1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Amazonas - A 1/D 12 Classe Amazonas ou A
D a t a s
Batimento
de Quilha: 20 de julho de 1940
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.516 ton (leve ), 1.805 ton (padrão) e 2.102 ton (carregado). Propulsão: vapor; 3 caldeiras Babcock & Wilcox de 412 lbs/cm2 a 352º C; com dois conjuntos com 2 turbinas a vapor Westinghouse Eletric de alta pressão gerando 34.600 shp e 2 turbinas de baixa pressão, acionando, através de engrenagens redutoras General Electric, dois eixos com hélices de passo fixo. Eletricidade: 2 turbo-geradores Westinghouse 450 volts/150kW e um diesel-gerador de emergência Cummins 450 wolts/100kW. Velocidade: máxima de 33.5 nós, de cruzeiro 20 nós e de cruzeiro econômica 13,5 nós. Raio
de ação: 900 milhas a 33 nós ou 3.800 milhas a 20 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea AN/SPS-6C; 1 radar de superfície AN/SPS-4; 1 radar de direção de tiro Mk-28 mod.3, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-33 mod.38 integrado ao sistema de designação de alvos Mk-5; duas diretoras Mk-51 mod.2; duas diretoras Mk-T mod.2 e uma calculadoras Mk-T mod. 2 para os canhões de 127 mm; telêmetro Mk-41 mod. 8; calculadora Mk-10 mod.66B; agulha giroscópica Sperry Mk-14 mod.8; transceptores UHF; transmissores de MF, HF e UHF; odômetro de fundo; 1 ecobatimetro ET/SQN-1; radiogoniômetro RCA DP-12 e um sonar de casco QCR-1. Código Internacional de Chamada: PWAM Tripulação: ?. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Amazonas - A 1, foi o sétimo navio a ostentar esse nome, em homenagem ao Rio e Estado do mesmo nome, na Marinha do Brasil. O Amazonas foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 20 de julho de 1940, em cerimônia conjunta com o CT Araguari - A 2, foi lançado ao mar em 29 de novembro de 1943, tendo como madrinha a Sra Rosa Mendonça de Lima. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada pelo Aviso Ministerial nº 1176, em 11 de junho de 1949. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Waldemar de Figueiredo Costa.
1949
Em 14 de outubro recebeu a visita oficial do Presidente da República, General Eurico de Exército Eurico Gaspar Dutra.
1951
Entre 6 e 9 de junho realizou exercícios de guerra e tática anti-submarina com a presença de Aspirantes da Escola Naval e do qual participaram o CT Amazonas - D 12, os CTE Bocaina - Be 8, Bertioga - Be 1 e Bauru - Be 4, o CS Gurupi - G 2 e três aviões da FAB.
Realizou viagem de representação transportando a imagem Peregrina de Nossa Senhora do Carmo e sua comitiva para Angra dos Reis.
Em 1º de novembro transportou para Angra dos Reis alunos do Colégio Naval.
1952
Em 22 de fevereiro transportou para Ilha Grande 50 presidiários e 25 soldados de escolta.
Em 20 de abril recepcionou a chegada ao Brasil do Cruzador Tamandaré - C 12 nas imediações das Ilhas Maricás.
1953
Em 31 de janeiro, foi formado o Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comesqd-CT-1), constituído pela 1ª Divisão, com os CT Greenhalgh - D 24, Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26 e pela 2ª Divisão com os CT Acre - D 10, Amazonas - D 12, Apa - D 13 e Araguaia - D 14.
Em 16 de outubro foi destacado para o Porto de Santos com a finalidade de cooperar com a Capitania de São Paulo na repressão ao movimento grevista deflagrado e considerado de caráter subversivo pelo Governo Federal.
1954
Entre 28 de maio e 28 de julho o navio foi docado para reparos e sofreu algumas modificações, entre elas a retirada de um dos quatro canhões de 127mm e das quatro metralhadoras de 20mm, a instalação de dois reparos duplos de canhões Bofors de 40mm, MK1, modelo 6.
1957-58
Foi modernizado.
1960
Participou da Operação UNITAS I.
1963
Em 31 de janeiro, foi criado pelo Aviso n.º 0191/63 o Comando do 2º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqd-CT-2), com a 21ª Divisão com os CT Amazonas, Araguaia e Acre e 22º Divisão com os CT Apa, Ajuricaba e Araguari.
1966
Entre 18 de março e 09 de abril, realizou viagem de adestramento ao sul em companhia dos CT Acre - D 10 e Araguari - D 15.
1971
Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro comandado pelo CA Carlos Auto de Andrade, que participou da Operação UNITAS XII. Além do Amazonas integravam o GT o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), os CT Pará - D 27, Paraná - D 29, Paraíba - D 28, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32 e CT Araguaia - D 14 e os S Rio Grande do Sul - S 11 e Bahia - S 12. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina os CT ARA Almirante Brown - D 20, CT ARA Spora - D 21 e ARA Rosales - D 22, NT ARA Punta Medanos - B 18 e o RAM ARA Diaguita - A 5, pela Armada Uruguaia os Contratorpedeiros de Escolta ROU Uruguai - DE 1 e ROU Artigas - DE 2, e pela Marinha dos EUA os Contratorpedeiros USS MacDonough - DDG 39, USS Bordelon - DD 881, F USS Edward McDonnell - FF 1043 e o S USS Trumpetfish - SS 425.
1973
Em 19 de junho deu baixa do Serviço Ativo da Armada e foi submetido à Mostra de Desarmamento em cumprimento ao Aviso Ministerial nº 0424 de 15/05/1973, passando a subordinação do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Em cerca de 24 anos no Serviço Ativo da Armada atingiu as marcas de 721,5 dias de mar e 187.646,97 milhas marítimas navegadas.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.19-20.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira 1940-2000. Rio de Janeiro. 2001.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 597, jan. 1993; n.º 630, fev. 1995.
- DPHDM - Histórico de Navios- 06/12/2012.
- Projeto de Digitalização de Documentos do Governo do Brasileiro - http://wwwcrl.uchicago.edu/info/brazil/pindex.htm |
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