1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||
NB Faroleiro Getúlio Lima Classe Santana
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa: 1963
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
109.96 ton (padrão), 173 ton (carregado) Eletricidade: 1 motor gerador de 110V. Velocidade: 10 nós. Raio
de Ação: ? Equipamentos: porão, com capacidade para 8 bóias tipo BL-1 sem mangrulhos e contrapesos, quatro com esses componentes desmontados ou 2 completas e montadas; e pau-de-carga de 2 ton. Código
Internacional de Chamada:
?
H i s t ó r i c o
O Navio Balizador Faroleiro Getúlio Lima, único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Faroleiro Getúlio da Cunha Gomes Lima, Aviso Ministerial n.º 2.059 de 4 de setembro de 1958, nascido na Bahia. Deixou quatro filhos, todos, como o pai, baianos e Faroleiros. Foi construido pelo estaleiro São José, na Ponta da Areia, em Niterói. Foi entregue a Base Almirante Moraes Regoe e incorporado em 1959. Foi seu primeiro comandante (destacado) o 1º Tenente Armando Moraes e Mello Filho, que assumiu em fevereiro de 1959.
De todos os NB classe Santana, foi o que teve vida operacional mais curta.
A primeira guarnição do Faroleiro Getúlio Lima foi a seguinte:
- 1º Ten. Armando Moraes e Mello Filho – Comandante - Mestre Arraes Petronilio Avelino Coelho - Mestre do Navio
- 3º SG-MO José Alexandre de Souza - Condutor-Motorista Amado Ribeiro Rebouças
- Cozilheiro Plácido José da Conceição Filho - Marinheiro Raymundo Albino de Souza - Marinheiro Genario Bispo de Lima
1959
No final dos anos 50 foi usado por algum tempo para transportar licenciados entre a DHN, a Base Almirante Moraes Rego e o Arsenal de Marinha.
Em 28 de agosto, o Memorando n.º 0095 da Diretoria de Hidrografia e Navegação, determinou a transferencia do NB Faroleiro Getúlio Lima do Rio de Janeiro para Salvador-BA, onde seria entregue a Capitania dos Portos da Bahia.
Em 4 de setembro, zarpou com destino a Cabo Frio, onde na ilha Comprida, onde foram recolhidas pedras decorativas, transportadas para o Rio de Janeiro, a fim de ornarem o Museu de Arte Moderna.
Em 22 de setembro, zarpou do cais da BAMR, assistindo os balizamentos e faróis entre o Rio e Salvador. Ainda na viagem de transferencia rebocou a Lancha Balizadora DHN 225 do farol de Abrolhos para Caravelas. Na chegada a Salvador atracou a contrabordo da Cv Forte de Coimbra - V 18.
1960
Levando a bordo o Faroleiro Mario Seixas, Encarregado do Balizamento de Salvador, esteve no farol de Corumbau.
1963
Durante viagem, na qual vinha a reboque do RbAM Triunfo - R 23, foram pegos por violento mau tempo, não resistindo e indo a pique no litoral carioca.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 509, jan. 1986; n.º 692, dez. 1999; n.º 708, abr. 2001. |
||||