1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Cruzador

Andrada

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1890
Incorporação: março de 1894
Baixa: 18 de agosto de 1913

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.877 ton.
Dimensões: 85.60 m de comprimento, 11.28 m de boca, 7 m de pontal e 5.50 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: mista; vela armado em Iate e com maquina de tríplice expansão, gerando 3.600 hp.

Eletricidade: ?

Velocidade: 17 nós

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões de 120 mm, 2 canhões de 76 mm, 2 canhões de 57 mm, 4 metralhadoras e 5 tubos lança torpedos.

Tripulação: ?

 

H i s t ó r i c o

 

O Cruzador Andrada, ex-Britânia, ex-América, foi o único navio(1) a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao santista José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência. O Navio Mercante América foi construído em Bergen, Noruega e lançado em 1890. Era empregado no transporte de passageiros. Foi adquirido pelo Governo Brasileiro em 1893, no porto de New York por US$ 225.000.

 

1894

 

Em março, depois de sofrer reforço no seu convés para receber artilharia, incorporou-se a Esquadra Legal, servindo como capitânia do Almirante Jerônimo Gonçalves.

 

O Cruzador Andrada, foi capitânia da Esquadra comandada pelo Almirante Jeronimo Gonçalves em 1894. (foto: SDM)

 

1907

 

Operava com Tênder de Contratorpedeiros e também serviu como capitânia da Divisão de Contratorpedeiros.

 

1913

 

Em 8 de março, no Rio de Janeiro, foi instalada a bordo a Escola de Grumetes, criada pelo Decreto n.º 9386 de 29 de fevereiro de 1912. Apresentaram-se 194 Aprendizes-Marinheiros provenientes de todas as Escolas.

 

Em 16 de agosto, pelo Aviso n.º 2612, a Escola de Grumetes foi mandada mudar para o C Tamandaré.

 

Em 18 de agosto, foi mandado dar-lhe baixa do serviço pelo Aviso n.º 2614 do MM.

 

Entre 27 de outubro e 11 de novembro, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras, para raspagem e pintura do fundo.

 

1914

 

Foi trocado com o Ministério da Fazenda (gestão do Ministro Dr. Rivadávia Correia), pela Ilha Fiscal, onde foi instalada definitivamente a Superintendência de Navegação, hoje Diretoria de Hidrografia e Navegação, então comandada pelo Almirante Américo Basílio Silvado.

 

No Ministério da Fazenda, passou a servir como Quartel Móvel dos Guardas-Aduaneiros.

 

Tempos depois foi vendido à Companhia Martinelli (Lloyd Nacional) e prestou inestimáveis serviços, como cargueiro rápido, voltando a ostentar o antigo nome de América, durante a 1º Guerra Mundial (1914-18).

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Cruzador Andrada, fundeado na Baia da Guanabara. (foto: Marc Ferrez)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

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B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.39-42.

 

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

 

- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 539, jul. 1988.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.


(1) ver também o Iate José Bonifácio e o Navio Auxiliar/Navio Hidrográfico José Bonifácio.