1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NDD Rio de Janeiro - G 31 Classe Ceará/Thomaston
D a t a s
Batimento
de Quilha: 11 de
outubro de 1954 Baixa (USN): 28 de setembro de 1989 Incorporação (MB): 21 de novembro de 1990 Baixa: 15 de junho de 2012
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
6.880 ton (padrão), 12.150 (carregado). Combustível: 1.300 toneladas. Energia Elétrica: ? Velocidade: máxima de 22.5 nós. Raio
de Ação: 13.000 milhas náuticas
à 10 nós, 10.000 mn à 20 nós ou 5.300 mn à 22.50 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea SPS-6C, 1 radar de superfície SPS-10 e 1 radar de navegação CRP-3100. Capacidade de Carga e Equipamentos: doca medindo 119.2 x 14.6 metros, com capacidade para 2 EDCG's (LCU), ou 18 EDVM's (LCM 6), ou 6 EDVM's (LCM 8), estacionamento de veículos na parte de vante da doca com uma área de 975m2, pode transportar 7.400 toneladas de carga. É equipado com dois guindastes com 50 toneladas de capacidade cada um, 2 EDVP's e 2 lanchas para transporte de pessoal do tipo LCP. Aeronaves: capaz de operar todos os helicópteros em serviço na MB. Código Internacional de Chamada: PWRJ Tripulação: 405 homens, sendo 21 oficiais e 384 praças (na USN). Tropa Transportada: 341 homens, sendo 29 oficiais e 312 praças (na USN). Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Navio de Desembarque Doca Rio de Janeiro - G 31, ex-USS Alamo - LSD 33, é o quarto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado do Rio de Janeiro. Foi construído pelo estaleiro Ingalls Shipbuilding, em Pascagoula, Mississippi. Em 1º de junho de 1990, foi instituído em caráter temporário, pela Portaria n.º 0421 do MM, o Grupo de Recebimento do NDD Rio de Janeiro (GRNDRJ), que ficou subordinado no Brasil a Diretoria Geral de Material da Marinha (DGMM) e quando de sua transferência para San Diego, a Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW). Foi transferido por empréstimo de cinco anos, com opção de compra, e incorporado à Armada em 21 de novembro de 1990, em cumprimento a Portaria n.º 0779 do MM. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de--Mar-e-Guerra Milton Benevides dos Guaranys.
Composição do Grupo de Recebimento do NDD Rio de Janeiro (GRNDRJ):
- CMG Milton Benevides dos Guaranys - Encarregado do Grupo - CC Fernando Antônio Machado Mureb - Intendência - CC Nuno Guilherme da Paixão Rangel - Operações - CC William de Souza Moreira - Maquinas - CC César Augusto Macedo Fernandes Más - Armamento - 2º SG-ES Solon - Escrevente - CB-ES Armando - Escrevente - CB-PL ? - Paioleeiro
A oficialidade do recebimento do Rio de Janeiro foi a seguinte:
- CMG Milton Benevides dos Guaranys - Comandante - CC César Augusto Macedo Fernandes Más - CheArm/EGA - CT Edmilson Franco Fraga - Enc.2ªDiv - CT Anibal Costa Filho - Enc.Div "R"
- CT Marcelo Francisco Campos - Enc.Div "O-1" - 1º Ten. (IM) Leonardo Vasconcellos Baptista - Enc.Div "I"
1990
Chegou ao Rio de Janeiro, passando a subordinação da Força de Apoio.
1991
Em 20 de janeiro, com o navio fundeado na Baia da Guanabara, recebeu a bordo o Presidente Fernando Collor, que assinou convênios com o Governo do Estado do Rio de Janeiro na área de recuperação ambiental.
Em setembro, realizou a Operação CLANFEx II, tendo como propósito o aprestamento da Cia de CLAnf do BtlVtrAnf, através do adestramento conjunto com o navio, sendo realizados diversos tipos de lançamento a partir do convés doca. com o navio estático, ou em movimento a 5, 10 e 15 nós, diurnos e noturnos. Após os lançamentos, os CLANfs executaram manobras de vagas de assalto, como corrida de raias balizadas por EDCG, explorando-se os procedimentos de fonia, as condutas dos comandantes e operadores de carros e, principalmente, dos comandantes e guias de vagas. Na seqüência, o navio realizou o recolhimento das viaturas, tanto de forma estática como em movimento.
Ainda em setembro, participou também da Operação GDBEX II.
Esteve em Santos de 4 a 7 de outubro, onde realizou exercícios na barra antes de atracar. Estavam a bordo elementos da 3ª Cia do Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais “Riachuelo”, 9 das 12 viaturas LVTP-7 (CLAnf) pertencentes ao Batalhão de Viaturas Anfíbias, além da EDCG Camboriú - L 12 do GED. Aproveitando o caminho percorrido em transito para área de exercícios, o navio, transportou para o estaleiro Verolme S/A, ma cidade de Angra dos Reis, uma torreta de canhão Vickers Mk-8 para ser instalada em uma das duas corvetas da classe Inhaúma que estavam sendo construídas naquela localidade, recebendo na mesma oportunidade um grupo de alunos dos três anos do Colégio Naval para uma curta viagem de instrução. Ao final desta primeira etapa foram realizados exercícios de desembarque e combate na Ilha Grande. Em outra etapa da mesma comissão realizou na região de Ilha Bela/São Sebastião, por três vezes, em 48 horas, desova, formação, ataque e recuperação, sem abicagem, das viaturas. As viaturas estavam com tropa a bordo e em seu ultimo ataque realizado na madruga de 2 para 3 de outubro, os fuzileiros ficaram a bordo dos CLAnf das 03:00 às 06:30, sem intervalos, praticando manobras de ataque sob condições adversas debaixo de muita chuva e vento. O Grupo de Ataque estava sob o comando de um Capitão-de-Corveta (FN). Essa foi a Operação CLANFEx I/91 (não bate a seqüência com a anterior), e visava preparar oi elemento brasileiro da operação AMIZADE 91, realizada anualmente com o USMC - United States Marine Corps como parte, nesse caso, da UNITAS XXXII.
Em outubro, realizou a Operação CLANFEx III, quando foi executado, pela primeira vez, em nossa Marinha, com pleno êxito, o lançamento dos CLAnf aos pares, método normalmente utilizado quando um elevado número de viaturas tem que ser desembarcado de um mesmo navio, com a finalidade de reduzir o tempo de desova dos carros no mar.
1992
Participou da Operação TEMPEREX-I/92, como capitania da Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pela F Niterói - F 40, os CT Paraíba - D 28 e Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Sergipe - D 35, NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).
Em dezembro, tomou parte da Operação DRAGÃO XXVIII realizada em Itaóca (ES) junto com a F Independência – F 44, o CT Mariz e Barros – D 26, o S Tupi – S 30, o NDD Ceara – G 30, o NDCC Duque de Caxias – G 26 e a EDCG Camboriú – GED 12 (embarcada no Ceará).
1993
Entre 15 e 18 de janeiro, esteve em Santos integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando de um Contra-Almirante, formado pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, Fragatas Defensora – F 41 e União – F 45, Contratorpedeiros Marcilio Dias – D 25 e Paraíba – D 28, Submarino Bahia – S 12 e o Navio-Tanque Almirante Gastão Motta – G 23. A bordo estavam dois CLAnfs, algumas viaturas de serviço e os He ASH-3H Sea King N-3013 e N-3015.
Em março, participou da Operação TROPICALEX-I/93, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Pará - D 27 e Paraíba - D 28, Cv Jaceguai - V 31, S Humaitá - S 20 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23.
Em abril, na seqüência da TROPICALEX-I/93, participou da Operação RIBEIREX.
Entre 25 e 28 de junho, esteve em Santos-SP, formando GT com os CT Mariz e Barros - D 26 e Sergipe - D 35 e a Cv Inhaúma - V 30. Estavam a bordo diversos alunos do Colégio Naval, em viagem da adaptação e o navio tinha embarcado o UH-12 Esquilo N-7054 e o I/UH-6 Jet Ranger N-50??.
Em novembro participou da Operação DRAGÃO XXIX junto com o NDCC Duque de Caxias, a F Niterói e outros navios da Esquadra.
Entre 11 e 14 de dezembro, esteve em Santos junto com o NDCC Duque de Caxias e a F Niterói, onde participou das comemorações da Semana da Marinha.
1994
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com as F Defensora - F 41 e Liberal - F 43, os CT Paraíba - D 28 e Espirito Santo - D 38, o S Humaitá - S 20 e o NT Marajó - G 27. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01). A bordo do Rio de Janeiro estavam dois CLAnf AAV-7A1 e dois helicópteros Sea King (N-3011 e N-3016). Foi notada pela primeira vez no navio a instalação de uma antena de SATCOM.
1995
Em janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/95, integrando uma Força-Tarefa composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o NO Belmonte - G 24, tendo visitado os portos de Santos-SP (13 a 16/01) e Vitória-ES.
Entre 13 e Em outubro, realizou demonstração de lançamento Carros de Lagarta Anfíbios (CLAnf) para o Presidente da Republica, Fernando Henrique Cardoso, embarcado no NAeL Minas Gerais - A 11.
1996
Em 4 de março, foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Navios Anfíbios (ComEsqdNAnf-1) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinado.
Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação DRAGÃO XXXI, em Itaóca-ES, formando a Força-Tarefa Anfíbia, sob o comando do Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, com as F Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, o NDD Ceará - G 30, o NDCC Mattoso Maia - G 28, os NTrT Ary Parreiras - G 21 e Custodio de Mello - G 20, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e os NV Anhatomirim - M 16 e Atalaia - M 17. A Força de Desembarque, foi comandada pelo Comandante da Divisão Anfíbia e a Força de Oposição sob a coordenação do Comandante do 1º Distrito Naval.Também participaram diversas unidades da ForAerNav e aeronaves P-95, RT-26, F-5E e A-1 da FAB. As ações foram acompanhadas pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra e pelo Comandante da Forca de Fuzileiros da Esquadra.
1997
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus. O NDD Rio de Janeiro estabeleceu, no exercício, um novo marco de navegação, ao operar no ponto mais ocidental da Amazônia, já alcançado por um navio de guerra do seu porte, tendo sido o primeiro NDD a navegar no rio Solimões. A participação desse navio, além de contribuir para a consolidação da doutrina de operações ribeirinhas na MB, abre perspectivas para que navios dessa classe venham a atingir limites ainda maiores, dentro da Bacia Amazônica, aproximando-se, cada vez mais, das fronteiras ocidentais do país, estendendo, assim, a presença da Esquadra na região.
Entre 23 de junho e 3 de julho, participou como capitania, da Operação Anfíbia UANFEX-97, realizada na região de Itaóca-ES. A Força-Tarefa Anfíbia, foi comandada pelo Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e também era formada pelos NDCC Mattoso Maia - G 28 e Duque de Caxias - G 26, pelo CT Mariz e Barros - D 26, RbAM Tridente - R 22, e os NV Anhatomirim - M 16, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20.
1998
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com o NDD Ceará - G 30, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29, Cv Julio de Noronha - V 32 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.
1999
Em janeiro participou da Operação ASPIRANTEX/99, como parte do Estagio de Verão de 1999 para os Aspirantes dos 1º, 2º e 3º da Escola Naval. A operação foi realizada sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, e contou com a participação do NDD Rio de Janeiro – G 31, as F Dodsworth – F 47 e Independência – F 44, Mattoso Maia – G 28 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Foi visitado o porto de Salvador. Durante a comissão o navio realizou o lançamento de CLAnfs e de EDCGs
2000
Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.
Em 21 de novembro, completou 10 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 708,5 dias de mar e 120.593,9 milhas navegadas.
2001
Entre 9 e 26 de janeiro, participou da comissão ASPIRANTEX 01/ADEREX I/01, integrando o GT 801.2, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, tendo visitado os portos de Salvador e Vitória.
Em 31 de janeiro, o Comando do 1º Esquadrão de Navio Anfíbios, foi extinto e absorvido pelo Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1), pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.
Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do NDD Rio de Janeiro, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.
Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Rademaker - F 49 (capitânia), F Bosísio - F 48, F União - F 45, Cv Inhaúma - V 30 e o S Tapajó - S 33. Esses navios integravam o GT 808.3, sob o comando do Com2ªDivE, CA Marcelio Carmo de Castro Pereira. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, as Cv Frontin - V 33 e Júlio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32, o NPa Gurupá - P 46 e aeronaves F-5E, A-1, AT-27 e P-95 da FAB.
Em outubro, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha - SIPAAerM.
Entre 1º e 12 de dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXXVI, realizada na região de Itaóca–ES, integrando a Força-Tarefa Anfíbia comandada pelo Comando da 1º Divisão da Esquadra - ComDivE-1, que incluía também o NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Custódio de Mello - G 20, NTrT Ary Parreiras - G 21 e o RbAM Tridente - R 22. Nessa edição da DRAGÃO foram empregados pela primeira vez em uma Operação Anfíbia os novos Carros de Combate SK-105 A2S, representados por quatro unidades do 1º Pelotão da 1ª CiaCCFuz, que foram desembarcados por duas EDVM transportadas pelo Rio de Janeiro. Também participaram do exercício quatro helicópteros da Força Aeronaval - ForAerNav e quatro aeronaves AT-27 Tucano da Força Aérea Brasileira - FAB. Uma Unidade Anfíbia de fuzileiros navais, formou a Força de Desembarque sob o comando do Comando da Divisão Anfíbia - ComDivAnf.
2002
Entre 16 e 26 de abril, participou da Operação ADEREX II/02, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhado da F Dodsworth - F 47 (capitânia), União - F 45, Constituição - F 42, CT Pernambuco - D 30 e o S Tapajó - S 33. Esses navios integravam o GT 804.2, sob o comando do CA Ricardo Sérgio Paes Rios, comandante da 2.ª Divisão da Esquadra - ComDivE2. Foi visitado o porto de Santos.
2003
Em janeiro, iniciou PMG - Período de Manutenção Geral na Base Naval de Aratu-BA, que foi concluído no AMRJ, recebendo a exemplo do NDD Ceará, a instalação de um radar de busca combinada, só que nesse caso do modelo Plessey AWS-4, do mesmo tipo usado pelas Cv classe Inhaúma, ao invés do AWS-2 do Ceará.
2004
2005
Realizou CIASA.
Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelo NDD Ceará - G 30, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, NE Brasil - U 27, Cv Jaceguai - V 31, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.
2006
Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Rademaker – F 49; a Cv Jaceguai – V 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.
Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Salvador-BA e Fortaleza-CE.
Depois de participar da primeira fase da Operação TROPICALEX 06, foi destacado em 17 de maio, em Fortaleza-CE, como capitânia do CA Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira, Comandante da 1ª Divisão de Esquadra no comando do Grupo-Tarefa 705.2 encarregado de conduzir a Operação HAITI III. Além do Rio de Janeiro o GT foi formado pelo NDCC Mattoso Maia – G 28, F Niterói – F 40 e Independência – F 44 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Durante a travessia de 13 dias, foram realizados diversos exercícios com os demais navios do Grupo-Tarefa. No dia 29 de maio, o Gastão Motta foi destacado do GT, seguindo para San Domingo (Republica Dominicana), com os demais navios, incluindo o Rio de Janeiro, seguindo para Port-au-Prince (Haiti), aonde chegaram e fundearam no dia 30. No dia 31, as Fragatas seguiram para San Juan (Puerto Rico) e o Mattoso Maia atracou em Port-au-Prince, a capitânia fundeada ao largo.
O Grupo-Tarefa iniciou o retorno no dia 7 de junho, escalando em Curaçao (11/06), Belém-PA e Maceió-AL. Nessa comissão o Rio de Janeiro cumpriu a função de capitânia, responsável pelo Comando e Controle das unidades do Grupo-Tarefa, não transportando material, nem pessoal do CFN. Especificamente para essa operação, foi instalado um equipamento para comunicações via satélite com canais de telefone e internet. A bordo foram o além do Comandante do GT e da Div-1 com seu Estado Maior, um grupo de oficiais que iriam integrar o estado-maior do Batalhão Haiti, e uma companhia de Polícia dos Fuzileiros e um grupo de MeCs (Mergulhadores de Combate), que seriam responsáveis pela segurança dos navios durante a estadia em Port-au-Prince. O GT chegou de volta ao Rio de Janeiro em 8 de julho.
Na tarde do dia 8 de novembro chegou a Santos-SP, suspendendo na manhã do dia seguinte.
Em 10 de novembro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup.
2007
No período de 4 a 15 de abril, participou do exercício SUBEX-REF, realizado pela Tropa de Reforço na região de Itaóca-ES e que contou com a participação do Comando da Divisão Anfíbia; Batalhão de Viaturas Anfíbias; 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais e dos Batalhões Logístico e de Engenharias de Fuzileiros Navais, dentre outras unidades. Foram realizados lançamentos diurnos e noturnos de viaturas da Companhia de Carros Lagarta Anfíbios.
Em setembro participou da Operação ALBACORA, que também envolveram forças do Exército e da Força Aérea sob coordenação do Ministério da Defesa. A Força-Tarefa que participou da Operação era composta pelos NDD Ceará – G 30 e Rio de Janeiro – G 31, o NDCC Mattoso Maia – G 28, o NTrT Ary Parreiras – G 21, as Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, além de unidades aeronavais e de fuzileiros navais.
Esteve em santos nos dias 8 e 9 de novembro.
Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além do Rio de Janeiro o componente naval, sob Contra-Almirante Marco Aurélio Guimarães Falcão, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado também pelas F Defensora - F 41, Greenhagh - F 46 e Bosisio - F 48, Cv Frontin - V 33, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e os NPa Guaporé - P 45 e Gurupi - P 47, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas.
Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.
Entre 9 e 12 de novembro esteve em Itajaí, junto com a F Defensora - F 41 e o NTrT Ary Parreiras - G 21, onde embarcou tropas de 14ª Brigada de Infantaria Motorizada (14ª Bda Infª Mtz). Essa operação foi acompanhada pelo Gen Div Terra Amaral, Comandante da 5ª Divisão de Exercito e pelo Gen Bda Krieger, Comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada. As tropas foram desembarcadas em 15 de novembro em Rio Grande-RS.
Entre 22 de novembro e 4 de dezembro participou da comissão TEMPEREX 07, junto com NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o NDCC Mattoso Maia - G 28. Esteve em Santos entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro.
2008
Entre 14 e 27 de janeiro tomou parte da Operação ASPIRANTEX-08, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, integrando o Grupo-Tarefa (GT) 700.1, composto pelas F Niterói, Independência, Rademaker, Greenhalgh e Defensora, o NDD Rio de Janeiro e o NT Almirante Gastão Motta. Foram visitados os portos de Salvador e Vitória.
Por ocasião da partida de Salvador, em 22 de janeiro, os navios participaram de uma Parada Naval, um dos primeiros eventos das comemorações do Bicentenário da Chegada da Família Real ao Brasil e da Abertura dos Portos às Nações Amigas. Na pernada de regresso, com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, o GT fundeou na baía da Ilha Grande, nas proximidades do Colégio Naval.
No regresso ao Rio de Janeiro, no dia 27, juntamente com outros navios e aeronaves
A Operação também contou com a participação da F Liberal, da Cv Júlio de Noronha, dos S Tupi, Tamoio e Tikuna, do RbAM Tridente, do NPa Gurupi e do NV Atalaia.
Entre os dias 12 e 21 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, participou da Operação FRATERNO XXVII, realizada em conjunto com a Armada Argentina, envolvendo 1580 militares brasileiros e 497 argentinos. Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando Contra-Almirante José Aloysio de Melo Pinto, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, que foi formado pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o S Tupi - S 30. O Grupo-Tarefa argentino foi comandado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Castro Madero Carlos Bartolome e era formado pela F ARA Heroína D 12, pelas Cv ARA Spiro - F 43, NT ARA Patagônia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. A Operação FRATERNO é realizada desde 1978.
Esteve em Santos-SP entre os dias 11 e 15 de dezembro, onde junto com a F Bosisio - F 48 e a Cv Frontin - V 33, participou das comemorações do Dia do Marinheiro.
2009
No período de 8 a 31 de janeiro de 2009, participou da Operação ASPIRANTEX-09, realizada na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Fortaleza, que contou com a participação das F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, das Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, do NDD Rio de Janeiro - G 31, do NTrT Ary Parreiras - G 21. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE e Salvador-BA.
No dia 14 de abril, a aeronave UH-14 N-7074 do Esquadrão HU-2 participou da VSA(Vistoria de Segurança de Aviação) do navio, ocasião em que foi verificado o grau de aprestamento do navio nas diversas fainas de segurança de aviação a bordo, quais sejam: incêndio no convoo após o “crash” da aeronave, com posterior remoção da tripulação do helicóptero, pouso a bordo, PICK UP e VERTREP.
Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato CNTM/2008 1º Esquadão Apoio", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
Em 11 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro, iniciando a Operação HAITI VII, em apoio a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti, transportando material da FFE e do EB, incluindo, 70 viaturas, entre blindados, retroescavadeiras, caminhões, jipes e ambulâncias; 26 containeres banheiro/alojamento; 5 containeres frigoríficos; gêneros alimentícios e outros materiais, totalizando 700 toneladas.
Depois de escalar em Fortaleza, entre 17 e 18 de maio, chegou a Port-au-Prince em 29 de maio.
No inicio de junho no transito de retorno da comissão HAITI VII participou das buscas aos destroços e as vitimas do acidente ocorrido com o vôo AF-447 da Air France, a 1.100 km a nordeste de Natal-RN (SAR SNE 003/2009).
Em 2 de julho, retornou ao Rio de Janeiro, encerrando a comissão HAITI VII.
Em 22 de setembro, suspendeu do Rio de Janeiro junto com a F Independência - F 44, as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33 e o S Timbira - S 32 para participar da Operação FRATERNO XXVIII. Entre 26 e 29 de setembro esteve no porto de Rio Grande.
A FRATERNO XXVIII, era programada para ser desenvolvida até o dia 21 de outubro, mas foi suspensa na ultima hora, quando o governo argentino cancelou a participação da ARA. Os nossos navios voltaram para sua sede, escalando em Santos entre 2 e 5 de outubro. Foram realizados exercícios no transito de ida e volta com os NPa Guajará - P 44 e Babitonga - P 63, o RbAM Tritão - R 21.
2010
Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB).
2012
Em 15 de junho foi submetido a Mostra de Desarmamento depois de quase 22 anos de serviço na Marinha do Brasil.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Friedman, Norman. U.S. Amphibious Ships and Crafts: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 2002.
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- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 563, jul . 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 569, jan. 1991; n.º 570, fev. 1991; n.º 579, nov. 1991; n.º 580, dez. 1991; n.º 587, jul. 1992; n.º 601, mai. 1993; n.º 644, fev. 1996; n.º 653, nov/dez 1996; n.º 661, jul. 1997; n.º 662, ago. 1997; n.º 673, abr. 1998; n.º 699, jul. 2000; n.º 707, mar. 2001; n.º 718, fev. 2002; n.º 766, fev. 2006.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 770, jun. 2006; n.º 772, ago. 2006; n.º 782, jun. 2007; n.º 790,fev. 2008.
- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 25, Ano XVIII - 2005.
- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 4, Ano XII, out/nov/dez 2005.
- Ancoras & Fuzis - Assessoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 14, Ano IV, abr. 2002.
- Base Militar Web Magazine – www.alide.com.br - consultada em 02/11/2006.
- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro, n. º 4/6, abr/jun 1999. |
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