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1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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DFlu Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26 Classe AFDL 1
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Incorporação
(USN): 10 de novembro de 1966
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
3.000 ton (carregado). Velocidade: ? Raio
de Ação: ? Capacidade de Docagem: doca com 56.4 metros de comprimento por 13.7 metros de largura livre, com capacidade para 1.000 toneladas. Código
Internacional de Chamada: ?
H i s t ó r i c o
O Dique Flutuante Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26, ex-Goias, ex-USS AFDL 4, ex-USS AFD 4, é a primeira embarcação da Marinha do Brasil a ter esse nome e a segunda a ter sido chamada de Goiás. Foi construído pelo estaleiro Chicago Bridge & Iron, em Chicago, Illinóis. Foi incorporado na U.S. Navy em dezembro de 1943. Foi emprestado a MB em 10 de novembro de 1966, sendo adquirido em definitivo em 28 de julho de 1977.
1973
Pelo Aviso Ministerial n° 0876 de 20 de setembro de 1973 teve seu nome alterado para Dique Flutuante Almirante Jerônimo Gonçalves.
1983
Foi cedido a ESTANAVE - Estaleiro da Amazônia S/A, de Manaus, para apoio as obras de conclusão dos três Rebocadores de Alto-Mar da classe Triunfo, que lá estavam sendo construídos.
1988
Após a entrega do terceiro e último Rebocador da classe Triunfo pela ESTANAVE à Marinha no final de 1987, o DFl Almirante Jerônimo Gonçalves foi reintegrado a Estação Naval do Rio Negro (ENRN), em Manaus.
Entre 23 e 29 de janeiro, foi rebocado pela Cv Angostura - V 20 da ENRN, em Manaus para a Base Naval de Val-de-Cães (BNVC), Belém, em GT com a Cv Mearim - V 22, que rebocava a Barca-Oficina Alecrim e o NPa Parati - P 13 que fazia a escolta, abrindo caminho em meio ao intenso tráfego fluvial da região.
Chegando a BNVC, foi submetido a um Periodo de Manutenção Geral (PMG).
Em novembro, docou para reparos o NPa Parati - P 13.
Em dezembro, estava aguardando a conclusão das obras de expansão do cais flutuante da ENRN, a fim de ser rebocado de volta para lá.
1989
Em 1º de junho, docou o NPaFlu Raposo Tavares - P 21. Essa foi a primeira vez que um NPaFlu da classe Pedro Teixeira foi docado pelo Almirante Jeronimo Gonçalves. Apessar do sucesso, a operação envolveu uma série de dificuldades, como, como o fato do navio docado ter um comprimento de 63.5 metros, enquanto o Dique tinha apenas 61 metros.
1999
Em outubro e novembro, participou junto com a Angostura, o Amapá, Almirante Jerônimo Gonçalves e a Alecrim da Operação MOBLOG, um exercício de mobilização logística que consistiu na transferência de material e pessoal da Base Naval de Val-de-Cães para Estação Naval do Rio Negro, dotando, rapidamente, aquela Estação com capacidade total de docagem e reparos de navios, dentro de um cenário de operação real. No inicio do exercício foi rebocado pela Corveta Angostura de Belém para ENRN em Manaus, onde no dia 31 de outubro docou o NPaFlu Amapá para realizar a manutenção anual (PDR) que foi realizado em quinze dias quando normalmente o prazo para esse tipo de serviço gira em torno de trinta dias.
2001
Foi substituído em Belém pelo DFlu Afonso Pena - G 25, sendo transferido para Manaus.
Em 12 de outubro, chegou a Estação Naval do Rio Negro (ENRN), onde passou a ser sediado.
Em 17 de outubro, fez sua a primeira docagem de um navio da Flotilha do Amazonas (FlotAM), o NAsH Carlos Chagas - U 19, que havia sofrido avaria no casco.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
Enquanto se desenvolviam os exercícios o terminal de petróleo e hidrovias adjacentes, foi realizada a docagem real do NAsH Carlos Chagas no Dique Flutuante Almirante Jerônimo Gonçalves, atracado no terminal aquaviário de Coari. A manobra de docagem foi concluída em quatro horas e meia, incluindo o reparo nas pás de um dos hélices do navio.
2008
Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
Durante a Operação recebeu a visita do MD, Nelson Jobim, acompanhado pelo CM, AE Julio Soares de Moura Neto, do CEx, Gen.Ex. Enzo Martins Peri, do CAer, Ten.Brig. Juniti Saito, do CEMD, AE Marcos Martins Torres, do CMA, Gen.Ex. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e do Com9ºDN, VA Pedro Fava.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Não disponível no momento
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 536, abr. 1988; n.º 544, dez. 1988; n.º 551, jul. 1989; n.º 711, jul. 2001; n.º 716, dez. 2001; n.º 771, jul. 2006.
- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro, n.º 1/3, jan/mar 2000. |
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