1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Piauí - D 31 Classe Fletcher (1)
"Pirata do Caribe"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 31 de março de 1943 Baixa (MB): 2 de junho de 1989
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
2.050 ton (padrão), 3.050 ton (carregado). Eletricidade: 2 turbo-geradores G.E. de 350 Kw, 1 gerador diesel de emergência G.M. de 100 Kw. Velocidade: máxima de 35 nós. Raio
de ação: 4.600 milhas náuticas. Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SPS-6C; 1 radar de vigilância de superfície SPS-10; 1 radar de direção de tiro Mk-25 mod.3, acoplado ao sistema de direção de tiro Mk-37; MAGE AN/BLR 1; sistema direção de tiro de torpedos SDTT Mk-27 e 1 sonar de casco SQS-29. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 310 homens, sendo 17 oficiais, 10 suboficiais, 56 sargentos 57 cabos e 170 marinheiros. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Piauí - D 31, ex-USS Lewis Hancock - DD 675, foi o terceiro navio a ostentar esse nome(2) na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado do Piauí e a serra do mesmo nome. O Piauí foi construído pelo estaleiro Federal SB & DD Co., em Kearny, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado em 2 de agosto de 1967.
1968
Suspendeu do Rio de Janeiro, para participar da Operação UNITAS IX, junto com o NAeL Minas Gerais - A 11 e o CT Mariz e Barros - D 26, realizada em Puerto Rico, em conjunto com unidades navais norte-americanas, colombianas, venezuelanas, argentinas e uruguaias, retornado em seguida ao Rio de Janeiro. Pela Marinha dos EUA participaram, entre outras unidades, o NAe USS Randolph - CVS 15, a FLM USS Josephus Daniels – DLG 27, o CT USS Vogelgesang – DD 862, o CTE USS McCloy – DE 1038 e o SNA USS Gato - SSN 615.
1969
Em 6 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro, como capitânia do GT-12.1, sob o comando do CA Joaquim Américo dos Santos Coelho Lobo, para participar das Operações SPRINGBOARD 69 e VERITAS II, realizadas com a U.S.Navy no Caribe. Depois de escalar em Recife-PE e Belém-PA, o GT-12.1, composto também pelos CT Santa Catarina - D 32, Pará - D 27, Paraná - D 29, Mariz e Barros - D 26, Araguari - D 15 e Acre - D 10, NO Belmonte - G 24, NT Marajó - G 27, e, o NTr Ary Parreiras - G 21, chegou a San Juan (Puerto Rico) no dia 21. Retornou ao Rio de Janeiro em 29 de março. O elemento anfíbio, foi constituído por GptOp nucleado em uma CiaFuz do Batalhão Humaitá.
1970
Participou da Operação SPRINGBOARD 70.
1971
Participou da Operação SPRINGBOARD 71.
Realizou comissão de adestramento (Termo de Viagem 041), registrando 1.396,5 milhas navegadas e 6,5 dias de mar, com nenhum porto visitado.
Realizou comissão de adestramento (Termo de Viagem 043), registrando 2.946,4 milhas navegadas e 10,5 dias de mar, com nenhum porto visitado.
Em 18 de outubro suspendeu do Rio de Janeiro para integrar o Grupo-Tarefa brasileiro comandado pelo CA Carlos Auto de Andrade, que participou da Operação UNITAS XII (Termo de Viagem 044). Além do Piauí integravam o GT o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), os CT Pará - D 27, CT Paraíba - D 28, CT Paraná - D 29, CT Santa Catarina - D 32, CT Amazonas - D 12 e Araguaia - D 14 e os S Rio Grande do Sul – S 11 e Bahia - S 12. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina os CT ARA Almirante Brown - D 20, CT ARA Spora - D 21 e ARA Rosales - D 22, NT ARA Punta Medanos - B 18 e o RAM ARA Diaguita - A 5, pela Armada Uruguaia os Contratorpedeiros de Escolta ROU Uruguai - DE 1 e ROU Artigas - DE 2, e pela Marinha dos EUA os Contratorpedeiros USS MacDonough - DDG 39, USS Bordelon - DD 881, F USS Edward McDonnell - FF 1043 e o Submarino USS Trumpetfish - SS 425. O navio visitou o porto de Buenos Aires, de onde suspendeu em 28 de outubro iniciando a perna de volta ao Rio de Janeiro.
1972
Participou da Operação SPRINGBOARD 72.
1973
Em 11 de abril, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo adquirido em definitivo pela Marinha do Brasil.
Participou da Operação SPRINGBOARD 73.
1974
Acompanhado do CT Santa Catarina - D 32, participou da Operação SPRINGBOARD 74.
1979
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/79, junto com Mariz e Barros - D 26, Paraná - D 29, Alagoas - D 36, Espírito Santo - D 38, Riachuelo - S 22 e Marajó - G 27.
1980
Entre setembro e outubro, participou da 2ª Fase da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife-PE, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando do Contra-Almirante Walter Faria Maciel. O GT norte-americano, sob o comando do Contra-Almirante (USN) Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968, USS King - DDG 41, F USS Pharris FF 1094 e pelo SNA USS Snook - SSN 592.
Recebeu a visita de Parlamentares e realizou demonstração no mar junto com o NAeL Minas Gerais - A 11.
1981
(segundo semestre?) Suspendeu do Rio de Janeiro com destino a Santos em exercícios de adestramento formando um GT sob o comando do CA Wilson Mourão Santos, formado pelo Nael Minas Gerais, pelos CT Marcilio Dias, Piauí, Maranhão, Alagoas e Rio Grande do Norte e pelos S Goiás e Riachuelo.
Entre os dias 19 de março e 1º de abril, participou da Operação FASEX II realizada na área marítima compreendida entre Salvador-BA e Santos-SP, integrando uma FT sob o comando do ComenCh, VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora - F 41 e Constituição - F 42, pelos CT Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, e pelos S Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22. Na ocasião foi realizado um desfile naval pelos navios da FT em homenagem ao ComenCh que foi promovido ao posto de Almirante de Esquadra durante essa comissão.
1983
Entre 20 de junho e 1º de julho, participou da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, integrando a FT-61 que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Saboia. A FT-61 também era integrada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitania), pelas F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38. Participaram como navios escoteiros o RbAM Triunfo - R 23 do 1º DN e os NV Aratu - M 15, Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.
1984
Em 10 de maio, atingiu a expressiva marca de 1.000 dias de mar.
Em setembro, realizou exercícios com o NAeL Minas Gerais - A 11, no litoral do Rio de Janeiro.
1985
Entre 1º e 17 de dezembro, integrou o GT que realizou a Operação PINGÜIM, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande-RS. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Defensora – F 41, Constituição - F 42, Liberal - F 43 e União - F 45, os CT Mato Grosso - D 34, Sergipe - D 35, Rio Grande do Norte - D 37, Espírito Santo - D 38, Santa Catarina - D 32 e Alagoas - D 36, os S Amazonas - S 16, Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22, o NT Marajó - G 27, NSS Gastão Moutinho - K 10 e o NO Belmonte - G 24. Também participaram do exercício aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em 13 dezembro, esteve em Santos-SP integrando um GT composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), a F Liberal - F 43, os CT Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro, presididas pelo ComemCh VA Hugo Stoffel.
1986
Entre 17 e 21 de março, participou da Operação COSTEIREX-SE I, na área do Terminal Almirante Barroso em São Sebastião. O operação foi realizada sob a coordenação do Comando do 1º Distrito Naval, e contou com a participação do NDCC Duque de Caxias - G 26, CT Alagoas - D 36, RbAM Tritão - R 21 e Tridente - R 22, S Riachuelo - S 22, GptFNRJ e CPSP.
1987
Entre 12 e 21 de maio, participou da Operação ADEREX II/87 integrando um GT sob o comando do CA Milton Marciano, composto pelos CT Rio Grande do Norte – D 37, Maranhão – D 33 e Santa Catarina – D 32 e pelo NO Belmonte – G 24, que prestava apoio logístico. Foi visitado o porto de Vitória-ES.
Entre 27 de outubro e 6 de novembro, participou da Operação ADEREX IV/87, formando Grupo-Tarefa junto com os CT Mariz e Barros - D 26, Mato Grosso - D 34 e Alagoas - D 36. Durante a comissão o GT foi alertado pelo 1º DN que o B/P "Itatiaia" estava desaparecido ao sul da área compreendida entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio. No dia 6 de novembro, o "Itatiaia" foi localizado e o Alagoas prestou socorro aos dois tripulantes que estavam a bordo. Durante as buscas foi encontrado na mesma área o veleiro "Anelo", que também estava perdido e seus tripulantes receberam o socorro do Mariz e Barros.
Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, AE Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros – D 26, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; S Riachuelo – S 22; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10, Tambaú – L 11 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.
Em 13 de dezembro, acompanhado pelo CT Marcilio Dias - D 25, participou das comemorações do Dia do Marinheiro em Paranaguá.
1988
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Alagoas, integrando a Força-Tarefa 10, sob o comando do ComenCh, Vice-Almirante José do Cabo Teixeira de Carvalho. Participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, os CT Marcilio Dias - D 25, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38, o NDCC Duque de Caxias - G 26, o NTrT Custodio de Mello - G 20, o NT Marajó - G 27 e os S Humaitá - S 20, S Riachuelo - S 21 e S Goiás - S 15. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE.
1989
Participou da Operação ADEREX-I/89, sua última comissão no serviço da Armada, quando hasteou o Pavilhão de Capitânia da Esquadra.
Em 2 de junho, deu baixa do serviço ativo, sendo submetido a Mostra de Desarmamento na Base Naval do Rio de Janeiro, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Mário César Flores. Em quase vinte e dois anos de serviço na MB, atingiu as marcas de 327.533 milhas navegadas e 1.251 dias de mar. Teve 19 comandantes.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.206.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001.
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assesoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.
- Jane's Fighting Ships 1974-1975. London: Jane's Publishing Company Limited, 1975.
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- Revista Segurança & Defesa, Rio de Janeiro, Contec Editora, N.º26/1989.
- NavSource Naval History - www.navsource.org
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 448, out. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 482, ago. 1983; n.º 496, out. 1984; n.º 509, jan. 1986; n.º 512, abr. 1986; n.º 527, jul. 1987; n.º 533, jan. 1988; n.º 534, fev. 1988; n.º 535, mar. 1988; n.º 550, jun. 1989.
- Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro, SDGM, n.º 10/12, out/dez 1981.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, N.º 36, 1988. (1) Os Fletchers eram também conhecidos no Brasil como Tipo 600. (2) Em tupi, Rio dos piaus. |
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