1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Cruzador Protegido/Navio Escola Tamandaré
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1884
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
3.938 ton. (leve) e 4.537 ton. (carregado) Blindagem:
casco de aço, com duplo fundo. Eletricidade: ? Velocidade: 17 nós. Raio
de ação: ? Código Internacional de Chamada: T Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Cruzador Protegido Tamandaré, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha. O Tamandaré foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, segundo os planos do CT (EN) João Cândido Brasil, tendo sua quilha batida em 1884 e foi lançado ao mar em 20 de março de 1890. A sua construção custou 3.700:000$000. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Frederico Guilherme Lorena.
A oficialidade de recebimento do Cruzador Tamandaré:
- CMG Frederico Guilherme Lorena – Comandante - CF ? - Imediato - CT ? - Enc. de Artilharia - CT (MD) ? - Medico - CT (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal - CT ? - Enc. do Destacamento - CT ? - Enc. de Navegação - CT ? - Enc. de Torpedos - CT ? - Enc. de Sinais - CT ? – Enc. do Casco
1893
Tomou parte ativa na Revolta da Armada. Foi usado pelos revoltosos, que consideravam sua artilharia boa.
1897
Foi passado em Mostra de Armamento.
Foi reformado, tendo sua armação em Galera, substituída por dois mastros modernos de combate. A ventilação foi mudada, recebendo no castelo novo ventilador metálico. Foram também retirados os canhões em bateria. Permaneceram, porém, muitas deficiências no navio, que passou a vida fundeado no porto do Rio de Janeiro, depois de realizar duas ou três comissões.
1898
1901-1902
Serviu de quartel de Guardas-Marinha.
1906-1914
Serviu de sede das Escolas Profissionais (ex. Escola de Timoneiros).
1913
Entre 21 de julho e 14 de agosto, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras, para a substituição de 145 folhas de latão do fundo.
Por determinação do Aviso n.º 2612 de 16 de agosto, serviu provisoriamente de quartel da Escola de Grumetes, antes instalada no C Andrada, sendo embarcados 115 novos Grumetes provenientes da EAM do Rio de Janeiro. Nessa época o Tamandaré também era chamado de Cruzador-Escola.
1914
Continuava servindo como Quartel da Escola de Grumetes, fundeado em frente a mesma na Ilha das Enxadas na Baía da Guanabara. Não desempenhou comissão alguma e necessitava de reparos.
Ao final do ano, encontrava-se no Rio de Janeiro e em estado regular.
1915
Deu baixa do serviço pelo Aviso n.º 4525 de 27 de dezembro de 1915.
A oficialidade por ocasião da baixa do Cruzador Tamandaré era a seguinte:
- CMG ? – Comandante - CF ? - Imediato - CT Engº Maquinista ? - Chefe de Máquinas - CT ? - Enc. de Artilharia - CT ? - Enc. do Destacamento - CT ? - Enc. de Navegação - CT ? - Enc. de Torpedos - CT ? - Enc. de Sinais - CT ? – Enc. do Casco - 1º Ten. Engº Maquinista ? - 2º Maquinista - 1º Ten. ? – Enc. de Eletricidade
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.245-247.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915. |
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