1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NB Tenente Castelo - H 19 Classe Comte. Varella
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
300 ton (padrão), 420 ton (carregado). Eletricidade: 3 motores MWM modelo D232-V8 de 8 cilindros gerando 175 hp cada e 3 geradores Negrini de 440V e 150 A. Combustível: 85 tons. Velocidade: máxima de 10 nós e sustentada de 8 nós. Raio
de Ação: 2.880 milhas náuticas. Equipamentos: pórtico de popa com capacidade de 10 tons; 1 pau de carga com capacidade de 4 tons e um RHIB. Código
Internacional de Chamada:
?
H i s t ó r i c o
O Navio Balizador Tenente Castelo - H 19, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao 1º Tenente hidrógrafo José Ribamar dos Reis Castelo Branco, falecido em acidente de serviço a bordo do NHi Rio Branco em 18 de abril de 1953. Foi construído pelo Estaleiro São João S.A., em Manaus-AM, financiado com recursos da SUNAMAM - Superintendência Nacional da Marinha Mercante. O Tenente Castelo é o segundo de uma serie de quatro unidades da mesma classe. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 15 de dezembro de 1983, pela O.D. n.º 006 do Chefe do Estado-Maior da Armada, em cumprimento à Portaria n.º 0712/83 do MM da mesma data. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Carlos Alberto Rodrigues.
Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR).
1986
Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o recém criado Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas - SSN-41, subordinado ao Comando do 4º DN, passando a operar a partir de Santana-AP. O SSN-41 assumiu o balizamento instalado na região e mantido nos anos sessenta e setenta pela Industria e Comércio de Minério (ICOMI) com o objetivo de permitir o escoamento do minério de manganês da Serra do Navio.
1990
Em 6 de março, foi ativado o Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas (SINBNT), em cerimônia presidida pelo Com4ºDN, VA Sérgio Alves Lima, assumindo o comando interino o CT Alberto Piovessana Júnior, com sede em Santana, Amapá. O SINBNT, conta além do NB Tenente Castelo, com uma Barca Farol de 17 sinais fixos e 21 sinais flutuantes.
1994
Na primeira quinzena de janeiro, visitou a cidade de Oiapoque-AP, junto com o NPa Parati - P 13, onde estabeleceu um balizamento provisório demarcando os pontos mais críticos e perigosos à navegação daquele rio que separa o Brasil da Guiana Francesa, marcando a presença até então inédita de um navio brasileiro naquele local.
1995
Entre 13 e 16 de setembro, visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa).
2000
Realizou 15 comissões de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), além de Ação Cívico Social (ACISO) Barra Norte nas localidades de Afuá e Canivete no Pará, resgate e rodízio da Barca Farol Manuel Luiz no Maranhão, apoio a Defesa Civil em calamidade publica em Laranjal do Jarí, no Pará.
Em dezembro, completou 17 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 1.202 dias de mar e 136.067 milhas navegadas.
2001
Em dezembro, completou 18 anos de serviço, tendo nesse ano realizado 11 comissões, das quais se destacaram a de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), inspeção do balizamento do Rio Jarí, reboque da Lancha Balizadora Amazonas e o resgate do barco pesqueiro Águia, que se encontrava à deriva próximo ao Canal do Curuá.
2011
O navio passou por processo de modernização conduzido pela BNVC tendo entre outras melhorias recebido o Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.
2013
Prestou apoio logístico ao AvHoFlu Rio Tocantins – H 12, que realizou no período de 27 de fevereiro a 6 de maio, o Levantamento Hidrográfico (LH) no trecho do Rio Amazonas, compreendido entre a cidade de Macapá-AP e a Ponta do Céu, nas proximidades da foz.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
(*) As datas representam as Portarias de Nomeação e Exoneração e não o periodo de comando.
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Confraria do Bode Verde, em www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 507, nov. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 561, mai. 1990; n.º 616, abr. 1994; n.º 641, nov. 1995; n.º 707, mar. 2001; n.º 717, jan. 2002.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha. |
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