1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Paraíba - D 28 Classe Fletcher (1)
D a t a s
Batimento
de Quilha: 10 de dezembro de 1941 Baixa
(MB):
21 de agosto de 1978
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.050 ton (padrão), 3.050 ton
(carregado). Eletricidade: 2 turbo-geradores G.E. de 350 Kw, 1 gerador diesel de emergência G.M. de 100 Kw. Velocidade: máxima de 35 nós. Raio
de ação: 4.600 milhas náuticas. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-6C; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10; 1 radar de direção de tiro Mk-25 mod.3, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-37 e 1 sonar de casco SQS-29. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 310 homens, sendo 17 oficiais, 10 suboficiais, 56 sargentos 57 cabos e 170 marinheiros. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Paraíba - D 28, ex-USS Bennett - DD 473, foi o quarto navio a ostentar esse nome(2) na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado da Paraíba. O Paraíba foi construído pelo estaleiro Boston Navy Yard, em Boston, Massachussetts. Foi transferido por empréstimo inicial de cinco em Bremerton, Washington, e incorporado em 15 de dezembro de 1959. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Nelson Fernandes.
A primeira oficialidade do CT Paraíba, foi a seguinte:
- CF Nelson Fernandes - Comandante - CC ? - Imediato - CC ? - CC ? - CC ? - CT (IM) ? - CheInt - CT João Baptista Paoliello - CT (MD) ? - CT ? - CT ? - CT ? - CT ? - CT ? - CT ? - CT ? - CT (IM) ?
1961
Em 31 de janeiro, chegou a Recife proveniente do Rio de Janeiro, com ordens de prestar apoio caso fosse necessário, ao Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), no caso do navio de passageiros português "Santa Maria" que foi seqüestrado no Caribe por oposicionistas portugueses e demandava o litoral nordestino.
Em agosto e setembro, realizou comissão ao sul do país, em apoio de fogo ao Comandante do 5º Distrito Naval, em companhia do C Tamandaré – C 12 e do CT Pará – D 27, por ocasião da renúncia do Presidente Jânio da Silva Quadros.
1962
Em setembro, participou da Operação UNITAS III, como capitânia de um GT composto pelos CT Pará - D 27, Paraná - D 29 e Pernambuco - D 30 e os S Humaíta - S 14 e Riachuelo - S 15. Em Recife (PE) reuniu-se com o GT americano formado pelo CT USS Mullinnix - DD 944 (capitânia), F USS Lester - DE 1022 e o S Picuda - SS 382, sob o comando do USCOMSOLANT, CA (USN) John A. Tyree Jr.; e o GT uruguaio formado pelo CT ROU Uruguay - DE 01 e o ROU Artigas - DE 02, que se juntou a FT-76 no caminho para o Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro a FT-76 (Força-Tarefa UNITAS) recebeu a adição do GT argentino composto pelos CT ARA Alte. Brown - D 20 (capitânia), ARA Espora - D 21 e ARA Rosales - D 22 e o S ARA Santa Fé - S 11, na travessia Rio-Montevideo juntouse a FT o NT ARA Punta Medanos - B 11. Prestaram apoio aéreo aeronaves de patrulha P-2V7 Neptune e de transporte R-4Y. Mesmo sem integrar a FT-76 o NAeL ARA Independencia - V 1, também prestou apoio aéreo com suas aeronaves S-2F Tracker. A fase Atlântico da UNITAS encerrou-se na Base Naval de Belgrano, com os navios norte-americanos seguindo para o Estreito de Magalhães onde em Punta Arenas juntou-se aos navios da Armada do Chile.
1964
Em janeiro, participou da Operação DRAGÃO I, a primeira da serie daquela que seria durante varias décadas o mais importante evento de adestramento das forças anfíbias da nossa Marinha. A DRAGÃO I, foi realizada ao sul de Vitória-ES e contou com a participação do NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CL Tamandaré - C 12, CT Paraíba - D 28, Paraná - D 29 e Pernambuco - D 30 e os NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21, além de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral e embarcações do então Grupo Anfíbio, que nos anos 80 era conhecido como GED - Grupo de Embarcações de Desembarque.
1966
Participou da Operação UNITAS VII, que na fase atlântica foi realizada entre os litorais da Argentina, Uruguai e Brasil. A Força-Tarefa brasileira era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia - CA L.G. Döring), pelos CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Paraná - D 29, e Pernambuco - D 30, pelo S Rio Grande do Sul - S 11, NTr Soares Dutra - G 22, NO Belmonte - G 24 e a Cv Imperial Marinheiro - V 15; a FT uruguaia era composta pelos CTE ROU Uruguai - DE 1 (capitânia - CMG (ROU) H. Murdoch) e ROU Artigas - DE 2 e a FT norte-americana, pela FLM USS Leahy - DLG 16 (capitânia - CA (USN) C. J. Van Arsdall) , pelos DE USS Hammerberg - DE 1015 e Van Voorhis - DE 1028 e os S USS Chopper - SS 342 e Requin - SS 481.
Em dezembro esteve em Vitória em GT com o NOc Almirante Saldanha - H 10 e o CT Araguari - D 15 onde participou das comemorações a Semana da Marinha. O GT era comandado pelo Comandante do 2º Esquadrão de Contratorpedeiros, CMG Herick Marques Caminha.
1971
Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro comandado pelo CA Carlos Auto de Andrade, que participou da Operação UNITAS XII. Além do Paraíba integravam o GT o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), os CT Pará - D 27, Paraná - D 29, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32, Amazonas - D 12 e Araguaia - D 14 e os S Rio Grande do Sul - S 11 e Bahia - S 12. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina os CT ARA Almirante Brown - D 20, CT ARA Spora - D 21 e ARA Rosales - D 22, NT ARA Punta Medanos - B 18 e o RAM ARA Diaguita - A 5, pela Armada Uruguaia os Contratorpedeiros de Escolta ROU Uruguai - DE 1 e ROU Artigas - DE 2, e pela Marinha dos EUA os Contratorpedeiros USS MacDonough - DDG 39, USS Bordelon - DD 881, F USS Edward McDonnell - FF 1043 e o Submarino USS Trumpetfish - SS 425.
1972
1973
Em 15 de agosto, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo adquirido em definitivo pela MB.
1975
Em outubro participou da Operação UNITAS XVI junto com o CT USS William V. Pratt - DDG 44 e o SNA USS Skate - SSN 578, entre outros navios brasileiros e americanos.
1978
Em 21 de agosto foi realizada uma cerimônia conjunta com o CT Pará - D 27, sendo submetido a Mostra de Desarmamento e e baixa do Serviço Ativo da Armada.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.197-198.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- Jane's Fighting Ships 1974-1975. London: Jane's Publishing Company Limited, 1975.
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- Claude E. Erbsen, Ensign, USN. All Hands Magazine - USS Mullinnix during Unitas III Exercises of coast of South America 1962 Sailing with South America’s Navies, February 1963.
- Jornal Virginian-Pilot, 18 December, 1962.
- NavSource Naval History - www.navsource.org
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 17, Ano XVIII, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 61 dez. 1966; n.º 462, dez. 1982.
- Colaboração Especial do CMG (RRm) Egberto Baptista Sperling. (1) Os Fletchers eram também conhecidos no Brasil como Tipo 600. (2) Em Tupi, Pará significa "Rio Impraticável". Também é o nome de uma árvore brasileira, da família das rutácias (simarabus versicolor). |
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