1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NB Garnier Sampaio - H 37 Classe River/Amorim do Valle
D a t a s
Batimento
de Quilha: 21 de maio de 1984 Baixa (RN): 1991 Incorporação (MB): 31 de janeiro de 1995
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
630 ton (padrão), 770 ton (carregado). Combustível: 88 toneladas. Eletricidade: 2 geradores diesel G & M Power de 230 kW. Velocidade: máxima de 14 nós. Raio de ação: 4.500 milhas náuticas à 10 nós. Armamento:
nenhum (retirado). Código Internacional de Chamada: PWGS Tripulação: 35 homens, sendo 4 oficiais, 7 sargentos e 24 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Balizador Garnier Sampaio - H 37, ex-HMS Helmsdale - M 2010, é primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído pelo estaleiro Richards, em Lowestoft, Grã-Bretanha. O contrato de compra do Garnier Sampaio, e de seus dois irmãos, mais as quatro Fragatas classe Greenhalgh, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994. Foi incorporado à Armada em 31 de janeiro de 1995, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra, em cerimônia conjunta com os NB Amorim do Valle - H 35 e NB Jorge Leite - H 36, presidida pelo Sr. Rubens Antonio Barbosa, Embaixador do Brasil junto ao Reino Unido, e que contou com a presença do AE Domingos Alfredo Silva, representando o Chefe do Estado-Maior da Armada, além do CA (RN) N.E. Rankin, Comandante Naval da Área de Portsmouth.
1995
Em 19 de maio, chegou ao Rio de Janeiro junto com os NB Amorim do Valle - H 35 e NB Jorge Leite - H 36, atracando no molhe da Ilha Fiscal, na Baia da Guanabara, quando foram transferidos à subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), em cerimônia na qual participaram familiares do Almirante Garnier Sampaio.
1996
Em maio, iniciou a sua conversão de sua função original de Navio-Varredor em Navio-Balizador, realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A conversão consistiu, basicamente, na instalação de um pórtico na popa, de um guindaste a meio navio, ambos com capacidade de 10 toneladas de carga, na instalação de sistema de ar condicionado, na substituição de um MCA e a instalação de protetores para os hélices devido às peculiaridades da Amazônia, como a operação em águas rasas e muitas vezes com troncos semi-submersos, muito comuns nos rios.
1997
Depois de concluir a 1ª fase de sua conversão, o navio foi submetido a 2ª fase realizada no Estaleiro H.Dantas.
Em 14 de novembro, teve sua subordinação transferida da DHN, para o Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), pela portaria n.º 0097/97, do Comandante de Operações Navais (ComOpNav), passando a operar no Serviço de Sinalização Náutica do Norte - SSN-4. No SSN-4 passou a ser empregado na manutenção do balizamento da Barra Norte do rio Amazonas no Amapá, incluindo sinais de grande porte situados em mar aberto e sinais fixos de difícil acesso, assim como no terminal de Ponta da Madeira (Maranhão).
1998
Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/4º Distrito Naval", relativo ao ano de 1997.
2004
O Garnier Sampaio, continua subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do Norte, operando a partir da Base Naval de Val-de-Cães, na área do Com4ºDN.
2005
Nos dias 8 e 9 de outubro, participou dos festejos do Ciro de Nazaré, em Belém.
2006
Em 4 de junho, atracado em Belém-PA, participou das comemorações alusivas ao aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, tendo ficado aberto a visitação.
2007
Em 13 de outubro, participou da romaria do Círio Fluvial de Nazaré. A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré saiu do trapiche do Distrito de Icoaraci, após a realização de uma missa celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Orani João Tempestra, a bordo do navio. Estavam presentes o Comandante de Operações Navais, AE Carlos Augusto V. Saraiva Ribeiro, Comandante do 4ºDN, VA Newton Cardoso e convidados, entre eles, o Vice-Governador do Estado do Pará, Odair Santos Corrêa, o Comandante do I Comando Aéreo Regional, Major-Brigadeiro do Ar Oswaldo Jose de Oliveira e o Comandante da 8ª Região Militar e 8ª Divisão de Exercito, General-de-Divisão Jeannot Jansen da Silva Filho. A romaria ocorreu sob as águas da Baia do Guajará, percorrendo cerca de 24 km até o cais da Escadinha, na Estação das Docas.
2010
No dia 9 de outubro conduziu pela 12ª vez a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, durante as comemorações do Círio de Nazaré, na romaria fluvial entre Iacoaraci e Belém. A bordo do navio, estiveram presentes o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, o Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Rodrigo Otavio Fernandes de Hônkis, a Governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, dentre outras autoridades militares e civis, além de membros da Arquidiocese de Belém. Na ocasião, a imagem da santa foi recebida, a bordo, pelo Comandante da Marinha e colocada em um local de destaque para que todos que participavam da romaria fluvial tivessem a oportunidade de visualizá-la de suas embarcações.
2011
Entre 8 de novembro e 15 de dezembro efetuou o Levantamento Hidrográfico no Rio Pará, a fim de atualizar Cartas Náuticas da região. Durante os 38 dias de comissão, foram coletados dados batimétricos em uma área de mais de 11 mil km2, efetuados rastreios de pontos de interesse e guarnecidas, simultaneamente, duas estações maregráficas. A bordo estavam oito alunos da Faculdade de Oceanografia da Universidade Federal do Pará (UFPA) acompanharam os trabalhos de campo realizados pelo navio e desenvolveram atividades curriculares, como parte da cooperação existente entre o Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4) e a UFPA, que contribui para a formação acadêmica e profissional dos alunos de Oceanografia.
2012
No período de 27 de fevereiro a 9 de março realizou o levantamento hidrográfico do Rio Pará, entre as cidades de Mosqueiro e Soure, a fim de atualizar trechos de Cartas Náuticas.
Dando prosseguimento ao Programa de Levantamentos Hidrográficos para a Bacia Amazônica, durante os 12 dias de comissão, com o emprego conjunto de sua lancha hidrográfica, foram coletados dados batimétricos em uma área de 433 km2. Para isso, as estações maregráficas nas cidades de Mosqueiro e Soure foram reocupadas, sendo efetuada a verificação acurada da posição das réguas utilizadas para medir as marés e os níveis dos rios. Dessa forma, foram aplicadas as correções necessárias às profundidades obtidas, em atendimento às normas então em vigor, e de maneira que as mesmas expressem com maior fidelidade a forma e a grandeza do leito fluvial.
O acesso ao Canal do Quiriri se configura na principal passagem dos navios para o Porto de Vila do Conde-PA e sua profundidade delimita o calado máximo para carregamento dos navios naquele porto. Portanto, a verificação continua de sua navegabilidade reveste-se de extrema importância para a segurança da navegação. Ainda em proveito da comissão, foi recolhida uma das bóias luminosas do Canal do Espadarte, que encontrava-se danificada.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- River class Fleet Minesweppers - www.btinternet.com/~warship/Postwar/Mine/river.htm
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 635, jun. 1995; n.º 647, mai. 1996; n.º 672, jan. 1998; n.º 677, ago. 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 770, jun. 2006; n.º 787, nov. 2007.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha. |
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