1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

NB Tenente Castelo - H 19

Classe Comte. Varella

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: 15 de dezembro de 1983

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 300 ton (padrão), 420 ton (carregado).
Dimensões: 37.51 m de comprimento, 8.83 m de boca, 3.50 m de pontal e 2.56 m de calado.
Propulsão: diesel; 2 motores diesel MAN modelo R8V16-18TL de 8 cilindros gerando 650 hp cada, acoplados a dois eixos com hélices de passo fixo.

Eletricidade: 3 motores MWM modelo D232-V8 de 8 cilindros gerando 175 hp cada e 3 geradores Negrini de 440V e 150 A.

Combustível: 85 tons.

Velocidade: máxima de 10 nós e sustentada de 8 nós.

Raio de Ação: 2.880 milhas náuticas.
Armamento: nenhum.
Sensores: 1 radar de navegação Decca TM-1226; 1 radar de navegação Furuno FS-1502; DGPS Trimble NT200D; Agulha Giroscópica Sperry Mk-27; Ecobatímetro Simrad EA-300 e Ecobatímetro Simrad EQ-32 TFT de dupla freqüência.

Equipamentos: pórtico de popa com capacidade de 10 tons; 1 pau de carga com capacidade de 4 tons e um RHIB.

Código Internacional de Chamada: ?
Tripulação: 22 homens, sendo 2 oficiais e 20 sargentos, cabos e marinheiros.

 

H i s t ó r i c o

 

O Navio Balizador Tenente Castelo - H 19, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao 1º Tenente hidrógrafo José Ribamar dos Reis Castelo Branco, falecido em acidente de serviço a bordo do NHi Rio Branco em 18 de abril de 1953. Foi construído pelo Estaleiro São João S.A., em Manaus-AM, financiado com recursos da SUNAMAM - Superintendência Nacional da Marinha Mercante. O Tenente Castelo é o segundo de uma serie de quatro unidades da mesma classe. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 15 de dezembro de 1983, pela O.D. n.º 006 do Chefe do Estado-Maior da Armada, em cumprimento à Portaria n.º 0712/83 do MM da mesma data. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Carlos Alberto Rodrigues.

 

Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR).

 

1986

 

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o recém criado Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas - SSN-41, subordinado ao Comando do 4º DN, passando a operar a partir de Santana-AP. O SSN-41 assumiu o balizamento instalado na região e mantido nos anos sessenta e setenta pela Industria e Comércio de Minério (ICOMI) com o objetivo de permitir o escoamento do minério de manganês da Serra do Navio.

 

1990

 

Em 6 de março, foi ativado o Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas (SINBNT), em cerimônia presidida pelo Com4ºDN, VA Sérgio Alves Lima, assumindo o comando interino o CT Alberto Piovessana Júnior, com sede em Santana, Amapá. O SINBNT, conta além do NB Tenente Castelo, com uma Barca Farol de 17 sinais fixos e 21 sinais flutuantes.

 

1994

 

Na primeira quinzena de janeiro, visitou a cidade de Oiapoque-AP, junto com o NPa Parati - P 13, onde estabeleceu um balizamento provisório demarcando os pontos mais críticos e perigosos à navegação daquele rio que separa o Brasil da Guiana Francesa, marcando a presença até então inédita de um navio brasileiro naquele local.

 

1995

 

Entre 13 e 16 de setembro, visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa).

 

2000

 

Realizou 15 comissões de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), além de Ação Cívico Social (ACISO) Barra Norte nas localidades de Afuá e Canivete no Pará, resgate e rodízio da Barca Farol Manuel Luiz no Maranhão, apoio a Defesa Civil em calamidade publica em Laranjal do Jarí, no Pará.

 

Em dezembro, completou 17 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 1.202 dias de mar e 136.067 milhas navegadas.

 

2001

 

Em dezembro, completou 18 anos de serviço, tendo nesse ano realizado 11 comissões, das quais se destacaram a de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), inspeção do balizamento do Rio Jarí, reboque da Lancha Balizadora Amazonas e o resgate do barco pesqueiro Águia, que se encontrava à deriva próximo ao Canal do Curuá.

 

2011

 

O navio passou por processo de modernização conduzido pela BNVC tendo entre outras melhorias recebido o Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

 

2013

 

Prestou apoio logístico ao AvHoFlu Rio Tocantins – H 12, que realizou no período de 27 de fevereiro a 6 de maio, o Levantamento Hidrográfico (LH) no trecho do Rio Amazonas, compreendido entre a cidade de Macapá-AP e a Ponta do Céu, nas proximidades da foz.

 

 

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Carlos Alberto Rodrigues (*) 21/09/1983 a 01/02/1985
CT Hélio Marinho Zampier (*) 01/02/1985 a 01/07/1987
CT Alberto Piovesana Júnior (*) 01/07/1987 a 10/11/1989
CT Nilo Ségio Sulzer Brasil (*) 10/11/1989 a __/__/199_
CT Alex Pinto Babinski 17/02/2003 a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CC __/__/200_ a __/__/200_
CT Eduardo Rodrigues de Paula 17/02/2009 a __/02/2010
CT Daniel Peixoto de Carvalho __/02/2010 a 24/02/2011
CT Eduardo Pereira de Rezende 24/02/2011 a __/__/201_
CT __/__/2012 a __/__/201_
CT Douglas da Silva Komatsu __/__/2013 a __/02/2014
CT Edno Vieira da Rosa Neto __/02/2014 a __/__/201_

(*) As datas representam as Portarias de Nomeação e Exoneração e não o periodo de comando.

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.

 

- Confraria do Bode Verde, em www.bodeverde.hpg.ig.com.br

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 507, nov. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 561, mai. 1990; n.º 616, abr. 1994; n.º 641, nov. 1995; n.º 707, mar. 2001; n.º 717, jan. 2002.

 

- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha.