1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NDD Ceará - G 30 Classe Ceará/Thomaston
"Emprego Flexível e Tripulação Eclética"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 11 de abril de 1955 Baixa (USN): 2 de outubro de 1989 Incorporação (MB): 28 de novembro de 1989(1)
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
7.252 ton (padrão), 11.631 (carregado). Combustível: 1.300 toneladas. Energia Elétrica: ? Velocidade: máxima de 22.5 nós. Raio
de Ação: 13.000 milhas náuticas
à 10 nós, 10.000mn à 20 nós ou 5.300mn à 22.5 nós. Sensores: 1 radar de vigilância aérea SPS-6C, 1 radar de superfície SPS-10 e 1 radar de navegação CRP-3100. Capacidade de Carga e Equipamentos: doca medindo 119.2 x 14.6 metros, com capacidade para 2 EDCG's (LCU), ou 18 EDVM's (LCM 6), ou 6 EDVM's (LCM 8), estacionamento de veículos na parte de avante da doca com uma área de 975m2, pode transportar 7.400 toneladas de carga. É equipado com dois guindastes com 50 toneladas de capacidade cada um, 2 EDVP's e 2 lanchas para transporte de pessoal do tipo LCP. Aeronaves: capaz de operar todos os helicópteros em serviço na MB. Código Internacional de Chamada: PWFZ Tripulação: 405 homens, sendo 21 oficiais e 384 praças (na USN). Tropa Transportada: 341 homens, sendo 29 oficiais e 312 praças (na USN). Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Navio de Desembarque Doca Ceará - G 30, ex-USS Hermitage - LSD 34, é o quinto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado do Ceará. Foi construído pelo estaleiro Ingalls Shipbuilding, em Pascagoula, Mississippi. Foi transferido por empréstimo de cinco anos, com opção de compra, e incorporado em 28 de novembro de 1989. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Asclepiades José Colmerauer dos Santos.
A oficialidade do recebimento do Ceará foi a seguinte:
- CMG Asclepiades José Colmerauer dos
Santos - Comandante - CC Clóvis Loureiro Lima - CT Alípio Jorge Rodrigues da Silva - CT Camilo Lélis de Oliveira
- CT Renato Rodrigues de Aguiar Freire
1990
Em 16 de janeiro, chegou ao Rio de Janeiro, passando a subordinação da Força de Apoio.
Participou da Operação GDBEX-I/90, integrando uma FT Anfíbia composta pelos NTrT Custódio de Mello – G 20, Barroso Pereira – G 16 e Soares Dutra – G 22, e as EDCG Tambaú – L 11 e Guarapari – L 10, além de embarcações do GED, helicópteros da ForAerNav e aviões Tucano da FAB. A GDBEX-I/90 foi realizada em Itaóca-ES, onde o Batalhão Humaitá realizou pela 1ª vez exercícios em nível de Unidade Anfíbia (UAnf), com elementos de Apoio ao Combate e Apoio de Serviços de Combate de unidades da FFE.
1991
Em cerimônia realizada em 18 de janeiro, durante a Operação TROPICALEX-I/91, recebeu do Governador do Estado do Ceará, Dr. Tasso Jereissati, o Pavilhão Nacional e a Bandeira daquele Estado, cujo nome ostenta em sua popa. Na mesma ocasião, o ComemCh, Almirante-de-Esquadra Jelcias Baptista da Silva Castro, entregou em nome da Marinha, a vela do antigo Submarino Ceará ao Governador do Estado. A vela encontra-se exposta à visitação pública em Memorial próprio na Av. Getúlio Vargas.
Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXVII, realizada no litoral de Santa Catarina, integrando a Força-Tarefa 11 sob o comando do ComemCh, Vice-Almirante José Júlio Pedrosa, junto com os CT Pará - D 27, Alagoas - D 36 e Sergipe - D 35. A bordo do Ceara vieram as EDCG Guaraparí - L 10 e Tambaú - L 11, que transportavam equipamentos do Batalhão de Engenharia, além da tropa de desembarque, CLAnfs LVTP 7 e todo o material de apoio usado no exercício. Também estava a bordo o componente aéreo com duas aeronaves UH-14 Super Puma e duas UH-13 Twin Esquilo do Esquadrão HU-2, além de todo o material de “manobra & crash” do qual o navio foi recentemente dotado. Esteve em Santos-SP entre os dias 11 e 16, sendo essa a primeira visita de um Navio de Desembarque Doca ao porto paulista.
1992
Passou por Período de Manutenção Geral (PMG) no AMRJ.
Em dezembro, tomou parte da Operação DRAGÃO XXVIII realizada em Itaóca (ES) junto com a F Independência – F 44, o CT Mariz e Barros – D 26, o S Tupi – S 30, o NDD Rio de Janeiro – G 31, o NDCC Duque de Caxias – G 26 e a EDCG Camboriú – GED 12 (embarcada no Ceará). Estava a bordo do navio um Grupamento de Desembarque composto de elementos de Pelotões do 3º Batalhão de Infantaria de FN (Btl Paissandú) e pelotões dos Batalhões de Viaturas Anfíbias e Viaturas Motorizadas e da Companhia de Carros de Combate. Em termos de material estavam a bordo 5 CLAnfs, 2 viaturas de ApLog, 10 jeeps Bernardini Bandeirante Vitória, 3 caminhões M-34, 4 caminhões Mercedez-Benz, dois CCL EE-9 Cascavél e 3 VBE M-113. O GD tinha efetivo de Companhia Reforçada. As aeronaves embarcadas eram o Super Puma N-7075 e o Esquilo-Bi N-7066, acompanhadas de toda a gama de equipamentos de manobra e crash.
Entre 11 e 14 de dezembro, esteve em Santos-SP, onde junto com a F Independência (capitânia), o CT Mariz e Barros, a Cv Jaceguai (escoteiro) e o S Tupi, que haviam acabado de participar da Operação DRAGÃO XXVIII, tomou parte das comemorações do Dia do Marinheiro.
1993
Participou da Operação ASPIRANTEX-NORTE/93.
Participou da Operação TROPICALEX-NORTE/93.
Participou do exercício Adest CLAnf/BlindEx-93, realizada na região de Maricá-RJ, com o Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf) da Tropa de Reforço. Na parte eminentemente naval foram realizados lançamento e recolhimento dos CLAnf, tanto com o navio sob maquinas como em movimento, controle do Movimento-Navio-para-Terra (MNT) e evacuação aeromédica.
No mês de maio, participou das Operações SUBEX, INTERPORTEX, COSTEIREX-SE-I/93, CLANFEX e GDBEX-I/93. No regresso de uma dessas comissões, em exercício interno de máquinas, desenvolveu a velocidade de 23 nós, por 20 minutos. Esteve em Santos-SP de 8 a 10 de maio.
Entre 10 e 13 de maio, participou da Operacão INTERPORTEX, realizada em São Sebastião junto com o CT Sergipe - D 35, S Riachuelo - S 22, RbAM Almirante Guilhobel - R 25, Tridente - R 22 e Triunfo - R 23 e o NA Trindade - U 16, além de fuzileiros navais do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e do Batalhão de Operações Especiais Tonelero.
Em agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/93, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. A operação contou com a participação do Rio de Janeiro - G 30, União - F 45, Paraíba - D 28, Jaceguai - V 31, Tupi - S 30, entre outros navios. Nessa comissão, efetuou, entre outros exercícios, o lançamento e recolhimento de quatro CLAnf, em alto mar, com pleno êxito. Na ocasião, foram recebidos a bordo o Ministro da Marinha, AE Ivan da Silveira Serpa, o Comandante de Operações Navais e o Comandante em Chefe da Esquadra. Logo depois, dessa comissão, realizou a Operação GDBEX-II/93.
Em agosto, recebeu a Láurea de Distinção de Segurança de Aviação da Marinha.
Participou da Operação RIBEIREX-AM-I/93, quando pela primeira vez, um Navio de Desembarque Doca navegou pelo Rio Amazonas. Como capitânia, da Força Tarefa Ribeirinha, conduziu as operações, também, ao longo da calha do Rio Tapajós. Sua manobrabilidade e sua flexibilidade foram novamente comprovadas, ao navegar em águas de pouca profundidade a fim de lançar aeronaves Super Puma, em desembarques helitransportados. Realizou apoio às populações ribeirinhas e assistência médica, sendo, inclusive, o navio recebedor de baixas, por sua capacidade de enfermaria com 12 leitos e isolamento.
Em setembro, participou da da Operação TEMPEREX/PRATEX 03, juntamente com a Cv Jaceguai - V 31 e o S Tupi - S 30. Foi visitado o porto de Buenos Aires (Argentina).
Em outubro, participou da Operação FERROADA, quando uma aeronave SH-3A Sea King, lançada do convôo do Ceará, afundou com um míssil Exocet AM-39, o casco do ex-CT Mato Grosso - D 34, a 20 milhas de distancia. Durante a comissão, o navio alcançou a marca de 1.300 pousos a bordo.
Participou da Operação DRAGÃO XXVIII.
1994
Em 3 de julho, suspendeu do Rio de Janeiro, para participar da Operação ONUMOZ I/94, integrando o GT-707.3 composto também pela F Defensora - F 41 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, que conduziu parte do pessoal, pertencente ao 26º batalhão de Infantaria Pára-quedista do Exercito Brasileiro e, todo o material logístico do contingente brasileiro da missão de paz em Moçambique (ONUMOZ). O Ceará, seguiu para Beira (Moçambique), onde foi feito o desembarque, enquanto a Defensora e o Almirante Gastão Motta visitaram Capetown (África do Sul), onde o Ceará se juntou, mais tarde, ao Grupo. O Grupo-Tarefa retornou ao Rio de Janeiro em agosto.
Prestou apoio ao Curso expedito para Oficiais de Segurança de Aviação, do CIAAN.
1995
Em janeiro, recebeu a visita do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira.
Em agosto e setembro, participou da Operação UNAVEM III/95, transportando tropas do primeiro escalão do Exercito Brasileiro e do Corpo de Fuzileiros Navais para integrar a Força de Paz da ONU em Angola.
1996
Em janeiro, o Ceará participou da Operação ASPIRANTEX 96, formando Grupo-Tarefa com a F Independência - F 44 e União - F 45; os CT Paraíba - D 28 e Paraná - D 29 e o NTrT Custodio de Mello - G 20, em viagem de instrução para aspirantes da Escola Naval, tendo como convidados cadetes do Exercito, da Força Aérea e Oficiais Alunos do Curso de Engenharia Naval. Foi visitado o porto de Rio Grande-RS.
Em 4 de março, foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Navios Anfíbios (ComEsqdNAnf-1) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinado.
Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação DRAGÃO XXXI, em Itaóca-ES, formando a Força-Tarefa Anfíbia, sob o comando do Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, com as F Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, o NDD Rio de Janeiro - G 31, o NDCC Mattoso Maia - G 28, os NTrT Ary Parreiras - G 21 e Custodio de Mello - G 20, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e os NV Anhatomirim - M 16 e Atalaia - M 17. A Força de Desembarque, foi comandada pelo Comandante da Divisão Anfíbia e a Força de Oposição sob a coordenação do Comandante do 1º Distrito Naval.Também participaram diversas unidades da ForAerNav e aeronaves P-95,RT-26, F-5E e A-1 da FAB. As ações foram acompanhadas pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra e pelo Comandante da Forca de Fuzileiros da Esquadra.
Em 18 de novembro, durante a Operacao DRAGÃO XXXI, realizada em Marataizes-ES, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-1, realizou o 2.000º a bordo, desde a incorporação do navio a Armada em novembro de 1989.
1997
Em 30 e 31 de julho, acompanhado pela F Bosisio, participou da Comissão COMSOL 97, transportando o Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, a Presidente do do Conselho da Comunidade Solidária, Dra. Ruth Cardoso, três professores e vinte e sete estudantes do Programa Universidade Solidária. Foi visitado o porto de Salvador-BA e o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade.
Entre 16 e 18 de setembro, realizou comissão de estagio a bordo com Guardas-Marinha do QAFO-97.
1998
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29, Cv Julio de Noronha - V 32 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.
Entre 23 e 31 de março, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, participou da Operação ADEREX-I/98, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. Da operação participaram também o F Defensora - F 41, União - F 45 e Bosisio - F 48, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, S Timbira - S 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram realizados exercícios com aeronaves A-1 AMX da 1º/16º GAv e o emprego real do armamento. Na chegada a Santos os navios realizaram parada naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Waldemar Nicolau Canellas Junior, que se despedia do Serviço Ativo da Armada.
1999
Em fevereiro, participou da comissão POIT-I/99, junto com o NDCC Mattoso Maia - G 28, transportando material para Ilha de Trindade. Durante a POIT-I/99 foi realizada a maior faina helitransportada da MB, tendo sido transportados cerca de 500 toneladas de carga para ilha.
Em 28 de novembro, completou 10 anos serviço, tendo até aquela data atingido as mas de 122.402.2 milhas navegadas e 654.5 dias de mar.
2000
Em abril, acompanho pelas F Dodsworth - F 47 e F União - F 45, participou da segunda fase da Operação PASSEX, na partida da FT-473 nucleada no NAe Foch - R 99, composta pela F Dusquesne - D 603, NT Meuse - A 607, NO Jules Verne - A 620 e o S La Praya - S 622.
Entre 19 e 24 de abril, participou da Operação CABRALIA-BRASIL 500 ANOS, prestando apoio em virtude das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil na região de Cabrália, Porto Seguro-BA, que contaram com a participação do Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Participou da Operação TROPICALEX I/00.
Entre 06 e 17 de novembro, passou por inspeção extraordinária do Departamento de Inspeção e Assessoria de Adestramento do CAAML.
2001
Em 31 de janeiro, o Comando do 1º Esquadrão de Navio Anfíbios, foi extinto e absorvido pelo Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1), pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.
Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do NDD Ceará, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.
2002
Entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, compondo junto com a F Liberal, o GT 801.2, sob o Comando da 1º Divisão da Esquadra (ComEsqdE-1). No dia 3, embarcou em Santos o Ministro da Defesa (MD) Geraldo Quintão e o Chefe do Estado Maior de Defesa (CEMD), Almirante-de-Esquadra José Alfredo Lourenço dos Santos. No dia 4 a bordo da Liberal o MD acompanhou exercício de tiro sobre alvo da Ilha de Alcatrazes. No dia 5, o MD assistiu o lançamento de dois CLAnf AAV 7 nas proximidades da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), em Niterói.
Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, o Prêmio "Contato-CNTM/1º Esquadrão de Apoio", relativo ao período maio de 2001-abril 2002.
Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO XXI, realizada em águas brasileiras entre Salvador e o Rio de Janeiro em conjunto com a Armada Argentina. Participaram pelo Brasil além do Ceará, a F Constituição – F 42, Bosisio – F 48, o NT Marajó – G 27 e o S Tapajó – S 33, além de uma Cia de Fuzileiros do Btl Paissandú, um Grupo de ComAnf, um DestacMEC e aeronaves da ForAerNav. Pela ARA participaram a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia de San Blas – B 4 e o S ARA San Juan – S 42, uma Cia do BIM 2, e um Destacamento do Tático Buzo. Durante a FRATERNO XXI, foi realizada pela primeira vez uma Operação Anfíbia Combinada em território brasileiro entre as duas marinhas.
2003
Entre 14 e 29 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX I/03, junto com o NAe São Paulo – A 12 (capitania), F Constituição – F 42, F União – F 45, F Rademaker – F 49, CT Pernambuco – D 30, NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tapajó – S 33. Nessa comissão transportou 56 alunos oficiais do 4º ano da EFOMM do CIAGA, tendo visitado o Porto de Salvador-BA entre os dias 23 e 27 de janeiro.
Até dia 25 de julho, havia atingido as marcas de 803.5 dias de mar e 138.558.5 milhas navegadas.
Entre 29 de novembro e 7 de dezembro, participou da Operação UANFEX-03 como capitânia da FT anfíbia, composta também do NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25. A UANFEX-03, realizada em Itapemirim-ES, constou na retirada do grupo de assalto permanecido em território inimigo durante a Operação INCURSEX-03. A Força-Tarefa Anfíbia foi comandada pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e a Força de Desembarque pelo Comandante da Tropa de Desembarque. Os exercícios foram acompanhados pelo ComemCh e pelo CEMA. Além dos navios participaram três He Super Puma e um Esquilo, um destacamento de MEC e do Componente de Combate Terrestre nucleado no BInfFN Payssandú, que contou com o apoio de artilharia, carros lagarta anfíbios, carros de combate, mísseis antiaéreos, engenharia, comunicações, assim como de elementos de apoio logístico, resultando na presença de, aproximadamente, 700 fuzileiros navais na área.
2004
No dia 18 de fevereiro, com o navio atracado na BNRJ foi realizada a cerimônia de assunção ao cargo de Comandante do 1º Esquadrão de Apoio do CMG Francisco José Torres Montenegro.
Em 28 de maio, partiu as 12:00 hs do Rio de Janeiro, como capitânia do GT-705.2 composto também pelo NDCC Mattoso Maia - G 28, F Rademaker - F 49 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 com destino a Port-au-Prince, onde chegou em 15 de junho, como parte da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti – MINUSTAH.
O GT-705.2 foi comandado pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. Foram transportados em conjunto com o Mattoso Maia um total de 143 viaturas e 83 containers e pellets de carga geral, totalizando 3.000 toneladas, incluindo, a bordo do Ceará, 16 viaturas Toyota de 1/2 ton., do Corpo de Fuzileiros Navais, sendo de comunicações e três ambulâncias. As viaturas foram transbordadas do Complexo Naval da Ilha do Governador para bordo do navio, atracado no cais norte da BNRJ, por duas EDCG, sendo uma delas a Guarapari - L 10, através do casamento de rampas. O GT suspendeu do Haiti no dia 20 de junho, ficando o NDCC Mattoso Maia, por mais 25 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz. Nessa comissão foi recebida a maior quantidade de combustível pelo navio em uma mesma comissão, 2.528.000 litros. O Ceará recebeu várias TOM com o Almirante Gastão Motta, o que normalmente não ocorre com navios navios desse porte em operações da Esquadra, onde eles é que reabastecem os navios menores.
2005
Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião-SP e Alcatrazes-SP, integrando o GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pelas F Defensora - F 41 (capitânia) e Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, os NPa Guajará - P 44 e Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM. Visitou o porto de Santos entre os dias 21 e 24 de janeiro.
Entre os dias 20 de junho e 7 de julho, participou da Operação ADEREX II/05 que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador sob o comando geral do ComemCh, VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Os exercícios foram coordenados pelos Comandantes da Div1, CA Sergio Antonio da Conceição Freitas, embarcado no Ceará, e, o da Div 2, CA Carlos Augusto de Sousa. A Força-Tarefa foi composta também pelas F Independência – F 44 (capitania/ComemCh), Greenhalgh – F 46 (capitania/ComDiv2), Rademaker – F 49, Cv Inhaúma – V 30, e o NT Marajó – G 27. Na segunda fase da ADEREX II/05, já em Vitória, juntam-se ao exercício a Cv Jaceguai – V 31 e o CT Pará – D 27. O NPa Gurupi – P 47 e o S Tapajó – S 33 representaram a OPFOR.
Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27, e o S Tapajó - S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.
Entre 10 e 17 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXIV, que teve lugar em águas brasileiras ao largo do Rio de Janeiro. O GT brasileiro foi formado também pela F Defensora – F 41 e S Tapajó – S 33, e o argentino pela F ARA Almirante Brown – D 10, Cv ARA Robinson – P 45 e o S ARA Santa Cruz – S 41. Entre diversos exercícios, foi realizada uma incursão anfíbia completa na área do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia por uma CiaFN e um Destacamento do Btl Tonelero. O exercício também contou com a participação da FAB.
Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44 , Defensora - F 41 e Niterói - F 40, NE Brasil - U 27, Cv Jaceguai - V 31, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.
2006
Em 3 e 10 de janeiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).
Realizou na região de Itaóca-ES a Operação INCURSEX 06, com elementos do GruMec, Btl Humaitá, CLAnsfs AAV-7A1, e VBTT M-113 /M-125 e CC SK-105, esses dois últimos desembarcados pelas EDCGs.
Entre 9 e 14 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXV, que nesta edição foi realizada em águas argentinas, entre Puerto Belgrano e Necochea, integrando o Grupo-Tarefa 709.5, que incluía ainda as F Rademaker - F 49 e Constituição – F 42 e o S Tamoio - S 31. O GT brasileiro, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, CMG Rodolfo Henrique de Saboya, partiu do Rio de Janeiro em 26 de setembro, e escalou em Rio Grande de 29/09 a 02/10. A bordo do Ceará foram os CLAnf, um GptFN composto por uma Cia de fuzileiros navais e um Grupamento de MECs. O Grupo-Tarefa argentino, foi formado pela F ARA La Argentina - D 11, CT ARA Hercules - D 1, Cv ARA Parker - F 44 e Gómez Roca - F 46, NApLog ARA Patagônia - B 1, NA ARA Teniente Olivieri - A 2 e ARA Punta Alta - Q 63 e o S ARA Salta - S 31.e aeronaves da ANA, sob o comandado do Comandante da Division de Corbetas, Capitan-de-Navio Leandro Ramón Gurina. Foi visitada a Base Naval de Puerto Belgrano, de onde zarpou no dia 17, chegando ao Rio de Janeiro no dia 21.
2007
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/1º Esquadrão de Apoio", relativo ao período maio de 2006-abril 2007.
Em setembro participou da Operação ALBACORA, que também envolveram forças do Exército e da Força Aérea sob coordenação do Ministério da Defesa. A Força-Tarefa que participou da Operação era composta pelos NDD Ceará – G 30 e Rio de Janeiro – G 31, o NDCC Mattoso Maia – G 28, o NTrT Ary Parreiras – G 21, as Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, além de unidades aeronavais e de fuzileiros navais. Durante essa operação um fato digno de nota foi que pela primeira vez pernoitaram em um navio de nossa marinha o Ministro da Defesa, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além do Comandante de Operações Navais, do Chefe do Estado-Maior de Defesa, do Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, entre outros, totalizando 17 oficiais generais a bordo.
Em outubro, entrou em Periodo de Manutenção Geral (PMG).
2008
Continuava em Periodo de Manutenção Geral (PMG).
2009
Continuava em PMG.
2010
Continuava em PMG.
2011
Continuava realizando o Período de Manutenção Geral (PMG) iniciado em 2007 e extremamente prejudicado pela falta de recursos financeiros.
Em 10 de julho o navio voltou a ter acessa a sua caldeira de numero 02 o que não ocorria desde a imobilização para PMG.
2014
No período de 11 a 14 de março, o Ceará entrou na fase final de seu Período de Manutenção Geral (PMG), iniciado em outubro de 2007, quando fundeou nas proximidades da Escola Naval para a realização de verificações de seus sistemas e adestramentos para o pessoal das estações de manobra, convés, praças de máquinas e controle de avarias. Em um primeiro momento, de modo a atingir a qualificação necessária para o guarnecimento dos seus postos nas estações, foi dada ênfase aos sistemas de vapor, de geração de energia, propulsão e cumprimento de procedimentos de emergência.
Durante o regresso, para atracação no AMRJ, o Ceará deslocou-se sob máquinas, atingindo 7,5 nós. As próximas etapas serão as Provas de Cais, Inspeção de Segurança e Provas de Mar.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Friedman, Norman. U.S. Amphibious Ships and Crafts: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 2002.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 568, dez. 1990; n.º 569, jan. 1991; n.º 572, abr. 1991; n.º 605, out. 1993; n.º 606, out. 1993; n.º 608, nov. 1993; n.º 611, jan. 1994; n.º 619, jul. 1994; n.º 623, set. 1994; n.º 631, fev. 1995; n.º 644, fev. 1996; n.º 646, abr. 1996; n.º 653, nov/dez 1996; n.º 658, abr. 1997; n.º 664, set. 1997; n.º 665, out. 1997; n.º 673, abr. 1998; n.º 674, mai. 1998; n.º 692, dez. 1999; n.º 707, mar. 2001; n.º 718, fev. 2002; n.º 727, nov. 2002; n.º 766, fev. 2006.
- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 1, Ano XIII, jan/fev/mar 2006.
- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 21, Ano XIV, 2001; n.º 22, Ano XV, 2002; n.º 24, Ano XVII, 2004; n.º 25, Ano XVIII, 2005; n.º 27, Ano XX - 2007
- Folheto Bem-Vindo a Bordo do Submarino Ceará - S 14.
- Colaboração Especial de Paulo de O. Ribeiro (Associação Paulista de Nautimodelismo), e Oficial Aluno Targueta (EFOMM-Rio).
- ALIDE - Agência Linha de Defesa.
- DefesaNet - www.defesanet.com.br (1)
No Nomar n.º 567 de nov. de 1990 aparece como 20/11/1989, o que
provavelmente é a data do Aviso do Ministerial. |
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