1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NaPaCo/NPa Parati - P 13 Classe Cape/Piratini
"Pronto para Ação"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 23 de outubro de
1968
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
105 ton (carregado). Eletricidade: 1 gerador de 40 Kw. Velocidade: máxima de 19 nós, de cruzeiro de 15 nós e econômica de 12 nós. Raio
de ação: 1.000 milhas náuticas
à 15 nós, ou 1.700 milhas à 12 nós (18 dias). Código Internacional de Chamada: PWPR (PXPR) Tripulação: 16 homens, sendo 2 oficiais e 14 praças.
H i s t ó r i c o
O Navio Patrulha Costeiro Parati - P 13, ex-PGM 119, é o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome(1) em homenagem a cidade homônima localizada no litoral do Rio de Janeiro. Foi construído no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, seguindo o projeto da classe Cape, da Guarda Costeira dos EUA. Foi financiado por fundos do FMS - Foreign Military Sales. Teve sua quilha batida em 23 de outubro de 1968, foi lançado ao mar em 19 de outubro de 1970, tendo como madrinha a Sra. Odete Tavares Natividade. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 29 de julho de 1971. Naquela ocasião, assumiu comando, o Capitão-Tenente Antônio Expedito Kazniakowski.
1972
Em 18 de abril, foi incorporada a Flotilha do Amazonas (FlotAM), pelo Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), ao qual estava subordinado.
1974
Foi criado o Grupamento Naval do Norte, desmembrado da Flotilha do Amazonas, pelo Aviso n.º 0373/74 de ??/??/1974, sendo formado então pelas Cv Angostura – V 20, Iguatemi – V 16, Mearim – V 22 e Solimões V 24, e, os NPa Pampeiro – P 12, Parati – P 13 e Piratini – P 10.
1988
Entre 23 e 29 de janeiro, escoltou as Cv Angostura - V 20 e Mearim - V 22, que rebocaram, respectivamente o DFl Almirante Jêronimo Gonçalves - G 26 e a Barca-Oficina Alecrim, de Manaus para Belém.
Em novembro, foi docado para reparos no DFl Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26.
1993
Em 3 de agosto, pela Portaria Ministerial n.º 0489, foi reclassificado de Navio Patrulha Costeiro - NaPaCo, para Navio Patrulha - NPa Parati.
1992
Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força de Oposição a Força-Tatrefa Ribeirinha, junto com elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A FT Ribeirinha 44, era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira, Roraima e Amapá, e o NAsH Carlos Chagas, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém, já Cv Mearim, atuou como navio do Grupo de Controle.
1994
Na primeira quinzena de janeiro, realizou, junto com o NB Tenente Castelo- H 19, visita a Oiapoque-AP
Realizou a comissão CARIBE II, junto com as Cv Solimões - V 24 e Iguatemi - V 16, contribuindo para o estreitamento dos laços de amizade com os paises do norte da América do Sul e Caribe. Foram realizados 25 dias de mar e 5.117,4 milhas marítimas, com visitas operativas aos portos de Caiena (Guiana Francesa), St.Thomas (Ilhas Virgens), Nassau (Bahamas) e Basse-Terre (Guadalupe).
1997
Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
Entre 5 de março e 3 de abril, participou da Operação CARIBE-I/97, integrando um GT composto pelas Cv Solimões - V 24 e Angostura - V 20, pelo NPa Penedo - P 14, subordinado ao Grupamento Naval do Norte, e, pelo NPa Graúna - P 42, do Grupamento Naval do Nordeste. Visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa) com os demais navios do GT.
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.
2001
Em maio e junho, participou da Operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Pedro Teixeira e Amapá e o NAsH Oswaldo Cruz, além de três aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.
Em 29 de julho, comemorou 30 anos de incorporação, tendo atingido as marcas de 2.175 dias de mar e 323.039,6 milhas navegadas, sendo que desde seu 29º aniversario de incorporação até essa data atingiu 117,5 dias de mar e 15.938 milhas navegadas.
Atualmente esta subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GrupNNorte), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.
2006
Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/4º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Belém-PA, junto com os NPa Bocaina e Pampeiro e RbAM Almirante Guilhem.
2008
Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2011
Entre os dias 12 e 20 de julho, durante comissão de PATNAV, participou da buscas aos sobreviventes do naufrágio da embarcação "Diamante Negro", que virou quando fazia a travessia de Chaves, na Ilha de Marajó, para Macapá-AP, com 41 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros. O navio realizou buscas entre Macapá e a Ilha do Bailique. Durante essa comissão PATNAV também participou da apreensão de três embarcações por descumprimento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA).
Entre 19 e 27 de setembro realizou a Operação DUPLA FACE, em apoio ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e ao Ministério da Pesca e Agricultura, a fim de fiscalizar e coibir a pesca irregular na Ilha de Marajó-PA e o cumprimento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário.
Durante as atividades de Inspeção Naval, foram interrogados navios mercantes e inspecionados empurradores e outras embarcações quanto à regularidade da documentação da embarcação e da tripulação.
2012
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
Fonte: Marinha do Brasil
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.199.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Brasilia, SRPM, n.º 530, out. 1987; n.º 536, abr. 1988; n.º 544, dez. 1988; n.º 587, jul. 1992; n.º 616, abr. 1994; n.º 620, ago. 1994; n.º 658, abr. 1997; n.º 660, jun. 1997; n.º 661, jul. 1997; n.º 711, jul. 2001; n.º 712, ago. 2001; n.º 771, jul. 2006. (1) Parati em tupi-guarani significa "Mar Branco". |
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