1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CTE Beberibe - Be 2/D 19/U 29 Classe Cannon - DET/Bertioga
D a t a s
Batimento
de Quilha: 17 de maio de 1943 Baixa
(MB):
1968
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.309 ton (padrão), 1.623 ton
(carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 21 nós. Raio
de ação: ? Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro de Escolta Beberibe - Be 2, ex-USS Herzog - DE 178, foi o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a esse Rio de Pernambuco. O Beberibe foi construído pelo estaleiro Federal Shipbuilding & Drydock Co., em Newark, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 1º de agosto de 1944, na Base Naval de Natal (RN), recebendo o indicativo de casco Be 2. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Mário Pinto de Oliveira.
1945
Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Beberibe, assim como os demais navios da classe Bertioga à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.
1948
Em março, participou de um exercicio de desembarque junto com o CT Greenhalgh - M 3 e o CTE Bocaina - Be 8, transportando uma Companhia de Desembarque reforçada, comandada pelo CT (FN) Fineas Alves Carneiro, que incluia pessoal do Exercito operando lança-chamas, equipamento que não fazia parte da dotação de nossa força anfibia. Esse exercicio de demonstração foi o unico realizado na decada de 40 e ocorreu na Ilha de Pompeba, na Baia de Sepetiba. É interessante notar que a tropa foi desembarcada por lanchas que pertenciam aos Encouraçados Minas Geraes e São Paulo, conhecidas como "Bois".
1951
Em 10 de agosto, junto com o CTE Bracuí - Be 3, desembarcou no porto de Angra dos Reis-RJ, os alunos do Colégio Naval, transferidos do Rio de Janeiro para as novas instalações na Enseada Baptista das Neves.
1953
Em 30 de junho voltou a custodia americana e iniciou-se o processo de transferencia definitiva ao Brasil sob os termos do Programa de Assistência Mutua (MDAP).
Em 20 de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para MB.
1955
Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 19.
1960
No inicio dos anos 60, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 29.
1966
Em 7 de março, encalhou na Ilha de Trindade. Houve perda total do navio.
1968
Deu baixa do serviço ativo e foi vendido para desmanche.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.43-44.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.
- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.
- Almte.Saldanha
da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra
- Classe Cannon - www.de220.com
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro - SDGM, n.º 1/3, jan./mar. 2001.
- Profº Andréa Frota, Guilherme de. Colégio Naval - Pequena História de Uma Grande Instituição, Duque de Caxias, RJ, Imprensa Naval, 1984. |
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