1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CTE Beberibe - Be 2/D 19/U 29

Classe Cannon - DET/Bertioga

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 17 de maio de 1943
Lançamento: 5 de setembro de 1943
Incorporação (USN): 6 de outubro de 1943
Baixa (USN): 1º de agosto de 1944
Incorporação (MB): 1º de agosto de 1944

Baixa (MB): 1968

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.309 ton (padrão), 1.623 ton (carregado).
Dimensões: 93.2 m de comprimento, 11 m de boca e 6.09 m de calado.
Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel General Motors Model 16-278A em tandem, gerando 6.000 shp, acoplados a dois eixos.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 21 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 3 canhões de 3 pol. (76.2 mm/50) em três reparos singelos Mk 22; 2 canhões Bofors L/60 de 40 mm em um reparo duplo Mk 1; 8 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos Mk 4; 1 reparo triplo de tubos de torpedo de 21 pol. (533 mm); 1 lançador de bomba granada A/S (LBG) Mk 10; 2 calhas de cargas de profundidade Mk 3 e 8 projetores laterais do tipo K Mk 6 para cargas de profundidade Mk 6 ou Mk 9 e 2 geradores de fumaça Mk 4.

Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1.

Código Internacional de Chamada: ?

Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro de Escolta Beberibe - Be 2, ex-USS Herzog - DE 178, foi o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a esse Rio de Pernambuco. O Beberibe foi construído pelo estaleiro Federal Shipbuilding & Drydock Co., em Newark, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 1º de agosto de 1944, na Base Naval de Natal (RN), recebendo o indicativo de casco Be 2. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Mário Pinto de Oliveira.

 

1945

 

Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Beberibe, assim como os demais navios da classe Bertioga à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.

 

1948

 

Em março, participou de um exercicio de desembarque junto com o CT Greenhalgh - M 3 e o CTE Bocaina - Be 8, transportando uma Companhia de Desembarque reforçada, comandada pelo CT (FN) Fineas Alves Carneiro, que incluia pessoal do Exercito operando lança-chamas, equipamento que não fazia parte da dotação de nossa força anfibia. Esse exercicio de demonstração foi o unico realizado na decada de 40 e ocorreu na Ilha de Pompeba, na Baia de Sepetiba. É interessante notar que a tropa foi desembarcada por lanchas que pertenciam aos Encouraçados Minas Geraes e São Paulo, conhecidas como "Bois".

 

1951

 

Em 10 de agosto, junto com o CTE Bracuí - Be 3, desembarcou no porto de Angra dos Reis-RJ, os alunos do Colégio Naval, transferidos do Rio de Janeiro para as novas instalações na Enseada Baptista das Neves.

 

1953

 

Em 30 de junho voltou a custodia americana e iniciou-se o processo de transferencia definitiva ao Brasil sob os termos do Programa de Assistência Mutua (MDAP).

 

Em 20 de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para MB.

 

1955

 

Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 19.

 

O Beberibe, nos anos 50 ou primeira metade dos anos 60. (foto: SDM)

 

1960

 

No inicio dos anos 60, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 29.

 

1966

 

Em 7 de março, encalhou na Ilha de Trindade. Houve perda total do navio.

 

1968

 

Deu baixa do serviço ativo e foi vendido para desmanche.

 

O u t r a s    F o t o s

 

O CTE Beberibe em frente onde hoje ficam os NPa e os RbAM subordinados ao Grupamento Naval do Sudeste na Ilha das Cobras. (foto: SDM, José Henrique Mendes) O Beberibe entrando na Baia da Guanabara. (Marinha em Revista, via José Henrique Mendes)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Mário Pinto de Oliveira 01/08/1944 a __/__/19__
CC José Machado Pavão __/__/19__ a __/__/19__

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.43-44.

 

- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001

 

- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.

 

- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.

 

- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.

 

- Almte.Saldanha da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra
Mundial
. Rio de Janeiro, ed. Capemi.

 

- Classe Cannon - www.de220.com

 

- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.

 

- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro - SDGM, n.º 1/3, jan./mar. 2001.

 

- Profº Andréa Frota, Guilherme de. Colégio Naval - Pequena História de Uma Grande Instituição, Duque de Caxias, RJ, Imprensa Naval, 1984.