1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

RbAM Tridente - R 22

Classe Sotoyomo/Tritão

 

"Onde você Estiver"

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 21 de março de 1945
Lançamento: ?
Incorporação (USN): 3 de dezembro de 1945

Baixa (USN): ?

Incorporação (MB): 16 de setembro de 1947

Baixa (MB): ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 534 ton (padrão), 835 ton (carregado).
Dimensões: 43.60 m de comprimento, 10 m de boca e 4 m de calado.
Propulsão: diesel elétrica; 1 motor diesel G.M. 12-278A gerando 1.500 bhp, acoplado a 1 eixo.

Eletricidade: ?

Tração Estática: ?

Velocidade: máxima de 13 nós.

Raio de Ação: ?
Armamento: 2 metralhadoras Oerlikon Mk 10 de 20 mm/70 em reparos singelos.
Sensores e Comunicações: 1 radar de navegação; ET/URC-6WV.

Código Internacional de Chamada: PXYX
Tripulação: 5 oficiais e 40 praças.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Rebocador de Alto Mar Tridente - R 22, ex-USS ATA 235, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem ao cetro de três farpas de Netuno, na Marinha do Brasil. O Tridente foi construído pelo estaleiro Gulfport Boiler & Welding Works Inc., em Port Arthur, Texas. Foi adquirido pelo Brasil em 26 de março de 1947, sendo incorporado pelo Aviso n.º 1737 em 16 de setembro de 1947, em cerimônia realizada em Lake Charles, Louisiana. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Alexandrino de Paula Freitas Souza.

 

Antes de ser transferido para Marinha do Brasil, era prevista a sua transferência para Marinha Soviética.

 

Brasão tipo bolacha do RbAM Tridente - R 22.

 

1947

 

Em 19 de novembro, chegou ao Rio de Janeiro junto com os RbAM Triunfo - R 23 e Tritão - R 21.

 

1958

 

Em junho participou, junto com as Cv Imperial Marinheiro – V 15 e Solimões – V 24 e os RbAM Tritão – R 21 e Triunfo – R 23, da faina de salvamento da corveta Angostura – V 20 que havia encalhado na Praia de Itaipu, Niterói, durante a tentativa de encalhe do N/M “Comboinhas”.

 

1970

 

Em junho, rebocou a seção central do N/T "Candeias", que estava sendo construído em estaleiro particular no Rio de Janeiro, para Frota Nacional de Petroleiros (FRONAPE), da Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS).

 

1974

 

Integrava o Grupamento Naval do Sul, junto com os AvOc Bauru – U 28, Benevente – U 30, Bocaina – U 32, Cv Imperial Marinheiro – V 15, Bahiana – V 21, RAM Tritão – R 21 e Triunfo – R 23.

 

1977

 

Em 16 de setembro, completou 30 anos de serviço ativo, tendo atingido até essa data as marcas de 1.253 dias de mar e 222.250 milhas navegadas.

 

1978

 

Em 2 de fevereiro, foi-lhe outorgado o titulo de "Navio Socorro do Ano", relativo ao ano de 1977, em cerimônia presidida pelo Vice-Almirante Newton Braga de Faria, Comandante do 1º Distrito Naval.

 

1979

 

No segundo trimestre, foi colocada como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval, operando a partir de Itajaí-SC.

 

1980

 

Entre 22 e 28 de abril, realizou sob o comando do Comandante do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), a Operação DEPORTEX, no TEBAR – Terminal Almirante Barroso no porto de São Sebastião, junto com os CT Alagoas – D 36 e Mariz e Barros – D 26, o S Goiás – S 15 além do AvOc Bauru – U 28, e do RbAM Triunfo – R 23 do GrupNavSul e homens do GptFN-RJ do 1 º Distrito Naval.

 

No segundo trimestre, foi colocado como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 1º Distrito Naval.

 

1981

 

Entre 26 e 30 de abril, participou da Operação ARRASTÃO X, junto com o CT Santa Catarina - D 32, o S Riachuelo - S 22, a Cv Imperial Marinheiro - V 15, o AvIns Aspirante Nascimento - U 10 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25, realizada na região de Macaé, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro.

 

Entre 31 de março e 7 de abril, integrando um GT do GrupNS composto pelos RbAM Almirante Guillobel - R 25 e a Cv Imperial Marinheiro - V 15, realizou exercícios entre o Rio de Janeiro e Santos. Foram executados tiro na Raia de Alcatrazes; manobras táticas; passagem de carga leve; fundeio de precisão; dois dos quais a noite nas enseadas de Palmas e de Pouso; reboque a contrabordo; reboque em linha e levantamento hidrográfico expedito.

 

1982

 

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1981.

 

1984

 

No final de julho, participou do desencalhe do Rebocador "Gulf Fleet 20" de bandeira norte-americana, em Maricá, Rio de Janeiro, em conjunto com os RbAM Almirante Guilhem - R 24 e Triunfo - R 23.

 

1985

 

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval e de "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1984. Entre as operações de socorro, que contribuíram para essa marca estavam o resgate do "Gulf Fleet 20", em Maricá, e o Oropesa, em Itajái, totalizando 73,5 dias de mar.

 

Em dezembro, participou da Operação COSTEIREX-SUDESTE III, integrando um GT composto pela F União - F 45, CT Maranhão - D 33, NDCC Duque de Caxias - G 26 e o AvPqOc Suboficial Oliveira - U 15. Ainda em dezembro, visitou Vitória-ES, participando das comemorações do Dia do Marinheiro.

 

1986

 

Entre 17 e 21 de março, participou da Operação COSTEIREX-SE I, na área do Terminal Almirante Barroso em São Sebastião. O operação foi realizada sob a coordenação do Comando do 1º Distrito Naval, e contou com a participação do NDCC Duque de Caxias - G 26, CT Alagoas - D 36 e Piauí - D 31, RbAM Tritão - R 21, S Riachuelo - S 22, GptFNRJ e CPSP.

 

Entre 23 e 26 de junho, rebocou o N/M "Celestino", com 4.000 toneladas de deslocamento e 142 metros de comprimento, de Santos-SP para o Rio de Janeiro.

 

Em agosto, rebocou o N/T "Jacarandá" e o B/P "Motta's", ambos com avarias de maquinas no litoral do Rio de Janeiro.

 

O Tridente - R 22, atracado junto ao cais do 1º DN no AMRJ. (foto: Mario R. V. Carneiro/Segurança & Defesa, 1986)

 

1987

 

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1986.

 

1990

 

Em 24 de julho, foi vendido para ser desmanchado.

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

A flâmula do Tridente - R 22. (foto: Coleção Rogério Cordeiro) O Tridente em foto da decada de 50. (foto: SDM) Bela tomada do Tridente, em vista de 3/4 de proa superior. (foto: SDM, via Edson Lucas) O RbAM Tridente entrando na Baia da Guanabara. Nessa foto é possível notar que o navio ainda usava o antigo padrão de callsign da Marinha, sendo o seu PXYX. (foto: DPHDM)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

 

Comandante Período
CC Alexandrino de Paula Freitas Souza 16/09/1947 a __/__/19__
CC Helio Gonçalves Castelo Branco __/__/1949 a __/__/1950
CC Cristovão Luis de Barros Eska __/__/1950 a __/__/1951
CC Celso de Souza Werneck Machado __/__/1961 a __/__/1962
CC Horacio Auler __/__/1962 a __/__/1963
CC Pedro Paulo Lauria __/__/1977 a __/__/1978
CC José Fabiano Antunes de Azeredo Coutinho __/__/1978 a __/__/1979

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.256.

 

- Moore, John. Jane's Fighting Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.

 

- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 22, Ano XV, 2002.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 435, set. 1979; n.º 443, mai.1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 455, mai. 1981; n.º 463, jan. 1982; n.º 496, out. 1984; n.º 500, fev. 1985; n.º 509, jan. 1986; n.º 512, abr. 1986; n.º 515, jul. 1986; n.º 519, nov. 1986; n.º 523, mar. 1987; n.º 699, jul. 2000.

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.

 

- Jornal A Tribuna de Santos - 28/09/1974.

 

- Carlos Dufriche - Arquivos Pessoais - e-mail de 01/dez/2009.