1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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USS Odax - SS 484 Classe Tench/GUPPY I & II
D a t a s
Batimento
de Quilha: 4 de dezembro de 1944
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.834 ton (carregado na superfície) e 2.400 ton (carregado em
mergulho). Velocidade: máxima de 20 nós (superfície) e 8.75 nós (imersão). Raio
de ação: 12.000 milhas náuticas
à 10 nós (superfície ou com snorkel), e ?? dias de autonomia. Direção de Tiro: ? Equipamento Eletrônico: ? Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 66 homens, sendo 6 oficiais e 60 praças.
H i s t ó r i c o
O Submarino USS Odax - SS 484, foi construído pelo Portsmouth Naval Shipyard, em Kittery, Maine. Teve sua quilha batida em 4 de dezembro de 1944, foi lançado ao mar em 10 de abril de 1945, tendo como madrinha a Sra. John E. Fogarty, e incorporado em 11 de julho de 1945, em cerimônia realizada no próprio Portsmouth Naval Shipyard. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata (USN) Francis D. Walker Jr.
1945
Depois de completar os testes de mar ao largo de Portsmouth, o Odax, seguiu em 19 de setembro, para Guantanamo Bay (Cuba), para operar em proveito do Fleet Training Group (Grupo de Treinamento da Esquadra).
Em 30 de outubro, seguiu para Key West, onde incorporado ao 4º Esquadrão de Submarinos (SubRon 4) do Comando de Submarinos do Atlântico (ComSubLant), em Key West, Florida, passando a operar em missões rotineiras de tempo de paz e treinamento, operando em proveito da Fleet Sonar School (Escola de Sonar da Frota) até setembro de 1946.
1946
Em setembro, como parte do resultado dos estudos realizados pelo Bureau of Ships (BuShips), sobre os submarinos de grande velocidade, o Odax foi selecionado para conversão para o padrão GUPPY I, dentro do programa Greater Underwater Propulsion Power, retornando ao Portsmouth Naval Shipyard.
1947
Em agosto, completou a conversão. Como primeiro submarino a ser convertido para o padrão GUPPY, retornou a Key West para ser submetido a um extenso programa de testes e avaliação. Nessa época o Odax era o submarino mais rápido da U.S. Navy.
1950
1951
Em agosto, seguiu novamente para o Portsmouth Naval Shipyard para ser convertido no padrão GUPYY II. A maior modificação foi a instalação do "Snorkel".
1952
No fim do ano, participou do exercício de escolta CONVEX III, quando demonstrou toda sua versatilidade com o uso do "Snorkel".
Entre 1952 e 1955, operou em proveito da Força de Desenvolvimento Operacional (Operational Development Force) e da Escola de Sonar da Esquadra (Fleet Sonar School) EM Key West e também do Grupo de Treinamento da Esquadra (Fleet Training Group) em Guantanamo Bay. Nesse período, participou das grandes operações LANTSUBEX ONE e EMIGRANT, envolvendo os principais meios da Esquadra do Atlântico, colaborando para determinar qual seria a função do submarino na Marinha do "futuro".
1955
No primeiro trimestre, operou com a 6ª Esquadra e com o 4º Grupo de Caça e Destruição AS (Hunter-Killer Group 4), no Mediterrâneo.
No final do ano, retornou a Key West, voltando a operar com os comandos da área. Depois foi mandado para o Charleston Naval Shipyard, na Carolina do Sul, para ser submetido a revisão geral, que incluiu a a instalação ou modernização de vários equipamentos, como Radio, Radar, sonar e Sistema de Direção de Tiro, além da substituição das baterias por uma modelo mais moderno.
Em novembro, partiu de Charleston para Key West, escalando em Newport-RI e San Juan (Puerto Rico).
Em 26 de dezembro, partiu de Key West, para operar com aeronaves A/S da Base Aérea Naval de Keflavik (Islândia), escalando em 28 de dezembro em Norfolk-VA e em 31 de dezembro em New London-CT.
1957
Na primeira semana de janeiro, partiu de New London, para realizar operações com a Aviação Naval na passagem Groelândia – Islândia, mas piorou prejudicando as operações aéreas, retornando para os EUA. Logo depois de retornar a Base de Submarinos de New London, foi mandado para Portsmouth (Reino Unido), para operar com a Royal Navy no Mar do Norte. Depois de 28 dias de operações continuas, retornou à Portsmouth (UK), visitando depois Dublin (Irlanda). Retornou a Base de New London e depois seguiu para Key West, para um período de manutenção.
1958
Em setembro, partiu para uma comissão de quatro meses com a 6ª Esquadra no Mediterrâneo. Durante essa comissão, participou do exercício "CRESCENT HINGE" da OTAN, e depois atravessou o Canal de Suez, para participar da Operação "MIDLINK 58", organizada sob os auspícios do Pacto de Bagdá no Mar da Arábia.
1959
Em agosto, completou outro período de seis meses em reparos no Charleston Naval Shipyard. Nessa época o Odax já era sediado na Base Naval de Charleston-SC.
1960
No inicio do ano realizou patrulha A/S no Mar do Norte, tendo visitado a Base de Submarinos de Faslane e o porto de Glasgow (Escócia).
Em agosto, partiu de Charleston, para participar da Operação UNITAS I, com as marinhas da América do Sul. Durante a Operação, visitou Port of Spain (Trinidad e Tobago), Bahamas, e depois de atravessar o Canal do Panamá, Callao (Peru), Valparaiso (Chile). Atravessou de volta ao Atlântico, pelo Estreito de Magalhães, visitando Punta Arenas (Chile), Montevideo (Uruguai) e Rio de Janeiro (Brasil).
Em dezembro, retornou a Base de Charleston, iniciando novo ciclo de treinamento na região.
1961
Em março, participou do exercício "LANTFLEX 61", quando operou em conjunto com varias unidades aéreas e de superfície da Esquadra do Atlântico.
Participou também do exercício "FISHPLAY VI", que proporcionou o treinamento com outros submarinos nos aspectos da Guerra A/S.
1962
Em fevereiro, deu entrada no Charleston Naval Shipyard para um período de reparos que durou 5 meses. Durante essa docagem foram instaladas uma nova vela de formato mais hidrodinâmico, e foram feitas modificações nos sistemas eletrônicos do navio. Depois da revisão, conduziu operações na área de Charleston, visitando também Bermuda, Guantanamo Bay (Cuba) e Ocho Rios (Jamaica).
1964
No inicio do ano fez uma visita operacional à Halifax, Nova Escócia (Canadá).
Em agosto, realizou outra comissão à América do Sul, para participar da Operação UNITAS V, circunavegando o continente e retornando a Charleston em dezembro.
1965
Entre abril e setembro, foi submetido a um período de reparos no Charleston Naval Shipyard. Logo que saiu dessa docagem realizou treinamento ao largo de Charleston e depois tomou parte no exercício "PHIBASWEX 1-65".
1966
Em março, participou da Operação LANDLUBBER, realizada próximo a Ilha da Bermuda, quando operou com unidades aéreas, submarinas e de superfície da U.S. Navy. Retornou à Charleston, operando realizando operações ao largo até o final julho.
Seguiu para Guantanamo Bay (Cuba), onde operou em proveito do Grupo de Treinamento da Esquadra por seis semanas. Durante esse período em Cuba, visitou San Antônio (Jamaica).
Depois de retornar de Guantanamo Bay, conduziu operações ao largo de Charleston até novembro.
Em novembro e dezembro, participou do exercício "LANTFLEX 2-66", quando operou em conjunto com varias unidades aéreas e de superfície da Esquadra do Atlântico.
Em dezembro, foi docado no Charleston Naval Shipyard. Depois de completar esse período de docagem voltou as operações rotineiras ao largo de Charleston e participou do exercício "CLOVEHITCH III".
1967
Em maio, partiu para uma comissão no Norte da Europa. Foram visitados os portos de Stavanger (Noruega), Cuxhaven (Alemanha Oc.), Amsterdã (Holanda) e Antuérpia (Bélgica).
Depois de seu retorno à Charleston, foi agraciado com o "E" Eficiência de Combate, relativo ao ano de 1967.
Em outubro e novembro, operou em proveito do Grupo de Treinamento da Esquadra em Guantanamo Bay. Foram visitados San Antônio e Montego Bay (Jamaica).
1968
Em fevereiro, entrou em período de reparos no Charleston NSY.
Em setembro, retornou as operações de rotina ao largo de Charleston.
1969
Em janeiro, participou da Operação SPRINGBOOARD, tendo visitado os portos de San Juan (Porto Rico) e St. Tomas. Retornou à Charleston, via Ft. Lauderdale-FL, e iniciou os preparativos para a próxima comissão no Mediterrâneo.
Entre março e julho, operou no Mediterrâneo, com a Força-Tarefa de Porta-Aviões da 6ª Esquadra, tendo participado do exercício DAWN PATROL da OTAN. Foram visitados os portos de Rota (Espanha), Valetta (Malta), Nápoles (Itália), Toulon (França) e Augusta (Sicília).
Em agosto, retornou as operações de rotina ao largo de Charleston.
1970
Entre janeiro e março, passou por reparos no Charleston NSY, recebendo novas baterias. Depois de concluído os reparos iniciou, um período de um mês de treinamento ao largo de Charleston em preparação para sua próxima comissão na Europa.
No inicio de maio, partiu para o norte da Europa, para operar com a Força-Tarefa de Caça e Destruição AS da USN.
Entre maio e outubro, visitou os portos de Lisboa (Portugal), Rota (Espanha), Copenhagen (Dinamarca), Hamburgo (Alemanha), Leith e Holy Loch (Escócia), Cherbourg (França) e Gosport (Inglaterra), e participou dos exercícios NIGHT PATROL e NORTHERN WEDDING.
Em outubro, após concluir a comissão na Europa, fez uma rápida escala em Charleston, seguindo depois para Key West, sua nova base.
Em dezembro, recebeu a "Navy Unit Commendation" pela sua participação nos exercícios no Norte da Europa. Foi também agraciado com o seu segundo "E" Eficiência de Combate, relativo ao ano de 1970.
1971
Durante o ano de 1971, o Odax operou intensivamente como "alvo sonar" para o programa de Testes e Avaliação do sistema de sonar SQS-26, para navios de superfície.
Em agosto, iniciou uma comissão de seis semanas em Guantanamo Bay, operando em proveito de navios da USN e da OTAN que realizavam exercícios nessa região.
Em setembro, retornou a Key West, iniciando um período extenso de reparos, inclusive com docagem, que se estendeu até dezembro.
1972
Em janeiro, passou pela inspeção da Junta de Inspeção e Vistoria (Board of Inspection and Survey), que atestou que o navio não tinha nenhuma deficiência que prejudicasse sua operação. Isso foi particularmente notável, pelo fato de o navio naquele momento estar com a revisão regular atrasada em um ano.
Em fevereiro, participou do "Carnaval" de New Orleans, em Louisiana.
Em 9 de março, partiu de Key West para o Atlântico Oriental em uma comissão de sete semanas, sem suporte, para participar do exercício SOLID OAK da OTAN. Nessa comissão foram visitados Lisboa (Portugal) e Rota (Espanha).
Depois de seu retorno aos EUA, em 28 de abril, o Odax iniciou os preparativos para sua desativação e baixa. Seguiram-se várias mudanças no status operacional do navio. Os procedimentos, para desativação foram interrompidos, quando o Brasil demonstrou forte interesse em adquirir o Odax para sua Marinha. A tripulação brasileira, foi enviada para Key West afim de realizar o adestramento para a operação do navio.
A data de transferência foi fixada para 30 de junho. Contudo, logo após a tripulação ser certificada, foi mandada as presas para New London, Connecticut, para receber outro submarino da U.S.Navy.
Uma segunda tripulação foi enviada para Key West, e finalmente após terem sido treinadas duas tripulações completas, o Odax foi vendido ao Brasil.
Em 8 de julho, foi descomissionado, transferido e incorporado a Marinha do Brasil com o nome de submarino Rio de Janeiro - S 13, em cerimônia realizada na Base de Submarinos de Key West, Florida, depois de ter servido a U.S. Navy por 26 anos, 11 meses e 27 dias.
Tripulação de baixa do USS Odax
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr. - Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de. Nossos Submarinos; sinopse histórica. 1ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1986. p.74-75 e 82-84. - SUBNET - www.subnet.com.
- USS Odax - SS 484 - www.ussodax.com
- USS Odax - SS 484 - www.shadowtime.com |
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