1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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S Bahia - S 12 Classe Balao
"Toninha"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 14 de julho de 1943 Incorporação
(MB): 7 de setembro de 1963
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.800 ton (carregado na
superfície) e 2.400 ton (carregado em mergulho). Velocidade: máxima de 20 nós (superfície) e 10 nós (imersão). Raio
de ação: 12.000 milhas náuticas
à 10 nós (superfície ou com snorkel), e 75 dias de autonomia. Direção de Tiro: TDC- Target Data Computer (Computador de Dados do Alvo - Eletro-mecânico) Mk 3 mod.5. Equipamento Eletrônico: um sonar passivo JP 1; um sonar WCA; um telefone submarino UQC; 2 telefones submarinos de emergência BQC; um radar de superfície SJA; 1 transmissor-rádio TBL-6 e um TED; e os radioreceptores AN/URR-13, RAL-7, RAL-5, RBS-1, RBH-2 e RBO. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 70 homens, sendo 6 oficiais e 54 praças.
H i s t ó r i c o
O Submarino Bahia - S 12, ex-USS Plaice - SS 390, foi o quarto navio e o primeiro submarino, a ostentar esse nome em homenagem ao Estado da Bahia, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Portsmouth Naval Shipyard, em Kittery, Maine, sendo transferido para MB sob os termos do Programa de Assistência Militar, e incorporado a MB na Base de Submarinos de Pearl Harbor, Havaí, em 7 de setembro de 1963, pelo Aviso 1643 de 12/08/1963 MM e OD 0047 de 07/09/1963 do EMA (Bol. 36/63/3965 MM), em cerimônia conjunta com o submarino Rio Grande so Sul - S 11. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Fragata Abílio Simões Machado.
A oficialidade do recebimento do Bahia foi a seguinte:
- CF Abílio Simões Machado – Comandante - CC José Geraldo da Costa Cardoso de Melo - Imediato
- CC Henrique Octávio Aché Pillar - CheMaq - CC Sérgio Torrents Watson - Enc.Div. O - CC Jelcias Baptista da Silva Castro - Enc.Div. M - CT Fernando Luiz Pinto da Luz Furtado de Mendonça - Enc.Div T - CT Roberto de Queiroz Guimarães - Enc.Div. S
1963
Em 23 de outubro, após adestramento da tripulação, partiu de Pearl Harbor em companhia do S Rio Grande do Sul - S 11, com destino ao Brasil. Fez escalas em San Diego (California), Acapulco (México), Balboa (Panamá), La Guaira (Venezuela), Trinidad e Tobago e Belém-PA em 4 de dezembro, Fortaleza, e Salvador.
Em 22 de dezembro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no caís da Base Almirante Castro e Silva (BACS).
1964
Foi removido o canhão de 5 polegadas, pela extinta Fabrica de Munições da Marinha (FM), no AMRJ. Os canhões do Bahia, assim como do Rio Grande do Sul, é oportuno dizer, haviam sido recolocados durante o recebimento, a fim de permitir a aquisição de maior cota de munição para os Cruzadores Barroso e Tamandaré, através do MAP.
1965
Realizou comissão de adestramento de navegação e fundeio em áreas restritas no Nordeste. O Bahia partiu do Rio de Janeiro, realizando fundeio na Enseada de Forno, Macaé, Benevente, Guarapari, Ilha de Santa Bárbara (Abrolhos) e Recife-PE.
1966
Sua vela foi modificada e reconstruída no AMRJ, ficando semelhante aos submarinos da mesma classe modificados para o padrão GUPPY na U.S. Navy.
1971
Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro comandado pelo CA Carlos Auto de Andrade, que participou da Operação UNITAS XII. Além do Bahia integravam o GT o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), os CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Paraná - D 29, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32, Amazonas - D 12 e Araguaia - D 14 e o S Rio Grande do Sul - S 11. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina os CT ARA Almirante Brown - D 20, CT ARA Spora - D 21 e ARA Rosales - D 22, NT ARA Punta Medanos - B 18 e o RAM Diaguita - A 5, pela Armada Uruguaia os Contratorpedeiros de Escolta ROU Uruguai - DE 1 e ROU Artigas - DE 2, e pela Marinha dos EUA os Contratorpedeiros USS MacDonough - DDG 39, USS Bordelon - DD 881, F USS Edward McDonnell - FF 1043 e o S USS Trumpetfish - SS 425.
1973
Em 27 de março, deu baixa do serviço ativo, sendo submetido a Mostra de Desarmamento pelo Aviso 0070 de 19/01/73 MM/EMA (Bol. 24/73/159 MM) em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva. Em quase dez anos de serviço na MB, atingiu as marcas de 140.503 milhas navegadas, das quais 11.118 em imersão, 836 dias de mar, 2.863 horas de imersão e lançou 32 torpedos, um recorde operativo na Força de Submarinos que até 1986 ainda não tinha sido batido. É bom lembrar que o total de horas em imersão, somente não foi também um recorde, devido o advento do snorkel nos submarinos posteriores aos das classes Gato e Balao, sistema do qual o Bahia não era dotado e, portanto, necessitava efetuar a carga de baterias navegando na superfície.
Depois de sua baixa, seria em principio devolvido para os EUA, já que se tratava de um navio arrendado, mas o Engenheiro Francisco de Paula Machado de Campos, presidente da Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo manifestou interesse em adquiri-lo para a criação de um centro de visitação publica com finalidades educacionais. Para isso, era necessário que se projetasse um espaço de fácil acesso e capaz de receber uma embarcação com as suas dimensões. Após várias negociações, com o apoio da Marinha e representantes do governo dos Estados Unidos, até então proprietário do submarino, a Fundação adquiriu, por um preço razoável, o ex-submarino Bahia, inteiramente completo. O navio foi rebocado pelo RbAM Tritão - R 21, até Santos e depois de algumas pesquisas, foi encontrada uma área ideal para a criação do projeto, dentro do município do Guarujá, onde poderia ser instalado o Projeto Parque Naval do Guarujá num local cedido pela prefeitura sem qualquer custo por um prazo de 50 anos. Foi seu ultimo Comandante o então Capitão-de-Corveta José Luiz Feio Obino.
No entanto era necessário recursos pois havia um prazo para execução. Os recursos não foram obtidos e após sérias dificuldades dentre as quais assaltos ao submarino, a segurança da embarcação foi posta em risco o que obrigou ao abandono do projeto. O casco retornou para o Rio de Janeiro e onde foi vendido em março de 1978 a um estaleiro particular para desmanche.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
-
Souza, Marco Polo Áureo Cerqueira de; Nossos Submarinos - sinopse
histórica; 1ª edição; Rio de Janeiro; SDGM; 1986; pág.: 67-73.
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Submarinos do Brasil - www.planeta.terra.com.br/relacionamento/submarinosbr
- SUBNET - www.subnet.com.
- Especificações da Classe Balao - www.simplyweb.net/aft/mechinfo.html
- Colaboração Especial de Guilherme Poggio.
- Warships of World War II - www.warshipsww2.eu/ - 12/12/2010 |
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