1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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TS USS Holland - AS 32 Classe Hunley
"The World´s Greatest Tender" "Fixer, Feeder – Westpac Leader"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 5 de março de 1962 Baixa: 13 de abril de 1996
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento: 10.500 ton (dwt), 19.820 (carregado). Dimensões: 182.5 m de comprimento, 25.3 m de boca e 7.3 m de calado. Propulsão: diesel-elétrica; com seis motores diesek Fairbanks-Morse gerando 15.000 bhp, acoplado a um eixo com hélice de passo fixo. Combustível: ? toneladas. Energia Elétrica: ? Velocidade: máxima de 19 nós. Raio de Ação: ? Armamento: 4 reparos singelos canhões Oerlikon de 20 mm. Sensores: ? radares de navegação, e antena de comunicações por satélite OE-82. Capacidade de Carga: ?. Código Internacional de Chamada: NAET Tripulação: 58 oficiais e 1.023 praças.
H i s t ó r i c o
O Tender de Submarinos USS Holland - AS 32, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha dos EUA, em homenagem a John Holland. Foi autorizado no Ano Fiscal de 1962 com a ordem para sua construção no estaleiro Ingalls Shipbuilding Corp, em Pascagoula, Mississippi, em 31 de agosto de 1961. Teve sua quilha batida em 5 de março de 1962, foi batizado e lançado ao mar em 19 de janeiro de 1963, tendo como madrinha a Sra. John C. Stennis, esposa do Senador homonino, representante do estado do Mississippi.Foi entregue ao Charleston Naval Shipyard, de Charleston, Carolina do Sul e incorporado em 7 de setembro de 1963, assumindo o comando naquela ocasião o Capitão-de-Mar-e-Guerra Charles Wilkes Styer, Jr.
1963
Em 14 de outubro, suspendeu de Charleston para realizar comissão de testes de ajustes e aceitação em Guantanamo Bay (Cuba), retornando ao mesmo porto em 19 de novembro.
Em 25 de novembro, iniciou os reparos de ajustes dos problemas verificados na comissão de teste.
1964
No inicio do ano estava em Charleston, sendo preparado para o seu primeiro desdobramento no além-mar, no fundeadouro para reabastecimento de submarinos Polaris em Rota, na Espanha. Chegou em Rota no dia 1º de abril, substituindo o Tender de Submarinos USS Proteus – AS 19 como tender nessa estação, onde continuou até 4 de novembro de 1966.
1967
O Holland chegou ao Sitio 4 de Reabastecimento de Submarinos Balísticos da Esquadra, na Estação de Armas Navais de Charleston, e, em junho, substituiu o Tender de Submarinos USS Hunley – AS 31.
1968
Deu entrada no Charleston Naval Shipyard para realizar o seu primeiro PMG, que foi concluído em janeiro de 1969.
Depois de cruzar novamente o Atlântico retomou a missão de Tender em estação em Rota (Espanha), onde permaneceu até 1972.
1972
Chegando em Charleston em dezembro, ele assumiu novamente a função de Tender em Alerta no Sitio 4.
1974
Em agosto, suspendeu de Charleston e cruzou o Canal do Panamá a caminho de mais um PMG e conversão no Puget Sound Ship Yard, em Washington. Durante essas obras os paióis originais de misseís balísticos Polaris foram substituídas por paióis pré-fabricados de 250 toneladas para misseis Poseidon.
1975
Em 26 de março de 1975, enquanto estava em Puget Sound, sofreu um incêndio de classe Alfa provocado pela combustão espontânea de material de fibra de vidro em um compartimento.
Depois de concluir esse segundo PMG, em 20 de junho, retornou ao Atlântico, cruzando o Canal do Panamá e assumiu sua próxima estação.Em novembro, chegou ao Sitio 1 em Holy Loch (Escócia). O navio ficou por sete longos anos nessa localidade tendo sido agraciado nesse período com cinco Battle Efficiency “E” e Golden Anchor, consecutivos.
1978
O navio foi agraciado com a Battenberg Cup, referente ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1977, por ter sido melhor dentre 240 navios da Esquadra do Atlântico por ter tido o melhor desempenho em diversos departamentos.
1981
Em 2 de novembro, um míssil balístico Poseidon que estava sendo embarcado no navio, despencou de uma altura de pouco mais de 4 metros, devido a um erro do operador do guindaste. A queda foi controlada por um dispositivo de segurança, mas houve um grande perigo de explosão convencional o que poderia provocar o vazamento de material radioativo. Essa explosão pode até ter ocorrido porque a ogiva do Poseidon usa um alto explosivo convencional instável chamado LX-09. A U.S. Navy não negou nem confirmou se os mísseis estavam com ogivas reais e afirmou que “não houve danos, lesões e nenhum perigo ao pessoal”.
1982
Em dezembro, chegou a Charleston, foi submetido a um PMG e depois realizou o adestramento da tripulação e o embarque de peças e suprimentos para o seu próximo desdobramento no Oceano Indico.
1983
Em 22 de maio, suspendeu de Charleston, cruzou o Canal de Suez e chegou a sua nova estação em Diego Garcia em junho.
Depois de permanecer em Diego Garcia por 85 dias, e depois de cruzar o Canal do Panamá pela terceira vez, em 4 de outubro, chegou a Charleston no final do mês.
O Holland permaneceu os próximos oito anos no Sitio 4, realizando reparos, serviços de rotina e a preparação de submarinos que saiam e voltavam de períodos de patrulha.
1989
Entrou para história ao se tornar o primeiro Tender de Submarinos a receber um SLMB (Submarino Lançador de Mísseis Balísticos) no seu costado, em mar aberto.
A tripulação do Holland participou da limpeza e da reconstrução da cidade de Charleston após a passagem do Furacão Hugo, que devastou grande parte da Carolina do Sul, e por isso foi agraciada com a Humanitarian Service Medal.
1992
Foi convertido de Tender de Submarinos Nucleares de Mísseis Balísticos para Tender de Submarinos Nucleares de Ataque. Depois de concluída essa conversão patiu de Charleston pela última vez atravessando o Canal do Panamá mais uma vez dirigindo-se para o Extremo Oriente.
Chegou a Guan em tempo de participar das comemorações do 4 de julho. Em seu novo porto sede substitui o Tender de Submarinos USS Proteus – AS “Old Pro”, que serviu nessa estação por 28 anos e foi desativado em 11 de julho de 1992. O Holland assumiu definitivamente a estação no Sitio 3 em 17 de julho de 1992.
Durante os quatro anos seguintes serviu com distincao nessa estacao, apoiando os submarinos lá desdobrados ou desdobrados em posições avançadas como Yokosuka (Japão), Sasebo (Japão), Chinhae (Coréia do Sul); Manila (Filipinas); Darwin (Austrália); Hong Kong (UK) e Singapura. Durante esse período sua tripulação também pode colaborar, prestando seus serviços, no socorro as vitimas de vários desastres naturais, incluindo cinco tufões, como o Super tufão Omar e um terremoto de 7.5 na escala Richter no verão de 1992. Em reconhecimento pela pronta resposta do navio e de sua tripulação foi agraciado, mais uma vez, com a Humanitarian Service Medal.
Ao contrario dos anos anteriores, quando passava a maior parte do tempo atracado apoiando submarinos balísticos, o Holland nesses últimos quatro anos se movimentou bastante, saindo várias vezes para o mar e enfrentando novos desafios. Realizou depois de mais de 10 anos uma corrida com máquinas a toda força, realizou transferência de mais de 300 toneladas de combustível no mar, realizou certificação de operações com helicópteros no convôo e transportou dois helicópteros do Esquadrão HC-5 para o Japão, cumprindo requisitos operacionais, nada mal para uma senhora de mais de 30 anos!
1996
Em 13 de abril, em Apra Harbour, Guan, o Capitão-de-Mar-e-Guerra J.William Winney Jr. (USN), leu a ordem de descomissionamento do navio e a flâmula de comando foi baixada pela ultima vez, com o navio sendo oficialmente retirado de serviço.
Deixando Guam, o Holland fez escalas em Hong Kong (UK), Pearl Harbor (HI), Vancouver-BC (Canadá), chegando finalmente a Bremerton (WA), onde ficou aguardando seu destino final.
Em 33 anos de serviço o navio e a tripulação receberam várias condecorações: Meritorious Unit Citations 1978-1979, 1981, 1990; Humanitarian Service Medal 1989 (Furacão Hugo), 1992 (Super Tufão Omar e Terremoto de 7.5 na escala Richter); Golden Anchor 1977,1978,1979,1980,1981,1982,1988; Silver Anchor 1988,1995; Edward F. Ney Food Service Award 1988,1989,1991; Battle Efficiency "E' 1977,1978,1979,1980,1981,1989,1990,1993,1994,1995; Engineering RED "E" 1984,1985,1990,1994,1995; Repair RED 'R' 1978,1990,1993,1994,1995; Damage Control RED 'DC' 1985,1989,1990; Supply BLUE 'E' 1984,1991,1993,1994; Deck WHITE 'D' 1988,1994,1995; Medical YELLOW "M' 1988,1994; Weapons BLACK "W' 1989,1994 e Dental YELLOW 'D' 1991,1995
1998
Ventilou-se em fóruns de debate na Internet e em algumas publicações a possibilidade do navio ser transferido para a Marinha do Brasil, aonde eventualmente substituiria o antigo Navio-Oficina Belmonte – G 24.
Estava encostado em Suisun Bay aguardando venda para demolição.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- http://www.tendertale.com - 21/01/2010. |
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