1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
Cruzador Andrada Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.877 ton. Blindagem:
? Eletricidade: ? Velocidade: 17 nós Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Cruzador Andrada, ex-Britânia, ex-América, foi o único navio(1) a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao santista José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência. O Navio Mercante América foi construído em Bergen, Noruega e lançado em 1890. Era empregado no transporte de passageiros. Foi adquirido pelo Governo Brasileiro em 1893, no porto de New York por US$ 225.000.
1894
Em março, depois de sofrer reforço no seu convés para receber artilharia, incorporou-se a Esquadra Legal, servindo como capitânia do Almirante Jerônimo Gonçalves.
1907
Operava com Tênder de Contratorpedeiros e também serviu como capitânia da Divisão de Contratorpedeiros.
1913
Em 8 de março, no Rio de Janeiro, foi instalada a bordo a Escola de Grumetes, criada pelo Decreto n.º 9386 de 29 de fevereiro de 1912. Apresentaram-se 194 Aprendizes-Marinheiros provenientes de todas as Escolas.
Em 16 de agosto, pelo Aviso n.º 2612, a Escola de Grumetes foi mandada mudar para o C Tamandaré.
Em 18 de agosto, foi mandado dar-lhe baixa do serviço pelo Aviso n.º 2614 do MM.
Entre 27 de outubro e 11 de novembro, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras, para raspagem e pintura do fundo.
1914
Foi trocado com o Ministério da Fazenda (gestão do Ministro Dr. Rivadávia Correia), pela Ilha Fiscal, onde foi instalada definitivamente a Superintendência de Navegação, hoje Diretoria de Hidrografia e Navegação, então comandada pelo Almirante Américo Basílio Silvado.
No Ministério da Fazenda, passou a servir como Quartel Móvel dos Guardas-Aduaneiros.
Tempos depois foi vendido à Companhia Martinelli (Lloyd Nacional) e prestou inestimáveis serviços, como cargueiro rápido, voltando a ostentar o antigo nome de América, durante a 1º Guerra Mundial (1914-18).
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Não disponível no momento
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.39-42.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 539, jul. 1988.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914. (1) ver também o Iate José Bonifácio e o Navio Auxiliar/Navio Hidrográfico José Bonifácio. |