pelos rios Amazonas, Negro, Branco, Solimões, Marañon, Javarí, Juruá, Purus, Jutaí, Japurá, Madeira, Tapajós, Xingu, Trombetas, Jari, Pará, Içá, Tambaqui, Mazagão, Nhamundá, Maués, Mojú, Urucará, Poaú, Apaporés e pelos Paranás do Serpa, Trindade, Mocambo, Maquapanim, Santa Rita, Mamiá, Ramos e Urariá.
2004
Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, como capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), formando Grupo-Tarefa com os NPaFlu Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.
Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, como capitânia do ComFlotAm, formando Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.
Participou da Operação PARINTINS 2004, com o NAsH Dr. Montenegro - U 16, no Rio Amazonas.
Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Roraima – P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.
No final de outubro, participou da Operação RIBEIREX-AM/04, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, como capitânia do ComFlotAM e do Comandante da FT Ribeirinha, composta pelos NPaFlu Roraima – P 30, Rondônia – P 31, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.
Realizou durante o ano, três comissões de Patrulha Fluvial, atingindo as fronteiras com a Colômbia e Peru, pelos rios Solimões, Japurá, Içá e Javari, incluindo a participação no levantamento das condições de navegação do Auati-Paraná.
Ao final do ano de 2004, havia atingido as marcas de 303.467,9 milhas navegadas e 2.227 dias de mar.
2005
Participou da Operação TIMBÓ III, integrando a FT Javari, comandada pelo VA Gerson Carvalho Ravanelli, Comandante do 9º Distrito Naval. A FT era composta além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Amapá - P 32 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de uma Cia de FNdOpRib e dois UH-12 Esquilo. Também participou da operação, realizada na fronteira oeste da Amazônia, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Ainda durante a TIMBO III, realizou ACISO em Benjamin Constant, no Rio Javari.
No dia 2 de agosto, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval).
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
No dia 28 de junho, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN.
2007
Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 2006.
Em 11 de junho, participou das comemorações do Dia da Batalha de Riachuelo, fundeado ao largo da Ilha de São Vicente, em Manaus, da junto com o NPa Raposo Tavares, o NAsH Carlos Chagas e uma AgFlu da CFAO.
2008
Em abril e maio, realizou comissão no oeste do Amazonas, junto com o Roraima.
Participou da Operação BRACOLPER III/08 junto com o NPaFlu Amapá e unidades das Armadas da Colômbia e do Peru. A operação foi dividida em três fases, a primeira iniciada no dia 11 de junho com a atração dos navios participantes na cidade de Tabatinga-AM e a ultima foi realizada ocorreu entre 9 e 11 de setembro, nas águas do Rio Amazonas, com a partida dos navios participantes da cidade de Manaus para a realização de vários exercícios, tais como: manobras táticas; interdição fluvial; reação rápida; operações aéreas; transito sob ameaças aéreas; entre outros.
Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2010
Nos meses de março e abril, realizou Patrulha Naval e Inspeção Naval (comissão PATFLU MADEIRA-I/10) na calha do Rio Madeira, desde a sua Foz no Rio Amazonas até Porto Velho (RO), em mais de 1.300 milhas náuticas navegadas.
Na dia 24 de março, esteve presente a inauguração do Terminal Hidroviário de Passageiros da cidade de Humaitá, no Estado do Amazonas. O Comandante do Navio CC Renato Ferreira Jácomo dos Santos, e o Delegado Fluvial de Porto Velho, CC Luberiaga, participaram da cerimônia. Na ocasião, o navio realizou uma inspeção nos terrenos da Marinha, onde serão instalados a futura Agência Fluvial de Humaitá e os Próprios Nacionais Residenciais (condomínio residencial) dos militares que lá irão servir.
Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares (capitania), Pedro Teixeira e Roraima e o NAsH Carlos Chagas. Também participaram dois helicópteros "Esquilo" do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).
Até o dia 16 de junho o navio havia atingido as marcas de 2.828 dias de mar e 332.405 milhas navegadas. Nesse mesmo dia o navio participava da operação que fornecia segurança para o encontro dos Presidentes do Brasil e do Peru que se encontravam em Manaus para assinaturas de acordos bilaterais.
Entre os dias 22 e 29 de junho, junto com o NPaFlu Amapá e o NAsH Carlos Chagas participou da Operação PARINTINS 2010, capitaneada pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, realizando a fiscalização das embarcações que nessa época se dirigem aquela cidade por ocasião do festival folclórico que lá é realizado anualmente.
2012
No período de 9 de julho a 8 de agosto participou da Operação BRACOLPER 2012, realizada com o propósito de ampliar os laços de amizade e cooperação entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A FT ribeirinha foi composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, e o NAsH Carlos Chagas – U 19, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-3 e um Destacamento de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante o deslocamento para Tabatinga-AM e Iquitos (Peru), foram realizadas Patrulhas, Inspeções Navais e Assistências Hospitalares às comunidades ribeirinhas.
Dentro da BRACOLPER 2012/III foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Raposo Tavares, contou com a participação dos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Amapá – P 32 e do NAsH Carlos Chagas – U 19, e também, do navio patrulha BAP Marañon – CF 13, da Armada do Peru e do navio patrulha ARC Letícia – CF 136, da Armada da Colômbia.
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
No dia 15 de novembro realizou Evacuação Aeromédica (EVAM) durante atividade de Assistência Hospitalar (ASSHOP), na comunidade de Piauí, no Lago Grande, às margens do Rio Tapajós, transportando através de uma aeronave UH-12 Esquilo, uma criança em emergência medica para o Hospital de Municipal de Santarém-PA.
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
Em 8 de dezembro recebeu a visita do Comandante da Marinha do Canadá, Vice-Almirante Paul Andrew Maddison acompanhado de uma comitiva composta pelo Comandante do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e pelo Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha, Contra-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva e outros oficiais brasileiros e canadenses.
2013
Em 15 de janeiro, durante a Operação ASPIRANTEX-2013, atingiu a marca de 3.000 dias de mar e mais de 346.600 milhas náuticas navegadas nos Rios Amazonas, Solimões, Negro, Japurá, Içá, Marañon, Javari, Purus, Madeira, Trombetas, Nhamundá, Tapajós, Xingu, Jari, Tocantins, Pará, região dos estreitos da Ilha de Marajó, Paraná do Ramos, Auati-Paraná, Arapiuns, bem como em outras vias navegáveis menores.
Em 20 de março participou da Operação FORMIGA, um exercício de desembarque ribeirinho realizado no município de Novo Airão-AM, integrando uma FT ribeirinha, sob o comando do CMG Nilson Nascimento de Carvalho, composta também pelo NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, NAsH Soares Meirelles – U 21, dois helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e cerca de 200 fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Participou da Operação AGATA 7 que ocorreu entre os dias 18 de maio e 6 de junho, no transcorrer da qual realizou Ação Cívico-Social (ACISO) e patrulha fluvial.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 440, fev. 1980; n.º 443, mai. 1980; n.º 460, out. 1981; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 546, fev. 1989; n.º 550, jun. 1989; n.º 551, jul. 1989; n.º 578, out. 1991; n.º 595, dez. 1992; n.º 609, dez. 1993; n.º 630, fev. 1995; n.º 635, jun. 1995; n.º 643, jan. 1996; n.º 653, nov/dez 1996; n.º 654, jan. 1997; n.º 659, mai. 1997; n.º 661, jul. 1997; n.º 674, mai. 1998; n.º 699, jul. 2000; n.º 717, jan. 2002; n.º 718, fev. 2002; n.º 771, jul. 2006; n.º 782, jun. 2007; n.º 796, ago. 2008.
- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 2, Ano XII, abr/mai/jun 2005; n.º 3, Ano XII, jul/ago/set 2005; n.º 4, Ano XII, out/nov/dez 2005.
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- Revista Segurança & Defesa.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Editora Aquarius, n.º 5, julho de 1983; n.º 16, agosto de 1984.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981.
- Colaboração dos Comandantes José Fernando De Negri e Renato Ferreira Jácomo dos Santos. |
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