1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CT Greenhalgh - M 3/D 24 Classe Marcílio Dias ou M
D a t a s
Batimento
de Quilha: 8 de maio de 1937
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.500 ton (padrão), 2.314 ton
(carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 36.5 nós. Raio
de ação: 6.000 milhas náuticas
a 15 nós. Sensores: ? Código Internacional de Chamada: PWGH Tripulação: 210 homens. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro Greenhalgh - M 3, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh, morto heroicamente na Batalha Naval de Riachuelo em 11 de junho de 1965. O Greenhalgh foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, seguindo o projeto da classe norte-americana Mahan. Teve sua quilha batida em 8 de maio de 1937, e incorporado em 29 de novembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Ernesto de Araújo.
1944
Em 2 de julho, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelos CT Marcilio Dias - M 2 e Mariz e Barros - M 1, pelo C USS Omaha - CL 4 e dois CT norte-americanos encarregados de escoltar o 1º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General W. A. Mann - AP 112. Em 13 de julho, se juntou a esse GT em Gibraltar o USS Kearny - DD 432.
Em 26 de julho, repeliu com ataque o submarino alemão U-861 ao largo de Cabo Frio.
Em 16 de agosto, já sob o comando do CF Ary Rongel, teve contato com um submarino inimigo.
Escoltou o 2º Escalão da FEB para o TO Italiano.
Recolheu sobreviventes de um bombardeiro B-17 Flying Fortess a 500 milhas do litoral do nordeste.
1945
Em 8 de fevereiro, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelo CT Mariz e Barros - M 1 e pelo C USS Marblehead - CL 12, encarregado de escoltar 5º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General M.C. Meigs - AP ???.
Durante a Guerra participou de oito missões de escolta e de três missões de apoio ao transporte aéreo.
Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Greenhalgh, assim como o Marcilio Dias - M 2 e o Mariz e Barros - M 1, à 1ª Flotilha de Contratorpedeiros.
1948
Em março, participou de um exercício de desembarque junto com os CTE Beberibe - Be 2 e Bocaina - Be 8, transportando uma Companhia de Desembarque reforçada, comandada pelo CT (FN) Fineas Alves Carneiro, que incluía pessoal do Exercito operando lança-chamas, equipamento que não fazia parte da dotação de nossa força anfíbia. Esse exercício de demonstração foi o único realizado na década de 40 e ocorreu na Ilha de Pompeba, na Baia de Sepetiba. É interessante notar que a tropa foi desembarcada por lanchas que pertenciam aos Encouraçados Minas Geraes e São Paulo, conhecidas como "Bois".
1950
Em 7 de novembro, sofreu um grave acidente na praça de caldeiras, em virtude do rompimento de um tubo de vapor superaquecido, causando a morte do Encarregado de Maquinas CC Antonio Marriog de Mello, do 1º Sargento Manuel Barbosa Tinoco e do Marinheiro Max Schramm, e causando graves queimaduras em outros tripulantes.
1953
Em 31 de janeiro, foi formado o Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comesqd-CT-1), constituído pela 1ª Divisão, com os CT Greenhalgh - D 24, Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26 e pela 2ª Divisão com os CT Acre - D 10, Amazonas - D 12, Apa - D 13 e Araguaia - D 14.
1965
Em 9 de abril, teve baixa do serviço ativo da Armada.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.113.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira 1940-2000. Rio de Janeiro. 2001.
- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.
- O Anfíbio - Revista do Corpo de Fuzileiros Navais. Rio de Janeiro, Assessoria de Relações Publicas do CGCFN, n.º 22, Ano XXIII, 2003.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 549, mai. 1989; n.º 597, jan. 1993; n.º 630, fev. 1995; n.º 632, mar. 1995. |
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