1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Almirante

João Mendes Salgado

Barão de Corumbá

O Almirante João Mendes Salgado, era filho de João Mendes Salgado e de Dona Sabina Joaquina da Fonseca, nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de março de 1832.

Entrou para Marinha Imperial do Brasil, como Aspirante a Guarda-Marinha, em 10 de março de 1844; Guarda-Marinha, em 25 de novembro de 1850; 2º Tenente, em 22 de fevereiro de 1853; 1º Tenente, em 2 de dezembro de 1857; Capitão-Tenente, em 2 de dezembro de 1866; Capitão-de-Fragata, em 12 de abril de 1868; Capitão-de-Mar-e-Guerra, em 2 de dezembro de 1869; Chefe-de-Divisão, em 31 de dezembro de 1880; Chefe-de-Esquadra, em 3 de dezembro de 1887; Vice-Almirante, 5 de maio de 1890.

Comandou: Canhoneiras Anhambaí, Iguatemi, Tietê, Henrique Martins; Encouraçado Brasil; Divisão Naval do 3º Distrito; Encouraçado Sete de Setembro; e a Divisão Naval de Evoluções.

Participou da Guerra contra Oribe e Rosas. Naufragou na Corveta D. Isabel. Participou da Campanha contra o Governo do Paraguai, sobresaindo-se em Itapiru, Curupaiti, Humaitá e Angostura, onde foi ferido.

Foi Secretário e Ajudante-de-Ordens do Conde D'Eu, 1869-1870; Vice-Diretor da Escola de Marinha, 1878; Diretor do Colégio Naval, 1879; Ajudante-General da Armada, 1886; Comandante-em-Chefe da Esquadra, 1889.

Possuia os seguintes galardões: Medalha de Plata da Campanha do Rio da Plata, 1852; Medalha Humanitária de 2ª classe, 1865; Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz, 1867; Oficial dea Imperial Ordem do Cruzeiro, 1867; Comendador da Ordem de Cristo, 1867; Medalha de Mérito, 1869; Comendador da Imperial Ordem da Rosa, 1871; Oficial da Legião de Honra, 1876; Comendador da Ordem de São Bento de Aviz, 1886; Grande Oficial da Ordem da Coroa da Itália, 1887; Grã-Cruz da Imperial Ordem de São Estanislau da Rússia, 1888, Barão de Corumbá, 1888; e a Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz, 1890.

Faleceu no Rio de Janeiro em 30 de julho de 1894.

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.