1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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RbAM Triunfo - R 3/R 23 Classe Sotoyomo/Tritão
D a t a s
Batimento
de Quilha: 10 de abril de 1945 Baixa (USN): ? Incorporação (MB): 16 de setembro de 1947 Baixa (MB): 11 de outubro de 1985
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
534 ton (padrão), 835 ton (carregado). Eletricidade: ? Tração Estática: ? Velocidade: máxima de 13 nós. Raio
de Ação: ? Código
Internacional de Chamada:
?
H i s t ó r i c o
O Rebocador de Alto Mar Triunfo - R 23, ex-USS ATA 236, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O Triunfo foi construído pelo estaleiro Gulfport Boiler & Welding Works Inc., em Port Arthur, Texas. Foi adquirido pelo Brasil em 22 de abril de 1947, sendo incorporado pelo Aviso n.º 1737 em 16 de setembro de 1947, em cerimônia realizada em Lake Charles, Louisiana. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Otávio José Fernandes.
A oficialidade do recebimento do Triunfo foi a seguinte:
- CC Otávio José Fernandes - Comandante - CT ? - Imediato - 1º Ten. Carlos Borba - 1º Ten. ?
1947
Em 19 de novembro, chegou ao Rio de Janeiro junto com os RbAM Tritão - R 21 e Tridente - R 22.
1958
Em junho participou, junto com as Cv Imperial Marinheiro – V 15 e Solimões – V 24 e os RbAM Tritão – R 21 e Tridente – R 22, da faina de salvamento da corveta Angostura – V 20 que havia encalhado na Praia de Itaipu, Niterói, durante a tentativa de encalhe do N/M “Comboinhas”.
1959
No final de março, junto com o NB Faroleiro Nascimento e a Cv Caboclo - V 19, prestou socorro ao N/M nacional "Santa Helena", que havia encalhado próximo de Conceição de Itanhaém, no litoral paulista, a 30 milhas a sudoeste de Santos, para onde seguia com uma carga de 4.100 t de trigo proveniente da Argentina. O "Santa Helena", ficou encalhado de 17 de março a 16 de abril, e do seu salvamento também participaram a Cv Angostura - V 20 e o Rb Audaz - R 30.
1963
Durante viagem, na qual levava a reboque o NB Faroleiro Getúlio Lima, foi colhido por violento mau tempo, indo o Balizador a pique ao largo do litoral carioca.
1973
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1972.
1974
Integrava o Grupamento Naval do Sul, junto com os AvOc Bauru – U 28, Benevente – U 30, Bocaina – U 32, Cv Imperial Marinheiro – V 15, Bahiana – V 21, RbAM Tritão – R 21 e Tridente – R 22.
1975
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1974.
1976
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1975, tornando-se o primeiro navio de socorro a ganhar esse prêmio por duas vezes consecutivas.
1977
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1976.
Em setembro, completou 30 anos de serviço ativo, tendo atingido até essa data as marcas de 1.433 dias de mar e 246.229 milhas navegadas.
1980
Entre 22 e 28 de abril, realizou sob o comando do Comandante do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), a Operação DEPORTEX, no TEBAR – Terminal Almirante Barroso no porto de São Sebastião, junto com os CT Alagoas – D 36 e Mariz e Barros – D 26, o S Goiás – S 15 além do AvOc Bauru – U 28, e dos RbAM Tridente – R 22 do GrupNavSul e homens do GptFN-RJ do 1 º Distrito Naval.
Prestou socorro ao navio frigorífico M/V "Avanti", de bandeira panamenha e 5.146 dwt, que na travessia Genova - Buenos Aires, na altura da barra de Rio Grande-RS, sofreu violento incêndio na casa de maquinas no dia 31 de julho. A faina de combate ao incêndio se prolongou até o dia 4 de agosto e contou com o concurso de um Grupo de Socorro Externo que foi a bordo a fim de dar combate direto ao fogo. Controlada a situação em mar aberto, o Triunfo rebocou o navio para o interior da barra, atracando-o a uma barranca. O navio que pertencia a Blue Star Line Ltd, foi dado como perda total.
1982
Em setembro, participou da Operação DRAGÃO XVIII, integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh), Vice-Almirante Arthur Ricart da Costa, composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, CT Marcílio Dias - D 25, Santa Catarina - D 32 e Mato Grosso - D 34, NO Belmonte - G 24, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Avila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16, Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22; S Ceará - S 14, NV Araçatuba - M 18 e Abrolhos M 19, e as EDCG Guarapari - L 10, Tambaú - L 11 e Camboriú - L 12, além de um contingente de 2.500 fuzileiros navais.
1983
Entre 20 de junho e 1º de julho de 1983, participou como navio escoteiro da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, junto com unidades da FT-61, que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Sabóia. A FT-61 era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), às F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38. Também participaram como navios escoteiros os NV Aratu - M 15, Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.
1984
No final de julho, participou do desencalhe do Rebocador "Gulf Fleet 20" de bandeira norte-americana, em Maricá, Rio de Janeiro, em conjunto com os RbAM Tridente - R 22 e Almirante Guilhem - R 24.
Entre 16 e 30 de setembro, participou da Operação DRAGÃO XX, foi realizada em Porto Seguro-BA e conduzida por uma Força-Tarefa Anfíbia composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelos CT Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32 e Maranhão - D 33, pelos NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D´Avila - G 28, pelos NTrT Barroso Pereira - G 16, Soares Dutra - G 22 e Ary Parreiras - G 21, pelo NO Belmonte - G 24, pelos NV Anhatomirim - M 16, Atalaia - M 17 e Araçatuba - M 18, e pelas EDCG Tambaú - L 11, Camboriú - L 12 e Guarapari - L 10, além de diversas aeronaves da ForAerNav e embarcações do GED. A Força de Desembarque foi constituída de aproximadamente 5.000 fuzileiros navais e contou com unidades de Comando, Comunicações, Infantaria, Blindados, Artilharia, Reconhecimento Anfíbio e Serviços de Apoio ao Combate. A Força de Oposição foi formada por uma Companhia de Fuzileiros Navais.
1985
Em janeiro, escoltou na área do 1º DN o NAsH Carlos Chagas - U 19, que realizava a travessia Rio de Janeiro - Manaus, onde seria incorporado a FlotAM - Flotilha do Amazonas.
Em 11 de outubro, deu baixa do serviço ativo, sendo submetido a Mostra de Desarmamento em cerimônia realizada no caís da portuguesa no AMRJ. A cerimônia foi presidida pelo CEMA, AE Arthur Ricart da Costa e contou com a presença do CON, AE Luiz Leal Ferreira e do Com1ºDN, VA Valbert Lisieux Madeiros de Figueiredo.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.257.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- Moore, John. Jane's Fighting Ships 1980-1981. London: Jane's Publishing Company Limited, 1980.
- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º Especial, Ano VI, 1985, n.º 22, Ano XV, 2002.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 443, mai. 1980; n.º 448, out. 1980; n.º 482, ago. 1983; n.º 496, out. 1984; n.º 500, fev. 1985; n.º 507, nov. 1985; n.º 535, mar. 1988.
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Jornal A Tribuna de Santos - 28/09/1974.
- Carlos Dufriche - Arquivos Pessoais - e-mail de 01/dez/2009. Agradecimento
Especial ao Comandante Carlos Dufriche, que nos forneceu alguns detalhes
sobre o caso do N/M Santa Helena, em e-mail de 05/03/2007. |
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