1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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RbAM Laurindo Pitta Classe Laurindo Pitta
D a t a s
Batimento
de Quilha: ? Baixa: 199?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
293 ton. (leve) e 514 ton (carregado). Eletricidade: ? Tração Estática: ? Velocidade: máxima de 11 nós. Raio
de Ação: ?
H i s t ó r i c o
O Rebocador de Alto Mar Laurindo Pitta, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem ao Deputado fluminense Laurindo Pitta, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Vickers, Sons & Maxim, Ltd., em Barrow-in-Furness em 1910.
1913
Entre 1º e 3 de abril, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras junto com o Rb Atrevido para raspagem e pintura do fundo.
Entre 6 e 11 de novembro, foi docado junto com o Rb Raimundo Nonato no Dique Santa Cruz na Ilha das Cobras para raspar e pintar o fundo.
Encontrava-se no Rio de Janeiro e em bom estado.
1918
Em janeiro, foi designado para fazer parte da Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), criada para participar da 1º Guerra Mundial, prestando apoio logistico. Era seu comandante o Capitão-Tenente Clodoveu Celestino Gomes.
1922
Em 22 de fevereiro, prestou auxilio ao casco do ex-Paquete Alagoas, que havia sido usado no dia anterior como alvo em exercícios de tiro dos E. São Paulo e Minas Geraes, mas este mesmo não tendo sido atingido veio a soçobrar devido ao péssimo estado do casco e ao mau tempo.
Com o passar do tempo passou a exercer tarefas de rebocador de porto no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e na Base Naval do Rio de Janeiro. Prestou serviço a Marinha até a década de 90.
1998
Em 16 de dezembro, com o apoio da Liga dos Amigos do Museu Naval, foi assinado contrato com o Estaleiro Itajaí S.A., para conversão do navio. A obra com uma duração aproximada de 11 meses, constou da instalação de novos motores de propulsão, equipamentos auxiliares e recuperação da rede elétrica, sendo restaurada a aparência externa que tinha no ano de 1910.
1999
Foi restaurado e convertido no EISA - Estaleiro Itajaí S.A., em Itajaí-SC.
2000
Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40 e o NVe Cisne Branco - U 20. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
2009
Entre 4 de novembro e 15 de dezembro foi submetido a um Periodo Normal de Reparos.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
I m a g e n s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.160.
- Boiteux, Lucas Alexandre. Das Nossas Naus de Ontem aos Submarinos de Hoje.
- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 674, mai. 1998. (1) Laurindo Pitta, era um Deputado fluminense, que defendia no Parlamento o Programa Naval de 1904, de elaborado pela administração do Almirante Júlio de Noronha. |
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