1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
Almirante Francisco Pereira Pinto Barão de Ivinheima
O Almirante Francisco Pereira Pinto, era filho de José Pereira Pinto e de Dona Maria Genoveva Souto Maior Pereira Pinto, nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de maio de 1817.
Admitido na Marinha Imperial do Brasil, como Aspirante a Guarda-Marinha, em 25 de abril de 1826 (com apenas 9 anos de idade por lhe ter sido dispensada a idade); Guarda-Marinha, em 6 de abril de 1828; 2º Tenente, em 28 de julho de 1833; 1º Tenente, em 7 de setembro de 1837; Capitão-Tenente, em 8 de dezembro de 1839; Capitão-de-Fragata, em 2 de dezembro de 1854; a Capitão-de-Mar-e-Guerra, em 2 de dezembro de 1856; Chefe-de-Divisão, em 2 de agosto de 1863; Chefe-de-Esquadra, em 28 de dezembro de 1875; e Vice-Almirante, graduado, em 1º de dezembro de 1882; Vice-Almirante, efetivo, em 3 de maio de 1883 e reformado em 30 de dezembro de 1889.
Comandou: os Patachos Dois Irmãos e Pojuca; Canhoneira Taquari; Brigue Andorinha; Brigue-Escuna Berenice; o Vapor Apa; Corvetas Bahiana e Nichteroy e a Fragata Amazonas; a Estação Naval do Rio de Janeiro, e do Maranhão e a de Montevideo.
Dirigiu: a Escola de Marinha, e, interinamente, o Hospital de Marinha. Foi, ainda, Inspetor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Tomou parte na Guerra dos Farrapos. Embarcou na Fragata Constituição, capitânia da Esquadra que foi a Nápoles buscar a futura Imperatriz do Brasil.
Tomou parte ativa no ataque e captura de Paissandú.
Foi foi galadoardo com os seguintes títulos e condecorações: Cavaleiro da Ordem de Cristo, 1845; Moço Fidalgo da Casa Imperial, 1846; Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz, 1851; Comendador da Ordem de Cristo, 1865; Barão de Ivinheima, 1873; Medalha da Campanha do Paraguai, 1870; Membro Efetivo do Conselho Naval, 1875; Membro do Coselho de Guerra, 1882; Veador da Casa Imperial, 1886; Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz, 1886; Grã-Cruz da Ordem da Coroa de Malta, da Itália, 1888. - Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955. |